29.7.10

Sistema Distrital de Unidades de Conservação - SDUC

Foi sancionada, na última sexta-feira (23/7), a Lei Complementar nº 827 / 2010, que trata dos novos critérios para a classificação das 67 unidades ambientais do Distrito Federal. Os parques do DF serão agrupados nas categorias urbanos e ecológicos. Esta lei institui o Sistema Distrital de Unidades de Conservação (SDUC).
 
O projeto define critérios para implantação e gestão das Unidades de Conservação. No documento, também fica aprovado as disposições preliminares; os objetivos do SDUC como, por exemplo, contribuir para a manutenção, preservação e restauração da diversidade biológica e de ecossistemas no território do DF; as categorias de unidades de conservação; os conceitos para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação; entre outras providências. 


Com a Lei Complementar nº 827, os parques estarão enquadrados em uma categoria similar ao do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). O substituto aprovado foi encaminhado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Seduma) à CLDF no dia 24 de novembro do ano passado. 


Para elaboração do documento, os órgãos ambientais contaram com a participação da sociedade civil, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), dos conselhos de Meio Ambiente, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outros órgãos para a aprovação do texto final. 


Acesse a íntegra da Lei Complementar nº 827, de 22/07/2010 clique aqui

Fonte: Seduma / Ibram

Parque Nacional de Ciências do DF

Brasília ganhará um Parque Nacional de Ciências, inspirado no modelo bem sucedido de Paris. O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, está nesta quinta-feira (29/7) na França. Segundo informações da assessoria de imprensa, o primeiro compromisso internacional de Rosso é conhecer o funcionamento do Parque La Villete, localizado na área urbana da capital francesa. A programação do governador inclui, também, uma visita à Holanda.

Foi instituído um Grupo Executivo, formado por oito secretarias, para o projeto. Entre elas estão a de Ciência e Tecnologia, de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente, de Cultura, de Comunicação Social, de Fazenda, de Governo, de Educação, de Desenvolvimento Econômico, além da Companhia Imobiliária do Distrito Federal (Terracap).

O governador Rogério Rosso assinou hoje o decreto para a implementação do Parque Nacional de Ciências do DF. O grupo indicado por Rosso tem até 90 dias para apresentar um estudo sobre o local. O Parque Nacional de Ciências do Distrito Federal será instalado próximo ao Parque Capital Digital.
Fonte: Correio Braziliense

25.7.10

Ibram autoriza parcelamento do Núcleo Rural Monjolo - DF

O Instituto Brasília Ambiental - IBRAM emitiu a Licença de Instalação nº 031/2010, referente ao processo 391.000.589/2009, autorizando a implantação do parcelamento de solo do Núcleo Rural Monjolo, localizado na Região Administrativa do Recanto das Emas - RA XV/DF - publicação do DODF-19/07/2010-Seção 3.
Acesse o Relatório de Impacto Ambiental Complementar (RIAC) do Assentamento Rural Monjolo clique aqui

