30.7.09

Cartilha: Resíduos de Serviços de Saúde do DF

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal - SLU/DF lançou uma cartilha de orientações técnicas sobre o gerencimento dos resíduos de serviços de saúde no DF.

Segundo o documento,
todo estabelecimento de saúde deve elaborar uma estrutura favorável ao gerenciamento de seus resíduos. Para tanto é necessário um diagnóstico inicial, ou seja, conhecer as características do estabelecimento, tais como: atividades desenvolvidas, estrutura física, resíduos gerados, avaliação de risco, etc.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é único, mesmo em estabelecimentos com as mesmas atividades. Grande parte das informações necessárias ao roteiro de elaboração do PGRSS vem, portanto, das análises da situação existente, obtidas no diagnóstico.

O PGRSS deve ser um documento
dinâmico, podendo sofrer mudanças ou até mesmo substituição do plano inicial, no decorrer da pesquisa, diagnóstico, implantação e monitoramento, adaptando-se às mudanças de tecnologias, alteração de estrutura física, administrativa, atividades desenvolvidas no estabelecimento e alterações de legislações.

Os estabelecimentos particulares terão até o mês de setembro de 2009 para se adequarem à nova legislação.

Conheça a Cartilha: Resíduos de Serviços de Saúde clique aqui

Ibram firma convênio com a UnB para o controle da qualidade do ar no DF

O Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) firmou, nesta quarta-feira, 29 de julho, convênio com o Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB). O Laboratório de Monitoramento e Controle Ambiental em Transportes (Lamcat), que integra o Ceftru, utilizará as estações de monitoramento do governo do DF e da UnB para produzir pesquisas, relatórios e levantamentos de dados semanais sobre a qualidade do ar no Distrito Federal. Essas informações serão usadas para subsidiar as políticas públicas elaboradas pelo órgão ambiental.

“O Ibram tem dificuldade de coletar informações sobre poluição sonora e do ar, principalmente por falta funcionários e equipamentos. A partir do convênio, a UnB entra com o conhecimento para motivar políticas públicas”, afirmou o presidente do órgão ambiental, Gustavo Souto Maior. Atualmente, das nove unidades do Ibram, apenas duas localizadas na Fercal funcionam — as da Rodoviária do Plano Piloto e do Centro de Taguatinga passam por manutenção e as outras estão desativadas. A parceria, com duração de dois anos, garante um repasse de R$ 993 mil para a UnB.
Centro de operações para a coleta e análise das informações do Ceftru, o Laboratório de Monitoramento e Controle Ambiental em Transportes (Lamcat), além de medir o nível de poluição (produzida por veículos e fábricas), cuidará da reforma e manutenção das nove estações do Ibram. Para o chefe do laboratório, Felipe Azevedo, faltam dados detalhados sobre as causas e os efeitos de níveis elevados de poluentes para a saúde humana. “A partir dessas informações, poderemos propor soluções”, garante Azevedo.

Fonte: Correio Braziliense / IBRAM

Gestão dos Parques do DF pode ser feita por parceria com empresas e comunidade

Ao assumir a gestão ecológica do Distrito Federal, há pouco mais de um ano, o Instituto Brasília Ambiental aceitou um desafio árduo: recuperar e manter os parques de toda a região. Dedicação não tem faltado. O problema é que o orçamento destinado ao meio ambiente no DF abocanha apenas 0,2% da verba total do GDF. Além de pouco, o dinheiro ainda é dividido entre várias atividades que ficam sob a responsabilidade do órgão ambiental. Para driblar as dificuldades financeiras, o plano é apelar para a comunidade e para empresas interessadas no assunto.
Segundo o diretor de parques do Ibram, Luiz Otávio Campos, o DF possui 69 parques. Destes, 27 serão repassados às administrações regionais por não apresentarem atributos naturais como mananciais, áreas verdes ou de proteção ambiental. A primeira área devolvida foi o Parque Sarah Kubitschek – popularmente conhecida como Parque da Cidade -, que já está sob os cuidados da administração de Brasília desde outubro de 2008. O mesmo deve acontecer em todas as cidades do DF. “São espaços urbanos que podem ser usados para lazer, esportes e cultura. Não é da ossada do Ibram cuidar de áreas assim”, explicou Luiz Otávio.
Nas outras 42 áreas restantes a ordem é agir mais e gastar menos. Para isso, o Instituto já começou a criar Comitês de Implantação de Parques. São grupos formados por voluntários da comunidade que se propõem a estudar os espaços verdes e planejar investimentos futuros e melhores formas de manutenção. “A intenção é ouvir a população para saber de que forma querem usufruir dos lugares que possuem”, disse o diretor. “Assim saberemos o que cada parque permite, o que a população sugere e o que podemos fazer”.
Há algum tempo, o órgão iniciou também um trabalho que envolve parcerias público-privadas por meio do programa Abrace um Parque. O objetivo é traçar gestões compartilhadas e trair investimentos de empresas particulares na recuperação e posterior manutenção de áreas degradadas. Em troca, as organizações poderiam usar o espaço para promoção dos serviços prestados. Até o momento foram fechadas nove parcerias do tipo. Entre elas com as empresas, Gontijo, Direcional Canário Engenharia LTDA, o Instituto de Permacultura, Instituto de Holística Universal e mais.
Fonte: Tribuna do Brasil

ADASA define 22 pontos de captação de água por caminhões pipa no DF

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico – ADASA definiu 22 pontos no Distrito Federal onde os caminhões pipas podem retirar água de rios e córregos. Para isto, eles têm de ter licença (outorga) fornecida pela Agência, conforme determina a Lei Distrital 2.725, de junho de 2001, que institui a política de Recursos Hídricos do Distrito Federal. Quem se apropria da água sem outorga, pode sofrer penalidades, que vão desde a notificação, advertência, multas de R$ 10 mil (podendo ser superior se houver agravantes), apreensão do veículo e detenção do motorista.

A outorga do direito de captação de água deverá estar sempre presente no caminhão. Quem estiver transportando água adquirida da CAESB deverá portar o “ticket” fornecido pela empresa. O documento fornecido pela ADASA contém a indicação da placa do caminhão e a vazão máxima permitida para captação por dia, além dos pontos liberados.

Ao pedir a outorga, os usuários assumem uma série de obrigações: só utilizar a água para a finalidade permitida (terraplanagem, obras, irrigação, etc); proteger as margens dos córregos onde faz a captação; obter autorizações ambientais; e, suspender a captação quando não for mantida a vazão mínima no córrego.

A ADASA não autoriza o uso de caminhão pipa com a finalidade de fornecimento de água para consumo humano, que só é admitido quando o veículo passar por uma vistoria na vigilância ambiental , ser certificado para o serviço e adquirir água tratada pela CAESB.

A Agência iniciou o processo de regulação e regularização dos usuários de águas superficiais em 2006, com a identificação dos locais que seriam passíveis de serem utilizadas as captações. Os 22 pontos autorizados pela ADASA encontram-se determinados em mapa, com as respectivas coordenadas. A CAESB fornece serviços de captação e distribuição com ônus financeiro para os usuários em Sobradinho, Lago Norte, Ceilândia e SIA.

Conheça o Mapa dos 22 pontos permitidos clique aqui

Fonte: ADASA

28.7.09

Obras da EPTG impactam o Córrego Guará

Há menos de um mês após o início das obras de ampliação da rodovia, já se pode perceber o impacto ambiental causado pela ação de tratores, escavadeiras e caminhões utilizados para transportar materiais de construção no leito do córrego Guará, que passa por baixo da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), no Guará. Apesar da concessão de licença prévia pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da licença de instalação pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), as obras no local preocupam moradores e ambientalistas.

A licença prévia para a realização das obras foi concedida pelo Ibama, em abril do ano passado, e o processo foi transferido para o Ibram após a publicação do decreto que determinou a mudança da competência de emitir licenças ambientais para o órgão de fiscalização ambiental do DF.
A licença possui 45 condicionantes e prevê a compensação ambiental no valor de R$ 1,240 milhão. A licença diz que “na fase de execução das obras deverão ser adotadas todas as medidas de acompanhamento e práticas preventivas e corretivas ambientalmente adequadas, preconizadas nas normas técnicas atualmente vigente”.