Rede Gasol: reciclagem de óleo automotivo

A Rede Gasol de postos de combustíveis do Distrito Federal,  preocupada em dar o destino certo ao óleo automotivo retirado dos carros, resolveu adotar uma iniciativa ecologicamente correta, que há 20 anos vem contribuindo com o meio ambiente. 
Durante a troca, todo o óleo velho coletado é depositado em um reservatório, onde fica armazenado até que a empresa que presta serviço venha coletá-lo e transportá-lo para local adequado, que não oferece danos ao meio ambiente. 
Todo o serviço de coletagem e re-refino é feito pela Lwart Lubrificantes, empresa autorizada pela ANP e devidamente especializada para esse fim. A Lwart é responsável pela coleta de aproximadamente 120 milhões de litros/ano de óleos lubrificantes usados, em milhares de postos de serviços, centros de troca de óleo, concessionárias, transportadoras, indústrias e outras fontes geradoras do país. O centro de coleta de óleo mais próximo de Brasília localiza-se em Goiânia/GO.
A destinação correta para o descarte de óleo usado está fundamentada na Resolução nº. 362, instituída pelo CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente. Esta resolução considera que o rerrefino do óleo lubrificante usado ou contaminado é instrumento prioritário para a gestão ambiental. Assim, todo o óleo lubrificante usado deve, obrigatoriamente, ser recolhido e ter destinação adequada, de forma a não afetar negativamente o ambiente, sendo proibidos quaisquer descartes em solos, águas superficiais, sistemas de esgoto ou lançamento de águas residuais.
Portarias da ANP – Agência Nacional de Petróleo ditam normas para o gerenciamento do recolhimento, coleta e destinação final dos óleos lubrificantes usados. Segundo estas portarias, os produtores e os importadores de óleos lubrificantes acabados são responsáveis pela coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado, proporcionalmente ao volume de óleo acabado que comercializam, podendo, para tanto, contratar empresas credenciadas e especializadas para a atividade de coleta.
A Lwart Lubrificantes recebeu o registro nº 1 de coletor autorizado por ter sido a primeira empresa a cumprir rigorosamente as exigências estabelecidas pelas portarias da ANP - Agência Nacional de Petróleo que regram o mecanismo de coleta de óleo no Brasil.
Fonte: Rede Gasol / Lwart Lubrificantes

Ecocrédito: reconhecimento pelo empenho em prol da preservação do meio ambiente

Verdes Ares é uma iniciativa das Academias de Administração Pública e Gestão Pública da UDF, do IBIT - Instituto Brasileiro de Inteligência Tecnológica - que atua na concepção e viabilização operacional do projeto, da E-Express Creative - que desenvolveu a plataforma de comunicação, e da Cooperativa de seleção e reciclagem de resíduos 100 Dimensão, em Brasília/DF.

O projeto apresenta um sistema de valoração denominado Ecocrédito, que envolve a certificação e o reconhecimento da participação de empresas, instituições e pessoas físicas em ações sócio-ambientais.
O Ecocrédito é um mecanismo de reconhecimento às pessoas e instituições que dedicam esforços em prol da preservação do planeta e da natureza humana. É um documento representativo de diversas graduações que contrapõem esse investimento.

Cada Ecocrédito emitido equivale a R$ 1,00 de investimento em ações ecologicamente corretas ou doações à causa. Ao assinar a revista Verdes Ares, patrocinar um Ecoponto ou fazer uma simples doação, a instituição ou pessoa física receberá o equivalente em Ecocréditos emitidos pelo IBIT, organismo responsável pelo controle de doações e recompensas do projeto. Por exemplo, ao doar R$ 1.000,00 a empresa receberá mil Ecocréditos.
Conheça mais sobre o Projeto Verdes Ares clique aqui

De Plano Piloto a metrópole: a mancha urbana de Brasília

Nascida para ser polinucleada, com cidades separadas por grandes vazios, Brasília já tem território urbano inteiriço. A migração contínua mudou, desde o início, o projeto de centro administrativo e fez surgir uma metrópole, como constatou pesquisa da arquiteta Jusselma Duarte de Brito
O senso comum, dentro e fora de Brasília, diz que o Distrito Federal é composto por um Plano Piloto e vários aglomerados urbanos ao largo, muito distantes uns dos outros, compondo uma grande cidade polinucleada. Até foi assim, mas, há pelo menos quatro décadas, a mancha urbana da capital é uma só, como ocorre em qualquer outra metrópole. Guardadas preciosas diferenças, as do Plano Piloto, Brasília está se transformando numa cidade como outra qualquer.

Foi essa a constatação mais importante da tese de doutorado da arquiteta Jusselma Duarte de Brito, transformada no livro De Plano Piloto a metrópole, a mancha urbana de Brasília, lançado durante as comemorações dos 50 anos da capital. Depois de escarafunchar os arquivos da Caesb, do DER, do Arquivo Público, da Terracap, da Novacap e da Secretaria de Planejamento, Jusselma reconstruiu, em mapas, o surgimento de Brasília a partir dos primeiros movimentos de terra e de tratores em 1955 até 2006.

A pesquisadora reconstituiu passo a passo as obras de infraestrutura, desde a chegada dos primeiros caminhões pela Estrada de Corumbá, hoje BR-070, desde Anápolis até o Sítio Castanho, onde a nova capital começava a surgir. Muito antes de se fazer o cruzamento do Eixo Monumental com o Eixo Rodoviário (o Eixão), a cidade já surgia em obras esparsas — estradas, hidrelétricas, aeroporto, Palácio da Alvorada, Brasília Palace Hotel.
Acesse a apresentação da tese de doutorado de Jusselma Brito (64mb) clique aqui
Fonte: Correio Braziliense

24.7.10

Seminário:"Diálogo Água e Clima" - Brasília/DF

Seminário "Diálogo Água e Clima: Adaptação aos Riscos para a Gestão dos Recursos Hídricos visando a Política  Nacional de Mudança do Clima (PNMC) "
Data: 27 a 29 de julho de 2010
Local:  auditório do IPEA, SBS - Quadra 1 -  Brasília-DF
Informações clique aqui

CNJ aplica questionário socioambiental nos tribunais brasileiros

Os tribunais brasileiros começam a receber em setembro a segunda edição do Questionário Socioambiental do Poder Judiciário. A pesquisa é uma iniciativa do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e tem o objetivo de medir e avaliar o envolvimento do Judiciário na adoção de políticas públicas para a formação de um ambiente ecologicamente equilibrado, além da conscientização de servidores e jurisdicionados sobre o tema, conforme a Recomendação 11/2007 do CNJ.
Os 90 tribunais – a única exceção é o Supremo Tribunal Federal – terão, em princípio, 30 dias, prorrogáveis por igual período, para responder às perguntas. Entre elas, há questões sobre a existência de comissões socioambientais, a realização de eventos relacionados ao tema, trabalhos de conscientização de servidores e promoção de ações para o público externo. Com a resposta aos questionários, o CNJ quer construir  documento que desmistifique o tema e reconheça a atuação diferenciada e os projetos de vários tribunais no Brasil. O trabalho deve ser concluído no final deste ano.
Nessa segunda pesquisa, o DPJ vai incluir questões ligadas à acessibilidade, fruto da Recomendação 27/2009 do CNJ, que propõe a remoção de barreiras para promover o acesso de deficientes físicos aos tribunais; à Resolução 114/2010, na qual o Conselho orienta sobre obras e reformas de prédios, incluindo a preocupação socioambiental, e à Meta 6 do Judiciário, que visa reduzir a pelo menos 2% o consumo per capita com energia, telefone, papel, água e combustível, tendo como referência o ano de 2009 (com exceção da Justiça Eleitoral, que tem como referência o ano de 2006).
O questionário é uma das ações do Programa de Gestão Socioambiental do Conselho, coordenado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias, responsável pela execução da pesquisa. “Não é uma ação isolada”, explica o diretor técnico do Departamento, Fábio Mirto. “Junto com programas como Mutirão Carcerário, Começar de Novo, incentivo à criação dos Juizados Especiais para atender à Lei Maria da Penha, a preocupação ambiental faz parte de uma nova perspectiva de responsabilidade social que o CNJ está trazendo para o Poder Judiciário. Estamos dizendo à sociedade que o Conselho se preocupa com questões socioambientais.”
O diretor do DPJ cita o exemplo positivo do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que, por intermédio do seu programa EcoJus e o apoio do CNJ, realizou durante a Semana Internacional do Meio Ambiente, no mês passado, a 1ª Semana Interinstitucional do Meio Ambiente, uma ação de responsabilidade socioambiental inovadora de integração do Judiciário local, envolvendo além da  justiça federal, as justiças  do trabalho, estadual, eleitoral e militar, além de outros órgãos, como Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.