Outra condicionante diz que governo do DF deve estabelecer “sinalização rodoviária específica para a diminuição dos riscos de atropelamento da fauna silvestre, fazendo alusão à localização daquela unidade de conservação no trecho dentro da Reserva Ecológica do Guará, próximo da Área de Proteção Permanente (APP) do Córrego do Guará”, e determina que “o sistema de drenagem da rodovia deverá ser periodicamente inspecionado, de forma a verificar se os dispositivos de dissipação de energia e contenção de sedimentos estão cumprindo a finalidade de evitar o desenvolvimento de processos erosivos e de proteger os cursos d'água localizados na área de influência do empreendimento”.
Outra condicionante diz que o GDF deve “cumprir integralmente todas as medidas propostas no Relatório de Controle Ambiental (RCA) apresentado. A recuperação da área degradada deverá ser realizada não ao final do projeto, mas simultaneamente ao término das várias etapas”.

Fonte: Tribuna do Brasil

27.7.09

Ambiente do Meio completa 2 anos

Derrube qualquer tipo de preconceito que não te deixe caminhar

Derrube qualquer tipo de lei que te não te deixe proteger
Derrube qualquer tipo de interesse que não te deixe conquistar
Derrube qualquer tipo de barreira que não te deixe pesquisar
Derrube qualquer tipo de economia que não te deixe preservar

Derrube qualquer tipo de informação que não te traga conhecimentos

Crie uma nova Nação que dê Ordem ao Progresso

Crie uma nova Geração que deixe Verde teu Planeta

Invista em sonhos

Invista em publicidade que eduque

Invista na educação que torne mais humanos pensamentos e atitudes

Tome uma atitude! Esta é a nossa forma de Transformar: Rede de Conhecimentos
Dois anos auxiliando no desenvolvimento sustentável com informações de qualidade.

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23.7.09

Compensação voluntária para biodiversidade terá projeto piloto no Brasil

O Brasil deve sediar um dos projetos piloto do Programa de Negócios e Compensações para a Biodiversidade (Business and Biodiversity Offsets Program - BBOP), mecanismo diferenciado de avaliação do impacto ambiental que busca zerar a pegada ecológica, mas que também abrange questões econômicas e sociais. O setor privado, responsável pelo empreendimento, assume voluntariamente as medidas compensatórias e de mitigação, a fim de assegurar que não haverá perdas para a biodiversidade em suas atividades, com ganhos em função da responsabilidade socioambiental. A recuperação da área impactada é o resultado final esperado.

Segundo a secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey, o processo, que já foi implementado em vários países, deverá ser feito de maneira a considerar as características próprias dos biomas brasileiros, que contam com o maior número de áreas protegidas e o maior programa de proteção do planeta, mas necessitam de ações que devem ser implementadas de forma integrada.

Maria Cecília participou, no início de julho, de um encontro em Paris onde foram debatidas as bases e os modelos de compensação do BBOP aplicados à área de mineração. O programa é administrado pela Conservação Internacional (Conservation International - CI ) e pela Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (Wildlife Conservation Society - WCS), e está entrando em sua segunda fase, na qual deve ser ampliado para outras atividades econômicas.

Também participaram do encontro na França organismos internacionais que vêm dando apoio financeiro e técnico às políticas ambientais brasileiras, como o Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility -GEF) e o banco alemão de cooperação KFW. Os modelos de compensação - encampados por mais de 600 grandes empresas mundiais preocupadas com responsabilidade socioambiental - são voltados para beneficiar, além dos empreendedores, as populações envolvidas e o mercado. Os offsets, como são conhecidos, trabalham com intervenções positivas de manejo, interrupção da degradação em curso e prevenção de perdas ambientais futuras.

OECD - Em rodada de reuniões paralelas, Maria Cecília discutiu também os mecanismos de financiamento da conservação da biodiversidade na Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (Organization for Economic Cooperation and Development - OECD). Segundo ela, foram debatidos vários instrumentos para que se construa um mercado para biodiversidade, a exemplo do mercado de carbono. Alguns deles apontam para iniciativas da empresa privada no sentido de adotar, além de novas áreas de proteção, espécies determinadas da flora ou fauna ameaçadas de extinção, bem como seus habitats. Para a secretária, embora o Brasil seja considerado o país mais avançado em políticas para a conservação, é importante ampliar o leque de opções que possam trazer benefícios para a biodiversidade.

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Fonte: MMA / Envolverde / Meio Filtrante

22.7.09

MP embarga obras habitacionais no Núcleo Rural Monjolo - DF

Casas de programa habitacional foram erguidas sem licença ambiental e em APP Barracos de madeira, lixo, poeira, falta de transporte público e de saneamento básico. Este é o cenário onde vivem 28 famílias transferidas do Setor de Chácaras Santa Luzia, na Estrutural, para o Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas, em julho do ano passado. A transferência foi realizada pela Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seapa), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab), com o objetivo de disponibilizar uma área para o desempenho de atividades agrícolas.
No mês passado, a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) moveu ação civil pública determinando a suspensão imediata das obras no Núcleo Rural Monjolo, após constatação de que as construções eram erguidas sem licença ambiental e sobre Área de Preservação Permanente (APP).
Após a ação na Justiça, a Prodema publicou, com apoio da Procuradoria Geral de Justiça do DF, recomendação determinando a paralisação das obras até a emissão da licença de instalação. Recomendou-se também a fiscalização da área para impedir novas ocupações, retirar os moradores em situação irregular, demolição das construções erguidas em Área de Preservação Permanente, remoção do entulho para local indicado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a recuperação das áreas degradadas pela realização das obras.
O documento, de autoria da promotora Marta Eliana de Oliveira, afirma que "a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal estão promovendo, sem a obrigatória licença ambiental, o assentamento de famílias removidas da Vila Estrutural nas chácaras 1, 2, 19 e 20 do Núcleo Rural Monjolo, onde estão sendo erguidas obras em área de preservação permanente (APP), em flagrante descumprimento às leis ambientais, inclusive com a prática, em tese, de crimes ambientais".
Moradores poderão ser removidos
O assessor da Superintendência de Gestão de Áreas Protegidas do Ibram, Paulo César Magalhães, explica que após a conclusão de estudo o Ibram avaliará o documento e poderá solicitar a remoção de algumas famílias do local. "Caso as famílias estejam ocupando áreas protegidas por lei, o governo terá que transferir essas pessoas para outros locais", afirmou.

Fonte: Tribuna do Brasil

BNDES lança mecanismos de financiamento para apoiar setor ambiental

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou novos mecanismos de financiamento destinados a apoiar iniciativas no setor ambiental. A partir de agora, o Cartão BNDES poderá financiar diagnósticos ambientais e serviços de certificação para sistemas de rastreabilidade, enquanto o BNDES Florestal apoiará o reflorestamento, a recuperação e o uso sustentável das matas.

O banco de fomento também anunciou a criação da Compensação Florestal, que financiará a regularização do passivo de reserva legal em propriedades rurais destinadas ao agronegócio; a criação do BNDES Mata Atlântica, que se constitui em apoio financeiro não reembolsável para projetos de reflorestamento de espécies nativas desse bioma; e a abertura do FIP Florestal, um fundo de investimento para participação acionária em empresas ou empreendimentos com foco em ativos florestais.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ressaltou que essas novas linhas já estão disponíveis e afirmou que não há teto orçamentário para desembolsos. Segundo ele, para a Compensação Florestal, por exemplo, foram alocados R$ 300 milhões até 2012, mas, caso seja necessário, mais recursos poderão ser alocados.

Além dessas novas modalidades, o banco de fomento já disponibilizava diversas linhas e mecanismos para frigoríficos e pecuaristas. O Cartão BNDES financia equipamentos utilizados na implementação de sistemas de rastreabilidade do gado, enquanto a Linha Inovação e o Funtece financiam inovações tecnológicas para o setor. Além destes, a Linha Meio Ambiente apoia projetos para controle de poluentes, sistemas de gestão ambiental e certificações; o PMAE financia a modernização dos órgãos ambientais estaduais e a regularização fundiária; e o Propflora apoia o plantio comercial e a recuperação de florestas.

No ano passado, o banco de fomento destinou R$ 6 bilhões para o setor de frigoríficos e pecuaristas, incluindo as participações acionárias. Para Coutinho, as novas formas de financiamentos e as exigências anunciadas para a concessão de crédito para o setor contribuirão para reduzir o passivo ambiental causado pela expansão da pecuária.

Fonte: Valor Online / O Globo

Arquitetura bioclimática de edifícios promete reduzir consumo de energia em até 50%

A Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançaram nesta quinta-feira, 2/7, em São Paulo, a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos. Receberam a etiqueta – simbolizada por uma placa de aço em tamanho A4 – uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) em Curitiba, e os projetos da sede administrativa da CEF em Belém (PA); da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), em Criciúma; da Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça (Fatenp), em Nova Palhoça (SC); e do Laboratório da Engenharia Ambiental (Cetragua) da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. A cerimônia foi realizada na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP).

Para o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, o lançamento da etiqueta de eficiência energética para edificações, numa parceria entre a Eletrobrás/Procel e o Inmetro, é um momento muito importante no caminho da conscientização da sociedade brasileira de que o futuro do planeta passa pelo uso racional da energia elétrica. “Estamos dando esse passo hoje porque o Procel já avançou muito, mas precisamos evoluir ainda mais. Nós estamos investindo, cada vez mais, na eficácia e na eficiência no tratamento da energia elétrica. Não tenho dúvidas de que o Brasil, ao lançar essa etiqueta, se coloca entre os países mais avançados do mundo”, disse o executivo.

A Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e foi desenvolvida em parceria pela Eletrobrás, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel), e pelo Inmetro. Para receber a etiqueta, as edificações são avaliadas em três níveis de eficiência: envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. O objetivo é diminuir o ganho de calor pela envoltória do edifício e, ao mesmo tempo, aproveitar melhor a iluminação e a ventilação naturais, levando a um consumo menor de energia elétrica, além de incentivar o uso da energia solar e o consumo racional de água.

Níveis de economia
Assim como os eletrodomésticos que fazem parte do PBE, os projetos de arquitetura serão analisados e receberão etiquetas com graduações de acordo com o consumo de energia. Inicialmente implantada de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser obrigatória. “Assim, os prédios serão classificados de ‘A’ a ‘E’, sendo ‘A’ o mais eficiente. Inicialmente, já temos a regulamentação para os edifícios comerciais de metragem superior a 500 m²”, explicou Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações, da Eletrobrás.

“A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial e gradualmente o Inmetro está adotando ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir um clima interno que não prejudique o dia-a-dia dos freqüentadores, privilegiando a economia de energia. As construtoras que aderirem ao Programa terão a etiqueta como diferencial competitivo”, afirmou o presidente do Inmetro, João Jornada, que também esteve presente ao evento. “A adesão é voluntária e abrangerá, inicialmente, apenas as construções públicas e de serviços. Mas, no futuro, os prédios residenciais também terão seus projetos avaliados e classificados”, completou Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro.

A economia de eletricidade conseguida por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações já existentes (se passarem por readequação e modernização) e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde a fase de projeto. Os ganhos da agência bancária da Caixa em Jardim das Américas (Curitiba/PR), por exemplo, já puderam ser comparados com os de outras agências do banco no país e a redução do consumo foi de 24% em energia e de 65% em água, desde a inauguração, há seis meses.

As edificações dos setores residencial, comercial e públicas são responsáveis por cerca de 45% do consumo de energia elétrica no Brasil, que se dá principalmente em forma de iluminação artificial e climatização de ambientes. “Apostar na chamada arquitetura bioclimática, escolher materiais e equipamentos que valorizem o uso inteligente da energia e preferir uma tecnologia construtiva que privilegie a redução de gastos com eletricidade são medidas desejáveis”, conta Solange Nogueira, da Eletrobrás.

A metodologia aplicada para a certificação foi desenvolvida por meio de um convênio entre a Eletrobrás, por meio do Procel Edifica, e o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina, com a participação de uma comissão formada por representantes do Inmetro, do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), da Caixa Econômica Federal, de universidades e de associações de fabricantes de materiais de construção. Depois de aprovada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), do Ministério de Minas e Energia, a metodologia foi a consulta pública, tendo incorporado sugestões encaminhadas por representantes de diversos setores da construção civil e pela sociedade em geral.

Fonte: Eletrobrás

Coleta seletiva de lixo no DF

Lixo é o que não falta no Distrito Federal. Só em 2008, mais de 2 milhões de toneladas foram coletadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Um aumento de 43% se comparado com 2007. Desse total, somente 13.452 toneladas de lixo foram recolhidas por coleta seletiva, o que corresponde a 0,6% do total de lixo coletado no ano passado. Por ano, o número também é assustador. Cada habitante produz em média 850 quilos de lixo. Por dia, esse número é de 2,77 quilos por pessoa.

Lixo demais que tem vários destinos. Mas a menor parte dele ainda é destinada às cooperativas de catadores de lixo e, subsequentemente, para as usinas de reciclagem. Com um sistema ainda precário de transporte (o caminhão usado para a coleta é o mesmo que recolhe o lixo não separado) e de distribuição de materiais recicláveis,o projeto de coleta seletiva também sofre com a falta de consciência da população.

A separação entre lixo seco e lixo orgânico nas residências ainda é um grande problema enfrentado pela coleta seletiva do lixo do SLU. Hoje, nos locais onde há a coleta seletiva no DF (quadras residenciais de 100 a 400 das asas Sul e Norte), o número de pessoas que fazem a separação do lixo chega a 70%. Mesmo com a participação crescente, ainda falta muito para o número de lixo que passa pela coleta seletiva aumentar.

Seleção ecológica
Segundo a diretora do SLU, Fátima Có, a coleta seletiva é importante em três fatores: social, ambiental e técnico. "Nessa parte social, a gente passa o lixo para os catadores, o que gera uma renda para eles. No ambiental, diminui a quantidade do lixo, o que é bom para o meio ambiente. E no técnico são as condições que damos para o cidadão participar, fazendo a separação do lixo em casa", explica Fátima.

Hoje, vários prédios residenciais já adotaram as lixeiras que separam o lixo seco do orgânico. Mesmo em lugares onde não há a coleta seletiva, é importante que as pessoas façam a separação do lixo. "O lixo que não é recolhido pela coleta seletiva vai para outros locais, como usinas e aterro, onde há catadores trabalhando. Por isso, a separação ajuda bastante no trabalho deles", afirma Fátima.

Falta conscientizar
Para Carolina Borges, coordenadora da Área de Responsabilidade Social da empresa Corpore Governança Condominial, falta mais participação da população na coleta seletiva de lixo. "Muito se deve à falta de informação e à coleta precária realizada pelo GDF", explica ela.

O trabalho com cooperativas na coleta de lixo, realizado pela empresa, é um dos pontos que Carolina considera forte. "O que é interessante com as cooperativas é que além do meio ambiente, é possível manter uma rede de economia solidária que dá sustento a muitas famílias".

Separar o lixo para reciclagem é uma ato que pode ser benéfico para todos. "Com a coleta seletiva, todos saem ganhando: meio ambiente, economia inclusiva e solidária e a sociedade de um modo geral. O lixo pode mudar a vida das pessoas e ainda se transformar em materiais bonitos, duradouros e ecologicamente corretos como a madeira plástica feita a partir do PAD, o plástico das sacolinhas de supermercado", lembra Carolina.

Mudanças no sistema
Para melhorar a coleta seletiva de lixo, o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal está cadastrando as cooperativas de catadores de lixo. "Todo a parte de planejamento já está pronta. Vamos contratar mão de obra das cooperativas para que eles façam o recolhimento do lixo e a separação. Só falta implantar", diz Fátima Có.

A meta é fazer com que todo o DF tenha coleta seletiva. Hoje, a coleta é realizada na Asa Sul, Asa Norte, Lago Norte e em parte do Lago Sul e Dom Bosco. Os locais ainda são poucos e não chegam a representar uma porcentagem significativa do volume total do lixo produzido no DF.

Moradora ensina como agir
O bom exemplo começa em casa. A professora Laila de Mauro, 53 anos, faz a separação do lixo seco do orgânico há seis anos, desde que se mudou para o Sudoeste. A iniciativa foi do prédio. "O condomínio solicitou que todos os moradores fizessem a separação. Aí me acostumei a separar o lixo e continuo fazendo até hoje", lembra Laila.