- Fórum de Gestão Socioambiental - CNJ clique aqui
- Programa de Gestão Socioambiental - CNJ clique aqui
 
Fonte: CNJ / Observatório Eco

18.7.10

I Seminário Distrital da Qualidade do Ar - Brasília/DF

I Seminário Distrital da Qualidade do Ar
Data: 5 e 6 de agosto de 2010
Local: Auditório da Universidade Corporativa dos Correios - SCEN - Via L4 Norte - ao lado do Ibama-sede - Brasília/DF.
Inscrições e programação clique aqui

I Conferência Distrital da Agenda 21

A I Conferência Distrital da Agenda 21 ocorrerá em 28 e 29 de julho de 2010 - serão dois dias de imersão em trabalhos que resultarão na Agenda 21 – Plano de Desenvolvimento Sustentável do Distrito Federal, um instrumento de planejamento difundido em todo o planeta que tem como premissa ser participativo e que se propõe subsidiar a elaboração de políticas públicas.
Participarão desses trabalhos as 23 entidades componentes do Fórum da Agenda 21 do Distrito Federal e os delegados eleitos por suas respectivas comunidades como representantes legítimos de seus interesses na ocasião das Pré-Conferências – Seminários Regionais da Agenda 21 do Distrito Federal, que ocorreram ano passado.
Informações pelos e-mails: 
ibram.ea.capacitação@gmail.com
ibram.ea.difusao@gmail.com

11.7.10

Programa de Reciclagem de Óleo - Recóleo - Brasília/DF

Decreto nº 31.858, de 30 de junho de 2010  
(Publicado no DODF em 01/07/2010)
Regulamenta a execução do Programa de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras Vegetais ou animais, de uso doméstico ou industrial, utilizados na fritura dos alimentos no âmbito do Distrito Federal, criado pela Lei nº 4.134, de 05 de maio de 2008.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e Considerando que óleos e outras substâncias graxas descartados no meio ambiente causam danos ambientais acumulativos e de grande magnitude;
Considerando que o lançamento de substâncias oleosas na água ou sobre o solo provoca a contaminação ou poluição desses elementos, podendo inclusive inviabilizar-lhes o uso;
Considerando que o óleo comestível resultante residual de frituras é usualmente descartado na rede coletora de esgotos, na rede de drenagem pluvial, nos corpos hídricos ou sobre o solo;
Considerando que a rede coletora de esgotos operada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB é habitual e severamente danificada em razão do descarte direto de óleo residual de frituras;
Considerando que a presença de óleos e graxas no esgoto sanitário tem impacto negativo no desempenho operacional das estações de tratamento de esgotos;
Considerando que a coleta seletiva de óleo comestível resultante residual de frituras pode representar a obtenção de matéria-prima com múltiplas possibilidades de uso e que encerra grande potencial gerador de emprego e renda, DECRETA:
Art. 1º O Programa de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras Vegetais ou animais, de uso doméstico ou industrial, utilizados na fritura dos alimentos no âmbito do Distrito Federal, criado pela Lei nº 4.134, de 05 de maio de 2008, passa a ser denominado Programa RECÓLEO.
Art. 2º A coordenação executiva do Programa RECÓLEO, bem como o gerenciamento das ações a ele pertinentes, são de responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB.
Parágrafo único. A CAESB editará normas específicas para estimular, organizar e viabilizar as ações relativas à recuperação de óleo usado e ao tratamento especial desse resíduo.
Art. 3º As Secretarias, Fundações, Empresas Públicas e Administrações Regionais vinculadas ao Governo do Distrito Federal deverão aderir ao Programa RECÓLEO.
Art. 4º A CAESB criará um programa de incentivo à população do Distrito Federal objetivando a adesão ao Programa RECÓLEO.
§ 1º O incentivo à população poderá ser associado ao valor faturado em suas contas de água/esgoto, na forma de desconto.
§ 2º O desconto poderá ser dado ao próprio usuário do serviço ou por este destinado a uma instituição sem fins lucrativos inscrita no programa RECÓLEO, a título de doação.
Art. 5º O Governo do Distrito Federal - GDF autoriza a CAESB, em parceria com a Secretaria de Estado de Comunicação Social do Distrito Federal, a desenvolver campanhas publicitárias para a promoção do Programa RECÓLEO.
Art. 6º A CAESB poderá explorar economicamente, em conjunto com a iniciativa privada, diretamente ou através de sua subsidiária, a coleta, a estocagem, o processamento do óleo recolhido e sua comercialização, bem como a dos produtos e subprodutos gerados em processos tecnológicos de transformação dessa matéria-prima.
Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 30 de junho de 2010.
122º da República e 51º de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