Em casa ela separou duas latas, uma para cada tipo de resíduo. As embalagens de pacotes de biscoito e potes de iogurte são lavados e postos para secar antes de serem colocados no lixo. Na parte orgânica, são colocados resto de comida e papéis que não podem ser reaproveitados.

A idéia da coleta seletiva do lixo é importante, na opinião da professora. "A discussão de preservação do planeta é algo antigo. Reciclar o lixo é um hábito importante para o meio ambiente", afirma.

Mesmo que a coleta não seja feita na quadra, pelo menos o bom hábito está cultivado. "Já me acostumei a separar o lixo, mesmo que não vá para a reciclagem. Pelo menos faço a minha parte", diz Laila.

Dinheiro para o lanche
No lixo coletivo do prédio, a lata fica cheia de resíduos orgânicos. O lixo seco fica no chão do local destinado à lixeira de cada andar. Já que não há a coleta seletiva, os materiais recicláveis são reaproveitados pelos próprios trabalhadores do prédio, que vendem o lixo para as empresas de reciclagem.

Em geral, os itens mais vendidos são latas de alumínio, papel e papelão. "A gente vende para não ter que jogar fora", explica a auxiliar de limpeza Mirtes Pereira da Silva.

Como o volume de lixo não é muito grande, o dinheiro arrecadado também não é tanto, mas serve para alguma coisa. "A gente consegue rachar o dinheiro para comprar um lanchinho e dividir entre os funcionários", afirma Mirtes.

Fonte: Jornal de Brasília

21.7.09

XI Simpósio Nacional de Geografia Urbana

Entre 1 e 4 de setembro de 2009 será realizado em Brasília, no Auditório do Hotel Nacional, o XI Simpósio Nacional de Geografia Urbana - XI Simpurb. O simpósio, que comemora vinte anos de sua primeira realização, pretende fazer uma análise dos caminhos percorridos pela geografia urbana e ao mesmo tempo promover um debate crítico e criativo sobre a produção científica da área. Com a iniciativa, deseja-se contribuir para seu avanço teórico e metodológico, bem como proporcionar a reflexão dos principais problemas das cidades brasileiras na atualidade, com visão de futuro.

A proposta é debater as novas tendências teóricas, as práticas sociais, os estudos sobre análise das cidades e suas constantes transformações, além da permanência das construções históricas. O encontro é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade de Brasília - UnB e contará com conferências, mesas-redondas, sessões temáticas e pôsteres.

Informações clique aqui

VI Encontro e Feira dos Povos do Cerrado - Brasília/DF

VI Encontro e Feira dos Povos do Cerrado

Local: Memorial dos Povos Indígenas, Brasília-DF
Data: 09 a 13 de setembro de 2009

Informações e inscrições clique aqui

Empresas investem em projetos sustentáveis

As conclusões do primeiro relatório do programa de eficiência energética em construções, divulgado pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), revelam que as grandes empresas estão, cada vez mais, em busca da construção e desenvolvimento de novas técnicas sustentáveis.

Isso porque, além da responsabilidade ambiental, os prédios verdes custam, em média, apenas 5% a mais que os comuns, valor compensado por uma considerável economia de recursos que, em geral, fica na casa dos 30%.

Segundo o Departamento de Energia dos Estados Unidos, o setor de construção civil é responsável por 39% de todo o consumo energético e por um porcentual semelhante de emissão de gases do efeito-estufa na atmosfera. Isso significa dizer que o potencial de degradação do meio ambiente desse setor da economia é muito alto, fator que estimula a busca por novas perspectivas na área.

Alinhada a esta tendência mundial, a Lepri, empresa nacional especializada na produção de cerâmicas, investiu em uma nova linha de produtos. "Percebi o boom imobiliário mundial que acontecia em 2006 e me senti na obrigação de investir em produtos sustentáveis para colaborar com o meio ambiente", afirmou o presidente da empresa José Lepri.

Sua previsão estava certa e nos últimos três anos tem crescido o interesse dos players envolvidos no mercado imobiliário por soluções mais inteligentes e sustentáveis. Isso fez com que grandes empresas passassem a investir e a procurar produtos e projetos amigos do meio ambiente.

No fim do ano passado, por exemplo, a rede americana de fast food McDonald´s construiu o primeiro restaurante verde da companhia na América Latina. O empreendimento foi realizado aqui no Brasil, em Bertioga, litoral de São Paulo. Para isso procurou empresas que tivessem produtos de acordo com suas necessidades.

A Lepri, que possui uma linha completa de produtos considerados verdes, decorou todo o salão externo com um revestimento feito a partir da utilização de resíduos de lâmpadas fluorescentes recicladas.

"Hoje temos uma linha completa de Ecopastilhas, Ecocerâmicas e Ecomadeiras feitas a partir da reciclagem de lâmpadas fluorescentes que demorariam mais de 200 anos para serem eliminadas da natureza, caso não fossem reaproveitadas. Com isso, iriam poluir o solo, a água e o ar por conterem o mercúrio metálico. Neste ano também criamos o esmalte biológico, uma nova técnica sustentável para os nossos produtos que servem ainda como opção ao esmalte sintético por adquirir duas cores diferentes", disse José Lepri.

O presidente ainda afirma que "muitas empresas nos procuram para participarmos de projetos sustentáveis, o que alavanca nossos negócios, ressalta nosso caráter sustentável e, tudo isso, ainda ajuda a não degradação do meio ambiente. É uma fórmula perfeita", finaliza.

Fonte:
ClickAventura / Revista Ecotour / Del Valle Editoria

20.7.09

Educação Ambiental no Boulevard Shopping - Asa Norte

Até o dia primeiro de agosto, o brasiliense que for conhecer o novo Boulevard Shopping vai ter uma programação especial preparada para agradar crianças e adultos. Além de muitas atividades educativas, com distribuição de cartilhas, estão previstas oficinas de pintura, desenho e plantio de mudas de árvores e hortaliças, sob a orientação de monitores e técnicos das unidades de pesquisa da Embrapa, localizadas no Distrito Federal. A promoção, que começou no dia 17 de julho (sexta-feira), é da Embrapa Informação Tecnológica, em parceria com a Embrapa Hortaliças, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e Embrapa Cerrados.

Totalmente de graça, as atividades incluem ainda a distribuição de 15 mil cartilhas Brinque com Ciência, desenvolvida com o objetivo de estimular no público infantil o interesse pela leitura e pela informação científica. O material foi preparado por uma equipe editores e pedagogos, responsáveis por reunir e transformar em linguagem educativa os principais resultados da pesquisa, principalmente relacionada a meio ambiente e sustentabilidade. Personagens das publicações infanto-juvenis da Embrapa, como a indiazinha Yvyra Poty, a menina Babi e seu amigo espantalho, serviram como inspiração para a elaboração das brincadeiras.


Durante as oficinas sobre plantio, serão entregues dez mil sementes da espécie fava de bolota e cinco mil de jatobá, produzidas pelo Clube da Semente, organização não-governamental de preservação do cerrado, parceira da Embrapa Informação Tecnológica, no projeto de reaproveitamento de copos plásticos descartáveis.


Para participar das atividades, as crianças vão ter disponíveis lápis de cor, giz de cera e tinta e para aprender a plantar as sementes, luvas, jalecos, água e vasinhos para o cultivo.


Período: 17/julho a 01/agosto
de 2009
Local:
Boulevard Shopping - Setor Terminal Norte (ao lado da Embrapa), Piso 1, Ala Sul - Asa Norte - Brasília-DF.

Programação:

- Oficinas de Pintura e Desenho da cartilha "Brinque com ciência"

De 3ª feira a sábado das 10h às 22h


- Oficinas sobre Plantio

** Com Sementes com técnicos da Embrapa Cerrados e Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia
De 3ª feira a 6ª feira, às 15h
Sábado: 14h e 17h

** Com Hortaliças com técnicos da Embrapa Hortaliças :
De 3ª feira à 6ª feira, às 16:30h
Sábado: 11h

Fonte: Embrapa Informação Tecnológica

Uma receita holandesa para a sustentabilidade

Stef van Dongen é jovem, entusiasmado e está determinado a encontrar formas lucrativas para resolver os problemas do planeta. Ele é o criador da Enviu, coletivo holandês de empreendedores, na faixa até 35 anos, que funciona como uma incubadora de negócios voltados para sustentabilidade, cujos sucessos começam a chamar atenção mundial.

A idéia de unir instrumento de gestão empresarial a ideais de ONGs começou a nascer em 2001, quando Van Dongen visitou comunidades pesqueiras do sul do Chile. Ali conheceu a realidade da pesca predatória e teve uma visão: o ecoturismo poderia aliviar a pressão sobre os ecossistemas e aumentar a renda daquela população. Decidiu, então, trazer jovens profissionais da Holanda à região, que apoiaram os pescadores na criação de 30 microempresas.

Hoje, a Enviu mantém convênios com mais de 40 universidades em diversos países - nas quais busca sangue novo para projetos inovadores. O mais famoso deles é o Sustainable Dance Club, discoteca de Roterdã cuja pista de dança converte em eletricidade a movimentação dos clubbers. Outro projeto bem sucedido é o Rotterdam Innovation Lab, centro de referência em empreendedorismo sustentável, montado em parcerias com o Rabobank e o porto de Roterdã, que oferece apoio técnico e logístico a empreendedores que começam a desenvolver projetos comerciais com viés socioambiental. Mas a iniciativa mais ambiciosa da Enviu é uma competição entre universitários, que pretende cortar 40% das emissões de um milhão de riquixás motorizados na Índia.

Formado em Administração de Pequenos Negócios e com mestrado em Gestão de Relações Negócios-Sociedade pela Rotterdam School of Management, Van Dongen gerenciou os negócios da sua família, na área de serviços financeiros, até decidir criar a Enviu.
Ele costuma dizer que está a procura de “idéias uau”, soluções inovadoras para problemas socioambientais que incorporem princípios do mundo dos negócios, que sejam replicáveis e que representem um desafio para jovens empreendedores.

A participação de Van Dogen será um dos destaques do 3º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2009), que vai abordar a sustentabilidade na prática: tendências globais, inovações, educação e oportunidade de negócios. O evento, organizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), com o apoio da ONU por meio da UNESCO e do PNUMA, acontecerá em São Paulo nos dias 4 a 6 de agosto, no TUCA, o Teatro da Pontifícia Universidade Católica (PUC).

Na entrevista abaixo, à repórter Regina Scharf, do CEBDS, ele conta como transformar idéias em negócios.

A Enviu tem um perfil curioso, meio ONG, meio empresa, por quê?

Não acreditamos que os negócios tradicionais vão melhorar o mundo - e tampouco as ONGs vão. Acreditamos que é possível combinar o melhor desses dois mundos. Chamamos isso de empreendedorismo engajado. Ele busca maximizar o impacto positivo das suas ações sobre as questões sociais e ambientais, ao mesmo tempo em que busca o retorno do investimento.

Qual a sua recomendação para um jovem empreendedor ter sucesso investindo em sustentabilidade?

Em tempos de crise financeira, como os atuais, a sustentabilidade oferece uma enorme oportunidade. Para mim, a crise é um sinal de que o nosso sistema econômico foi concebido de forma equivocada. Ele parte do princípio de que existe uma oferta inesgotável de energia, de recursos naturais e de mão de obra barata. Ora, isso não é verdade. Acho que a crise financeira é um sintoma de uma utilidade incorreta do sistema econômico - assim como a crise energética, de alimentos, da água e do clima que enfrentamos.

A nova economia deveria internalizar os custos ambientais e sociais como se fossem custos de depreciação. Em outras palavras, se cortamos uma árvore, temos de plantar uma árvore. Se produzirmos um produto, temos de pensar como reutilizá-lo quando for descartado. No centro desta nova economia, empreendedores inovadores estão criando as empresas que vão liderar um futuro sustentável. A licença de operação está no valor que elas criam para as pessoas e o planeta. Você vê essas empresas aparecerem por toda parte: dos empréstimos de indivíduo para individuo (como a MYC4,dinamarquesa) a barcos de corrida cobertos com painéis solares (como a Czeers, holandesa), a novas soluções de tratamento de água, como canudos com filtros embutidos (da Livestraw, também holandesa), e laptops de US$ 100. Agora, quanto a aumentar as chances de sucesso, uma coisa eu aprendi: é importante errar muito e errar logo no início de um processo. Se você fizer isso, aprenderá muito e perderá muito menos.

Que nichos de negócios são mais promissores para jovens empreendedores?

Apostamos em produtos e serviços que não sejam intensivos em capital. Também acreditamos que soluções que envolvam a descentralização da geração energética ou a venda de eletricidade para a rede terão um enorme impacto num futuro próximo.

De modo mais geral, para nós é importante buscar oportunidades que possam inovar num setor específico ou produtos que gerem derivados, pois eles podem transformar indústrias que já existem. Esse tipo de produto oferece a outros empreendedores a oportunidade de desenvolver produtos e serviços compatíveis com aquela tecnologia. É o que o Google faz, por exemplo, com o Google Earth; todos podem usá-lo e elaborar produtos que derivam dele.

Como é possível atrair os jovens para projetos inovadores?

Hoje, os jovens pensam de forma positiva, têm foco em soluções e querem se divertir. Nos inspiramos e unimos forças com os líderes do futuro de modo a apresentar a sustentabilidade de um jeito novo, desafiador e contemporâneo. O essencial é adotar um modelo de criação conjunta, compreender a urgência da cultura jovem e mostrar por que essas questões lhes dizem respeito. Pelo menos, é assim que funciona na Europa. Talvez seja diferente no Brasil.

Minha experiência mostra que, se você desafiar os jovens e ajuda-los a unir forças, grandes coisas podem acontecer. Veja como isso acontece: conseguimos converter o Sustainable Dance club num business case bastante claro e numa start-up de sucesso internacional graças à participação de 200 membros da nossa rede em cooperação com universidades, empresas e outros parceiros. Esse projeto está ajudando discotecas em todo o planeta a se tornarem mais sustentáveis e foi escolhido como uma das melhores idéias de eco-negócios de 2006-2007, recebendo um prêmio dado em conjunto pela Toyota, Springwise, Fast Forward (Harvard) e a Readers Digest.

A Enviu tem trabalhado em diversos países - Holanda, Índia, Chile. Os jovens empreendedores desses paises são muito diferentes?

Na verdade não. Naturalmente, há imensas diferenças culturais, mas eu acho que as pessoas estão mudando a sua forma de pensar num nível global. O modo de vida sustentável está em alta e é possível adotá-lo com os conhecimentos que temos hoje e com tudo o que já inventamos. Agora, torná-lo realidade é um verdadeiro desafio. Os jovens empreendedores que eu encontrei em vários países compartilham essa visão. Eles agem de forma apaixonada, vêem o imenso mercado potencial e compreendem que não podem fazer tudo sozinhos. Você pode notar que muitos deles são brilhantes na mobilização de redes e na criação compartilhada com muitos parceiros.

Exemplo

As ambições da Enviu não são modestas. A organização holandesa está buscando uma forma de tornar híbridos parte dos 100 milhões de riquixás que circulam na Ásia. Isso porque esses triciclos motorizados, conhecidos como tuk tuks na Índia, são extremamente poluentes. Há estimativas de que um tuk tuk emita tantos gases-estufa, quanto uma frota de 50 automóveis.

Por isso, a Enviu lançou um desafio universitário: quem conseguir desenvolver o sistema mais barato, limpo e prático de conversão para tuk tuks receberá apoio para implantá-lo. Mais de 100 estudantes holandeses e indianos, distribuídos em sete times, estão participando da gincana, que deverá ser concluída este ano. Eles têm de desenvolver a tecnologia necessária, bem como um business plan que a viabilize. A equipe vencedora terá seu projeto abraçado pela Enviu, que ajudará com apoio técnico, busca de financiamento, estabelecimento de parcerias e criação das microempresas que se encarregarão de tocar a iniciativa. “Nosso sonho é aprimorar o desempenho de um milhão de tuk tuks” diz Stef van Dongen.

Conheça mais sobre a Enviu clique aqui

Fonte: Envolverde / CEBDS

18.7.09

Certificação Life para empresas que preservam a biodiversidade

Consumidores cada vez mais exigentes, pressão da opinião pública sobre a preservação do meio ambiente e constatação de que, um dia, a matéria-prima pode acabar se a natureza continuar sendo devastada em grande escala.