8.7.10

Mau planejamento de transporte tem forte impacto ambiental

Pesquisa da UCB estuda danos no meio ambiente relacionados ao trânsito do DF
O Grupo de Pesquisa sobre “Mudanças Ambientais Globais e Vulnerabilidade Humana” do Mestrado em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Católica de Brasília avalia a qualidade sócio-ambiental do DF. Coordenado pelo professor Genebaldo Freire Dias, o grupo tem como principais objetivos avaliar as vulnerabilidades do DF e avaliar as contribuições das emissões da frota de veículos do DF à concentração do CO2 na atmosfera.
O estilo de vida no qual vive a maioria das pessoas está baseado na exploração sem limites dos recursos naturais, gerando pressões insustentáveis, como poluição, desmatamento, queimadas, erosão, aniquilação da biodiversidade, desperdícios, alto consumo e geração de resíduos e emissões.
A demanda de recursos é maior do que o planeta tem condições de oferecer sem perder seu equilíbrio. O Distrito Federal possui exemplos dessa situação. Ao lado da frenética expansão urbana que soterrou minas d’água, derrubou florestas, expulsou a fauna silvestre e atropelou as leis ambientais, também não conseguiu implantar um sistema de transporte coletivo eficiente que contemplasse economia, conforto, segurança, estética e preservação. Com isso, opera uma forma de transporte de alto custo energético e dano ambiental, pois se baseia predominantemente na queima de combustíveis fósseis e no transporte individual.
O DF tem uma frota de 1.170.558 veículos (dados de maio de 2010). Considerando que cada veículo transite, em média, 50 km por dia e que a cada quilômetro rodado emita 150 g de CO2 (média dos carros nacionais usando gasol – álcool mais gasolina), tem-se em um ano a emissão para a atmosfera de 3.200.000 toneladas de CO2.

Para “neutralizar” essa emissão seriam necessários 57.600 km2 de áreas florestais (considerando florestas mais densas como a Mata Atlântica, por exemplo), ou seja, seriam necessárias 9,7 vezes a área do DF (5.882 km2), para capturar tais emissões.

O agravante desse quadro é que enquanto aumenta-se continuamente a frota de veículos (aumento das emissões), a área verde da cidade é reduzida, o que diminui a capacidade de absorção, por meio dos processos de mudanças no uso do solo (desmatamento, queimadas, transformação para pastagens, urbanização, principalmente).

Obviamente, é muito difícil encontrar uma situação na qual toda a frota da região esteja em funcionamento. Mas, mesmo considerando apenas 1/3 da frota em uso, os resultados ainda seriam preocupantes: a frota despeja 1.066.000 toneladas de CO2 / ano que precisam de 19.200 km2 de florestas para neutralizar, o que equivale a área de 3,2 “DF’s”.
Fonte: Assessoria de Imprensa / Capital UCB

4.7.10

Em aeroportos alemães, abelhas ajudam a monitorar qualidade do ar

As toxinas presentes no mel como forma de avaliar a poluição faz parte dos esforços de melhorar o ar nos aeroportos
Alguns aeroportos da Alemanha adotaram uma abordagem incomum para monitorar a qualidade do ar. O Aeroporto Internacional de Düsseldorf e outros sete aeroportos do país estão usando abelhas como "biodetetives" e testando seu mel regularmente em busca de toxinas.
"A qualidade do ar em torno do aeroporto é excelente", disse Peter Nengelken, representante do aeroporto na comunidade local. O primeiro lote de mel colhido este ano de cerca de 200 mil abelhas foi testado no início de junho, ele disse, e indica que as toxinas estão muito abaixo dos limites oficiais e consistentes com os resultados medidos desde 2006, quando o aeroporto começou a trabalhar com abelhas.
Apicultores do clube de bairro da região mantêm as abelhas. O mel, batizado de "Düsseldorf Natural", é engarrafado e dado de presente.
O biomonitoramento, ou o uso de organismos vivos para testar a saúde ambiental, não substitui a vigilância tradicional, disse Martin Bunkowski, engenheiro ambiental da Associação dos Aeroportos Alemães. Mas "é uma mensagem muito clara para o público porque é fácil de entender", acrescentou.
Volker Liebig, químico do laboratório Orga que analisa amostras de mel duas vezes ao ano para Düsseldorf e outros seis aeroportos alemães, disse que os resultados mostraram a ausência de substâncias que o laboratório procura nos testes, como certos hidrocarbonetos e metais pesados e "é comparável ao mel produzido em áreas sem qualquer atividade industrial". Uma amostragem muito maior colhida ao longo de mais tempo é necessária para uma conclusão definitiva, ele disse, mas os resultados preliminares são promissores.