A soma desses fatores está causando em algumas empresas o despertar da necessidade de fazer algo mais pela biodiversidade, além de seguir as legislações ambientais em vigor.

Com a intenção de valorizar essas iniciativas, surge a certificação Life, emitida pelo Instituto Life, cuja sigla significa Lasting Initiative For Earth (em português, Iniciativa Duradora para a Terra).

O trabalho tem chancela da Convenção sobre Diversidade Biológica, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que discute medidas sobre biodiversidade no mundo. O lançamento ocorreu ontem, em Curitiba, e contou com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

A secretária executiva do Instituto Life, Andrea Drapier, explica que a certificação lançada é uma nova ferramenta para o reconhecimento de empresas que já fazem ações de preservação da biodiversidade, mas que não são valorizadas pelas certificações atuais.

“Pode também funcionar como uma ferramenta de posicionamento estratégico da empresa. E até hoje não havia um instrumento prático para o engajamento do setor privado”, comenta.

O Instituto Life, que tem sede em Curitiba, é uma entidade do terceiro setor fundada neste ano. Surgiu dos esforços da Fundação Avina, Fundação O Boticário de Preservação à Natureza, Posigraf e Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS). A certificação Life pode ser implantada em qualquer organização.

Saiba mais sobre a Certificação Life clique aqui

Fonte: Paraná-Online

Livro-reportagem aborda histórias de pessoas e sua relação com o lixo

Lixo. Palavra de quatro letras, duas sílabas e vários desdobramentos. Para uns é apenas algo que não tem utilidade. Para outros, esse rejeito se converte em dinheiro, arte, algo que pode e deve ser reutilizado. Depende do ponto de vista.

E é para mostrar os desdobramentos que o lixo possui numa sociedade, que surgiu o livro Sociedade do Lixo, escrito pelos jornalistas Analúcia Neves, Juliano Schiavo e Lucas Claro.

“Esse livro foi produzido como trabalho de conclusão de curso de jornalismo em 2008. São seis histórias reais revelam o retrato de uma sociedade que, costumeiramente, vive esquecida, deixada de lado: a Sociedade do Lixo”, destacou Juliano.

Nessas reportagens é possível encontrar personagens que trazem a história dos que lutam para ser reconhecidos como vítimas de um acidente com lixo radioativo. Ou, ainda, ver que do lixo de uns, há famílias que sobrevivem e conseguem melhores condições de vida. Um olhar mais apurado permite observar um ciclo: da xepa das feiras ao prato de uma criança. É uma sociedade invisível, que se expõe em forma de reportagens jornalísticas.

Outras personagens revelam que um eletrodoméstico quebrado pode ser transformado em algo útil. Basta uma boa dose de vontade, paciência e criatividade. Já na questão da consciência ambiental, um saco plástico não é necessariamente algo que deve ser jogado fora: ele pode se transformar numa bolsa e gerar renda. E de renda, há quem entenda: o lixo pode criar impérios, basta visão e investimento.

E nessa linha, sempre com um pano de fundo tecido com lixo, histórias se revelam e se abrem em reportagens com dados atuais e que deixam alguns questionamentos: por que não diminuir o consumo desenfreado dos recursos naturais? Chegará o momento em que, sem lugar para “esconder” o lixo da visão humana, ele contracenará com o pôr-do-sol? É parar para pensar. E ler também.

Baixe o livro Sociedade do Lixo clique aqui

Contato: Juliano Schiavo - e-mail: jssjuliano@yahoo.com.br

17.7.09

Itaú-Unibanco e Bradesco lideram em sustentabilidade no Ibovespa

Pelo segundo ano consecutivo, os bancos Itaú-Unibanco e Bradesco ficaram empatados em primeiro lugar como as duas empresas com o maior grau de transparência em sustentabilidade entre as 52 companhias listadas no Ibovespa em dezembro de 2008, em um ranking produzido pela consultoria espanhola Management & Excellence América Latina (M&E).

Segundo a M&E, o agravamento da crise global, que trouxe sérias conseqüências ao sistema financeiro, reforçou a preocupação dos bancos brasileiros com a transparência de seus dados e a qualidade na divulgação de suas ações. As duas instituições atenderam positivamente a 98,29% dos critérios.

O ranking, que integra a 3ª edição do Estudo Anual de Transparência e Sustentabilidade nas Empresas do Ibovespa, foi feito com base em 117 critérios, distribuídos entre as áreas de Responsabilidade Social Corporativa, Sustentabilidade e Governança Corporativa. O objetivo central do estudo é conhecer o grau de divulgação de dados relacionados à transparência em websites, relatórios anuais e outros documentos elaborados pelas empresas.

Além dos bancos, as empresas de energia - setor considerado sensível pelo alto potencial de geração de impactos para o meio ambiente - continuaram em destaque. A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) ficou em 2º lugar, respondendo positivamente a 94% dos critérios e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) deu um salto de 13 posições em relação ao ranking do ano passado, subindo da 16ª para a 3ª colocação.

Já a Petrobras recuou uma posição no ranking em relação à pesquisa do ano passado. A petrolífera, que em 2008 deixou de integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa, que concentra as ações das companhias comprometidas com boas práticas socioambientais, cumpriu 90,6% dos critérios definidos pela pesquisa.

Conheça mais sobre o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) clique aqui

Fonte: M&E

Homenagem à professora Jeanine Felfili

No próximo domingo, dia 19 de julho, o Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) irá promover uma homenagem à professora Jeanine Felfili, que faleceu na última segunda-feira, 13 de julho. O evento será no Parque Olhos D'Água (413/414 Norte), das 16 às 18 horas. Haverá uma apresentação do cantor e repentista João Santana, do músico pernambucano Paulo Matricó e poetas da cidade como Nícolas Behr, Romulo Pinto Andrade entre outros convidados.
Esse será um momento de confraternização dos ambientalistas que aprenderam e compartilharam com a professora o compromisso de conhecer, defender e promover o Cerrado. Com essa homenagem, todos poderão agradecer pelo intenso trabalho de Jeanine e enaltecer o exemplo dela na produção científica, no engajamento social e na ética luta pela sustentabilidade do Distrito Federal.
A trajetória dessa profissional é marcada pela dedicação. A professora Jeanine foi uma das pessoas que contribuiu ativamente para uma conquista recente do IBRAM, a elaboração dos Planos de Manejo da Estação Ecológica do Jardim Botânico e da Estação Ecológica de Águas Emendadas. Entre os diversos trabalhos realizados por Jeanine, está o livro “Vegetação da Estação Ecológica de Águas Emendadas”.
Fonte: IBRAM

Programa Águas do DF terá empréstimo de R$ 120 milhões

O Senado Federal aprovou o projeto de resolução que autoriza o Governo do Distrito Federal (GDF) a contrair empréstimo de US$ 60,095 milhões — o equivalente a R$ 120 milhõescom a Corporação Andina de Fomento (CAF)(1). O dinheiro será aplicado no Programa de Gestão de Águas e Drenagem Urbana do DF (Águas do DF). O projeto contempla duas frentes de serviço: a reestruturação do sistema de drenagem de água da chuva no Plano Piloto e em Taguatinga e a recuperação de áreas degradadas em cidades do DF.

O custo total das obras é de cerca de R$ 200 milhões. A contrapartida do governo será de aproximadamente R$ 85 milhões.

A assessora especial da Secretaria de Obras Rossana Elizabeth Arruda da Cunha Rego explica que, no Plano Piloto, as obras vão dar fim às inundações das tesourinhas, comuns na época da chuva. Além de ampliar a capacidade da rede pluvial, o projeto prevê a construção de reservatórios onde a água será tratada antes de ser despejada no Lago Paranoá. “Essas bacias vão reter a água para que os resíduos sólidos fiquem depositados no fundo. Isso também vai evitar o assoreamento do lago”, destaca.

Outra região beneficiada com o Águas do DF é Taguatinga. As avenidas Comercial, Samdu e Hélio Prates terão galerias de água da chuva. Este é um dos pré-requisitos para a construção do corredor de ônibus, previsto no Projeto Brasília Integrada. Problemas antigos como as voçorocas (erosões) de Ceilândia, Santa Maria, Samambaia e Gama finalmente serão resolvidos. O secretário-adjunto de Obras, Jaime Alarcão, acredita que as obras terão início em meados de outubro. No Plano Piloto, as quadras da Asa Norte terminadas nos números 1 e 2 são prioridade. “As imediações do Colégio Militar até o Serpro são pontos críticos. A saída do Parque da Cidade, na 913 Sul, também. Quando concluirmos as obras, acabaremos com as inundações”, garante.

1 - Fomento
A Corporação Andina de Fomento é uma instituição multilateral, como o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financia projetos no setor público com o objetivo de promover o desenvolvimento na América Latina. Com sede em Caracas, na Venezuela, a instituição começou a funcionar em 1970.

Fonte: Correio Braziliense

16.7.09

Fábrica de Cimento no DF doa resíduos para reciclagem

A fábrica de cimento CIPLAN, localizada em Sobradinho/DF, está disponibilizando material reciclável para qualquer cooperativa de catadores que se interesse em buscar os produtos. São os seguintes materiais:
- Papel branco = + ou - 300kg/mês
- Sacarias de cimento danificadas = + ou - 5 ton/mês
- Papelão = + ou - 1 ton/mês
- Sucatas de madeiras = + ou - 8 ton/mês
Contato: CIPLAN - Cimento Planalto S/A
E-mail: wellington@ciplan.com.br
Fone/Fax : (61) 3487-9113 / (61) 3487-9001

Primeira reunião do Crea Jovem do DF

Acontece nesta sexta-feira, dia 17 de julho, às 14h, a primeira reunião plenária do Crea Jovem do Distrito Federal. O encontro tem como objetivo principal a integração entre o Crea-DF e estudantes de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, proporcionando a valorização dos futuros profissionais do sistema.

Entre os assuntos que serão apresentados durante a reunião estão: parcerias com as instituições de ensino; oportunidades de estágio e negócios; cursos e eventos para os estudantes em 2009; e apresentação do convênio entre o Crea-DF e a Associação Brasileira de Normas e Técnicas - ABNT. As atividades serão realizadas no plenário do Crea-DF, localizado no SGAS 901 - Asa Sul - Brasília-DF.

Os estudantes interessados em fazer parte do Crea Jovem devem entrar em contato com o setor de Cursos e Eventos do Crea-DF pelo telefone (61) 3961-2845 ou pelo e-mail cursos@creadf.org.br

Consultoria: Ministério do Meio Ambiente - Brasília

CONSULTORIA - PNUD/BRA/00/013 CONTRATA

Atividades a serem executadas:
- Elaborar projetos de fortalecimento do sistema de licenciamento ambiental dos Estados das Regiões: Sul e Sudeste / Norte / Nordeste / Centro-Oeste e parte Nordeste.

Requisitos Exigidos:
- Formação de nível Superior em uma das seguintes áreas: Engenharia (qualquer modalidade registrada no Confea), Geologia, Geografia, Biologia ou Ciências Naturais, Ciências Sociais, Química, Oceanografia; com mestrado ou experiência mínima de 5 (cinco) anos em trabalhos de gestão ambiental estadual, articulação institucional e, preferencialmente, com trabalhos relacionados ao sistema de licenciamento ambiental brasileiro. O consultor deve possuir experiência comprovada em elaboração de projetos na área ambiental, assim como conhecimento da legislação ambiental, especificamente sobre os instrumentos legais relacionados diretamente com o licenciamento ambiental.

CODIGO: TOR 03/2009 (1 VAGA) – Estados da Regiões Centro-Oeste e parte do Nordeste
CODIGO: TOR 04/2009 ( 1 VAGA) – Estados da Região Nordeste
CODIGO: TOR 05/2009 ( 1 VAGA) – Estados da Região Norte
CÓDIGO: TOR 06/2009 ( 1 VAGA) – Estados das Regiões Sul e Sudeste

Duração do Contrato: 12 meses
Local de Trabalho: Brasília-DF

O candidato deverá enviar o seu Currículo até o dia 29/07/09 (data limite para postagem) para a Caixa Postal Nº: 10.851 - CEP: 70324-980 - Brasília, DF – O CANDIDATO DEVERÁ OBRIGATORIAMENTE INFORMAR NA CAPA DO ENVELOPE O CÓDIGO.

14.7.09

MPF/DF questiona criação comercial de porcos e aves na APA do Descoberto

Para procurador, Ibram deve anular licenças ambientais que autorizaram indevidamente atividades de suinocultura e avicultura comercial em área protegida

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) enviou recomendação ao Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambiental (Ibram) para que o órgão anule todas as licenças ambientais que autorizaram indevidamente a realização de atividades de suinocultura e avicultura comercial dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Descoberto. A APA abrange parte das regiões administrativas de Brazlândia e Ceilândia.

Segundo instrução normativa da antiga Secretaria Especial do Meio Ambiente (IN Sema 001/1988), a criação de porcos e aves é proibida nos limites da APA, que também fica na zona de amortecimento do Parque Nacional de Brasília. Entretanto, apurações do Ministério Público e da Polícia Federal apontam a existência de várias criações irregulares, muitas delas licenciadas pelo Ibram.

Em um dos casos, o galpão avícola tinha mais de 1600m² de área construída, quando o limite máximo permitido pela legislação é de 500m². Além disso, a chácara examinada não apresentava áreas com vegetação nativa na proporção de 20%, como provê a instrução normativa e o Código Florestal Brasileiro. Ainda assim, o licenciamento foi aprovado por técnicos do Ibram e ratificado pela assessoria jurídica do órgão.

Segundo o procurador da República Francisco Guilherme Bastos, autor da recomendação, a criação de porcos e aves em escala comercial pode comprometer a integridade da unidade de conservação, que “tem destacada importância do ponto de vista da qualidade de vida da população do Distrito Federal.” Atualmente, a APA é responsável por 60% da água potável consumida no DF.

O Ibram tem dez dias úteis para informar ao MPF as medidas adotadas.

Acesse a recomendação na íntegra clique aqui

Fonte: MPF/DF

Balanço de Fiscalização do IBRAM no primeiro semestre de 2009

A Gerência de Fiscalização Ambiental e dos Recursos Hídricos (GEFIR) é o setor responsável no Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) por fiscalizar o meio ambiente urbano e rural.
A equipe trabalha com o objetivo de evitar a degradação ambiental, aplicar aos infratores as penalidades previstas na legislação vigente e acompanhar o andamento dos processos administrativos, incluindo os referentes ao licenciamento ambiental.
A GEFIR executou conforme planejamento prévio do Instituto as seguintes operações no primeiro semestre de 2009:
Operação Marmorarias - Realizada entre os dias 11 e 22 de maio, a equipe de fiscais do IBRAM visitou 83 estabelecimentos. Foram autuadas 61 empresas que receberam autos de constatação com prazo de 15 dias, prorrogados por mais 15 dias, para iniciar o processo de licenciamento.
Operação SAAN - Entre os dias 25 de maio de 5 de junho foram vistoriados 267 empreendimentos com a finalidade de identificar atividades passíveis de licenciamento. Desse total, 25 estabelecimentos foram autuados e concedidos prazos para darem entrada no processo de licenciamento ambiental.
Operação Recicladoras - Foram visitadas 59 empresas entre os dias 8 e 19 de junho. A equipe da GEFIR autuou 39 estabelecimentos que receberam o prazo de 15 dias para realizar a regularização do empreendimento.
Ainda foram realizadas ações de fiscalização decorrentes de recomendações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), decisões do Tribunal de Contas (TCDF) e mandados de segurança. São elas:
Realização de Auditoria Ambiental nas Indústrias de Cimento - Duas empresas foram autuadas por emissão de poluentes no ar em níveis acima do permitido. Os fiscais do IBRAM emitiram advertência para os estabelecimentos apresentarem auditoria ambiental no prazo de 120 dias, sob pena de sanções mais severas por descumprimento.
Vistoria conjunta com ICMBio nas usinas de Asfalto – Fiscalizadas 14 usinas instaladas no Distrito Federal.
Painéis publicitários no Parque Ecológico Ezechias Heringer – Cinco autos de infração foram emitidos por uso de anúncio publicitário dentro da área da Unidade de Conservação sem a devida autorização do órgão ambiental. As empresas responsáveis foram advertidas a retirar todo o material no prazo de 30 dias sob pena de sanções mais severas por descumprimento.
Para realizar essas operações e vistorias, o IBRAM conta atualmente com 15 fiscais.
Poluição Sonora
Nesse primeiro semestre, A GEFIR recebeu um total de 458 ocorrências relativas à poluição sonora. São processos, ofícios encaminhados ao órgão ambiental, principalmente, pelas administrações regionais e denúncias oriundas da ouvidoria do Instituto e do serviço 156. Desse total foram apurados 88 casos.
O Instituto tem apenas três fiscais especializados em poluição sonora para atuar em todo Distrito Federal. Além do baixo número de servidores a atividade ainda exige horário de trabalho diferenciado.