Será que as abelhas poderiam ser sentinelas modernas como os canários, que antes eram utilizados como sinais de alerta precoce de gases tóxicos em minas de carvão?
Avaliar a saúde ambiental utilizando abelhas como "bioindicadores terrestres" é uma medida relativamente nova, disse Jamie Ellis, professor adjunto de entomologia no Laboratório de Pesquisa e Extensão Honey Bee, da Universidade da Flórida, em Gainesville. "Nós todos acreditamos que isso pode ser feito, mas traduzir os resultados para soluções ou respostas para o mundo real pode demorar um pouco mais". Ainda assim, trabalhos similares com insetos para medir a qualidade da água têm sido bem sucedidos.
 
Aeroportos fazendo a lição de casa
Muitos especialistas dizem que as aeronaves não são as únicas, ou mesmo a principal, fonte de poluição nos aeroportos. Carros, táxis, ônibus e atividades em terra, bem como a indústria local são muitas vezes grandes poluidores.
Nancy Young, vice-presidente de assuntos ambientais da Air Transport Association of America (Associação de Transporte Aéreo da América, em tradução livre), um grupo comercial da indústria aeronáutica, defendeu a qualidade do ar nos aeroportos. "Os aeroportos não contribuem de forma significativa" para a poluição do ar local, ela disse, acrescentando que as emissões da aviação representam "menos de 1% do total do país e, normalmente, apenas alguns pontos percentuais em qualquer área metropolitana com um grande aeroporto". Ela disse ainda que os Estados Unidos melhoraram a qualidade do ar nos seus aeroportos através de normas mais rigorosas e técnicas de monitoramento mais avançadas.
Internacionalmente, tem havido melhorias semelhantes, disse Steven Lott, porta-voz da Associação Internacional de Transportes Aéreos. Desde 1960 o monóxido de carbono, hidrocarbonetos não queimados, fumaça e emissões de óxido de nitrogênio foram substancialmente reduzidos, disse Lott. Os padrões para a maioria deles são estabelecidos pela Organização Internacional de Aviação Civil, um organismo das Nações Unidas.
"É um desafio para uma indústria que continua crescendo", afirmou Lott. Mas a indústria tem investido no desenvolvimento de motores mais limpos para as aeronaves e equipamentos de apoio no solo, bem como em melhorias na forma como o equipamento é operado. Iniciativas como suas Equipes Verdes, por exemplo, permitem que os consultores da indústria visitem as companhias aéreas para identificar e compartilhar formas de reduzir o consumo de combustível e suas emissões. Mais de 105 companhias aéreas têm participado, ele disse.
Ainda assim, alguns setores da comunidade não estão convencidos de que a qualidade do ar nos aeroportos melhorou.
"É muito pior do que as pessoas pensam", disse Debi Wagner, membro do grupo Citizens Aviation Watch USA (Cidadãos Observadores da Aviação Estados Unidos, em tradução livre), que vive em Seattle. Algumas emissões não são adequadamente mensuradas e analisadas, disse Wagner, e outras potencialmente perigosas não são sequer monitoradas. Ela disse estar preocupada principalmente com a saúde das pessoas que vivem a um raio de três milhas dos aeroportos comerciais.
Fonte: The New York Times / Último Segundo

3.7.10

I Fórum de Biodiversidade das Américas - Brasília/DF

I Fórum de Biodiversidade das Américas
De 05 a 09 de julho de 2010, em Brasília - DF.
Locais: Senado Federal, Escola de Administração Fazendária e Jardim Botânico de Brasília.
Informações e inscrições clique aqui

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