Fonte: IBRAM

Nota de falecimento: professora Jeanine Felfili, referência na defesa do meio ambiente em Brasília

Na tarde desta segunda-feira, dia 13 de julho, a professora Jeanine Maria Felfili Fagg, do Departamento de Engenharia Florestal da UnB, faleceu. Vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) aos 52 anos, Jeanine deixou um marido e duas filhas de 15 e 22 anos. Ela lecionava na Universidade de Brasília desde 1983 e inspirou alunos no Brasil e no exterior. Referência em estudos de conservação e recuperação de plantas do Cerrado, a doutora identificou mais de 12 mil espécies nativas na região.

Previsto para estar pronto neste ano, o prédio do Centro de Referência em Conservação da Natureza e Recuperação de Áreas Degradadas da UnB (CRAD) foi uma iniciativa de Jeanine. “Ela impulsionou os documentos para essa construção e dedicou sua vida às causas pelas quais acreditava”, conta Carmem Regina Correa. Ela trabalha no CRAD e era amiga de Jeanine há 11 anos.

Leandro Lima também trabalha no Centro e não conseguia expressar seu sentimento. “Ela era uma idealista em todos os sentidos. Quem vai lutar pelo Park Way agora?”, indaga. Além de presidir a Associação dos Moradores do Park Way, Jeanine foi uma das criadoras da ONG Instituto Vida Verde. O grupo mobilizava voluntários para recuperar àreas de mata de galeria degradadas.

“Quando participei de um congresso no Sul, as pessoas se animavam ao descobrir que eu era orientada pela Jeanine”, orgulha-se Vanessa Tunholi, aluna de mestrado que participou de Pibic com a docente há cinco anos. Vestida com a camiseta de um protesto contra o Plano de Ordenamento Territorial (PDOT), a jovem se emocionou ao lembrar que a blusa era um presente de Jeanine.

O carioca Alexandro Solorzano só escolheu a UnB para fazer seu doutorado porque queria receber a orientação de Jeanine. “Ela era uma grande referência na área de biodiversidade e abriu portas para meu financiamento. Também ampliei meus contatos no Piauí, Mato Grosso e Minas Gerais. Toda a comunidade científica sofre com a sua perda”, afirma Solorzano, aluno de Jeanine há dois anos e meio.

“O pessoal do Departamento ficou órfão de mãe. Apesar de ser uma pesquisadora ocupada, ela era acessível e sempre tratava todos com respeito”, explica Juliana Martins, técnica do laboratório de sementes florestais. Ela recebeu a orientação de Jeanine na graduação e no mestrado e conhecia a professora desde 2004. “A perda é grande, todos do Departamento estamos sentindo
muito ”, afirma Martins.

Fonte: UnB Agência

13.7.09

Lixo: um mercado que vale mais de R$ 17 bilhões por ano

A disputa pelo contrato da coleta de resíduos sólidos do Recife entre as empresas Qualix Serviços Ambientais e Vital Engenharia Ambiental mostra apenas uma faceta de um mercado que movimenta mais de R$ 17 bilhões por ano no Brasil. Muito dinheiro controlado por poucos. Atendendo, muitas vezes, a interesses não republicanos. O país produz 150 mil toneladas de lixo doméstico diariamente e todo esse volume precisa ser coletado e receber um destino final. São serviços de responsabilidade dos municípios, mas que podem ser terceirizados. E é o que acontece principalmente nas cidades de maior porte, transformando o lixo em um produto altamente rentável.

O problema é que esse mercado do lixo está nas mãos de poucas empresas, boa parte delas pertencentes a empreiteiras. A Camargo Corrêa tem a Cavo Serviços e Saneamento; a Queiroz Galvão, a Vital Engenharia Ambiental, que acaba de assinar contrato emergencial com a Prefeitura do Recife no valor de R$ 44,9 milhões por seis meses. Para se ter uma ideia, a coleta dos resíduos das 26 capitais brasileiras e de Brasília é realizada por menos de 20 empresas diferentes. São as mesmas que dominam o serviço em outras cidades brasileiras.

A Vital, além do Recife, atua em Vitória (ES). O grupo Queiroz Galvão, porém, também está em São Paulo (SP), como integrante do consórcio Ecourbis, ao lado da Heleno Fonseca e da Marquise. Essa, por sua vez, é responsável pela coleta do lixo em quatro capitais. A Qualix, que acaba de ser dispensada pelo Recife, tinha contratos em Porto Alegre (RS), Teresina (PI), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Brasília (DF). Em Teresina, repetiu os mesmos problemas apresentados por aqui, apresentando queda na qualidade do serviço, e sofreu represálias. Já em Brasília, perdeu a licitação para a Delta Construções.

A Qualix é uma das poucas internacionais que atuam no Brasil - o mercado do lixo só abriu as portas para empresas estrangeiras nos últimos anos. A empresa faz parte do grupo argentino Sociedad Macri,que teve um fantástico crescimento econômico durante o governo do presidente Carlos Meném. O atual chefe de governo de Buenos Aires (capital argentina), Mauricio Macri, é vice-presidente do grupo. Outra curiosidade: também foi presidente do Club Atletico Boca Juniors, desligando-se do cargo para concorrer à eleição.

Máfia - Se o montante de R$ 17 bilhões impressiona, imagine o quanto o mercado do lixo movimenta no mundo. Como todo mercado lucrativo, desperta o interesse do crime organizado. Os organismos internacionais, hoje, reconhecem a existência do que chamam do tráfico do lixo, assim como existem o de drogas e o de armas. Ele é responsável por transações na ordem de mais de US$ 15 bilhões ao ano (dados da Onu) e se dá com o despejo de resíduos dos países desenvolvidos nos mais pobres, mascarados de exportações destinadas à reciclagem.

O Brasil foi vítima desse "comércio" nesta semana. Dois carregamentos de contêineres, com mais de mil toneladas de lixo oriundos da Europa, foram encontrados nos portos de Santos (SP) e de Rio Grande (RS). Essas cargas têm chegado ao Brasil desde fevereiro - em junho, a Receita Federal encontrou 64 contêineres com lixo - e a Polícia Federal está investigando o caso. O episódio repete o que já acontece na África e na Ásia, com participação, por exemplo, das máfias italianas.

Fonte: Diario de Pernambuco

11.7.09

Curso: Cidades em Transição - Brasília/DF

O Curso Cidades em Transição ocorrerá nos dias 15 e 16 de Agosto, na UNIPAZ-DF das 9h às 18h.

Todas as fichas de inscrição serão analisadas pela equipe pedagógica do grupo gestor Cidades em Transição, de acordo com os critérios de seleção, a seguir:

- Participar de comunidades, entidades ou projetos socioambientais;

- Estar envolvido atualmente na administração e/ou gestão de projetos voltados para questões sustentáveis relacionadas ao meio urbano;
- Apresentar experiência relacionada a temas urbanos conectados com a Sustentabilidade;
- Apresentar meios de implementação de ações e projetos para a promoção das ações desenvolvidas durante o curso.

O resultado da seleção dos inscritos para o curso Cidades em Transição será divulgado no dia 05/08/2009.


- Lançamento em Brasília do Cidades em Transição: Sustentabilidade para as Cidades do Século XXI

Data: 15 de Julho, quarta-feira, 19 h
Local: Auditório do CREA, Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia, SGAS 901, Conj. "D", Asa Sul – 901 Sul, Brasília-DF

Informações clique aqui

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