28.2.09

Condomínios do DF causam graves erosões

Dois condomínios do Distrito Federal podem ser obrigados a pagar pela destruição ambiental que causaram nos últimos 20 anos. A ocupação desordenada do solo no Jardim Botânico, na região do Lago Sul, causou graves erosões em um terreno que se manteve rural e não foi parcelado. Com a construção das casas e a consequente impermeabilização do solo, a água usada por 3,5 mil pessoas escorre para a chácara vizinha aos loteamentos, derruba árvores e abre buracos no terreno. Agora, o dono das terras pede, na Justiça, que o sistema de drenagem pluvial dos parcelamentos seja refeito e o dano ambiental remediado. Ele já conseguiu uma vitória parcial no Judiciário. O valor da causa, contra os condomínios Solar de Brasília e Village da Alvorada II, é de R$ 30 mil.

O advogado Edelberto Luiz da Silva, 66 anos, é dono de 15 hectares na região desde 1982. Há nove anos, luta para evitar a destruição da chácara. Como o terreno dele está um nível abaixo dos condomínios, toda a água vinda dos parcelamentos acaba em suas terras. A água forma buracos em todo o caminho por onde passa.

Em 2000, ele entrou na Justiça contra o Ville de Montagne, que acabou condenado a canalizar a água e reparar os estragos causados na chácara. A segunda briga foi com o Village da Alvorada II, iniciada há dois anos. Na ação, Edelberto acusa o condomínio de ter construído uma barreira para desviar a água que sai do condomínio para o terreno dele. O Solar de Brasília acabou entrando na ação porque os síndicos do Village da Alvorada II alegaram que a grande quantidade de água vem do condomínio, que fica acima. “O muro deles caiu por causa da força da água e eles acharam que a solução era jogar tudo na minha terra”, diz o advogado.

Ano passado, o Solar de Brasília decidiu construir uma rede de águas pluviais, para fazer a drenagem do condomínio. Edelberto protocolou a ação enquanto a obra estava em andamento. A intenção era paralisar a construção porque ela também direcionava a água para a chácara. A rede é despejada em uma bacia de contenção feita em um terreno entre o parcelamento e a chácara. “A drenagem vai só até o muro do condomínio. Além disso, eles fizeram essa bacia de contenção de qualquer jeito. A represa já transbordou ano passado, o que causou nova erosão”, reclama Edelberto.

Processos
Os processos correm na Vara Cível do Paranoá. A juíza que cuida do caso, Ana Maria Ferreira da Silva, entendeu que o dano é causado pelos condomínios. Ela se baseou em perícia feita pelo Ministério Público do DF, que apontou que “os graves danos ambientais são decorrentes do escoamento superficial das águas pluviais oriundas das áreas impermeabilizadas”.

No relatório, ao qual o Correio teve acesso, os peritos ressaltam que a degradação merece ser monitorada e recuperada. No último dia 16, a juíza deu 20 dias para os condomínios providenciarem um novo projeto de drenagem “adequado para conter o processo erosivo que vem ocorrendo no terreno do autor”. Ana Maria Ferreira da Silva estipulou em R$ 5 mil a multa para cada dia de atraso. A decisão ainda não é definitiva.

O advogado dos condomínios, Mário Gilberto de Oliveira, diz que os moradores dos parcelamentos não contestam a ação e estão dispostos a executar os projetos de correção. “Os loteamentos tiveram licença para fazer as obras e cumpriram todas as exigências. As águas que vêm da rua também passam nos condomínios e caem na terra dele (Edelberto)”, afirma. Mário Gilberto garante que as empresas que vão elaborar os projetos estão sendo contratadas, mas afirma que vai pedir para a juíza mais tempo para apresentar os documentos solicitados. “Vamos pedir 30 ou 40 dias de prazo.” Para o Ministério Público, o governo deveria elaborar um projeto para organizar o lançamento da rede de águas pluviais “extra-muros dos condomínios”.

Fonte: Correio Braziliense

27.2.09

Brasília terá novo Aterro Sanitário em 2010

Deve começar a operar já no próximo ano o novo aterro sanitário do DF. Uma portaria conjunta da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), publicada ontem, detalha a forma de concessão do serviço de operação do aterro à iniciativa privada. No próximo dia 31, será realizada uma audiência pública para apreciar o edital de concessão. Os trabalhos de recuperação ambiental da área do Jóquei começam até o fim deste ano. O projeto básico de recuperação já está pronto, informou a Seduma.

O aterro ficará na Região Administrativa de Samambaia, entre o Córrego Melchior e a Rodovia DF-180, próxima à ETE. O local é definido pelo Plano Diretor Local (PDL) da cidade como área de saneamento ambiental. A Lei nº 4.295/2009 autoriza o Poder Executivo a conceder o serviço público de tratamento e destinação final de resíduos sólidos urbanos do DF à iniciativa privada.

Fonte: ComuniWeb

Holdings Ambientais

A expansão do mercado de tecnologias ambientais, como tratamento de água, gestão de resíduos e controle de poluição já provoca uma onda de consolidação no setor, dentro e fora do Brasil. Com recursos próprios ou com a ajuda de fundos de investimentos, empresas do ramo estão indo às compras e criando holdings ambientais (forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo delas).
O maior expoente dessa tendência no Brasil é a Haztec, empresa com sede no Rio de Janeiro. Criada há dez anos por três recém-formados para atuar na prevenção de vazamentos em postos de combustíveis, a companhia chamou a atenção de investidores interessados no mercado de infra-estrutura.

Em 2003, a Haztec teve o controle adquirido pelo Synthesis, grupo nacional de private equity. O grande salto, no entanto, veio entre 2007 e 2008. Com investimentos feitos pelos fundos Infra Brasil, do Banco Real, e FIP Multisetorial, do Bradesco BBI, a Haztec adquiriu seis empresas em dois anos, cada uma com uma especialidade ambiental. Assim, passou a atuar em cinco diferentes linhas de negócios. Isso permitiu um salto no faturamento, que passou de R$ 40 milhões em 2006 para R$ 310 milhões em 2008. Para este ano, a expectativa é chegar a R$ 420 milhões.

Fora do Brasil, a formação de holdings ambientais já vem ocorrendo há alguns anos. Um exemplo é a alemã Remondis, grupo familiar fundado em 1934 para atuar no transporte de resíduos. Graças a parcerias público-privadas, a empresa cresceu e seguiu comprando concorrentes. Hoje tem operações em 25 países, nas áreas de água, reciclagem, energia e pesquisa e desenvolvimento de novos materiais a partir do lixo.

Fonte: Envolverde / Abril Digital

26.2.09

Programa Abrace um Parque sai do papel

Empresas, ONGs e até pessoas físicas poderão destinar recursos para a administração das reservas ambientais do Distrito Federal
O Distrito Federal conta com 73 parques ecológicos criados por decretos e leis. Apesar da garantia de proteção legal sobre as áreas verdes, boa parte desses locais padece há anos com a ausência de uma gestão adequada. A prioridade do governo é sempre investir em infraestrutura, educação e saúde.
Tradicionalmente, para meio ambiente e cultura – apesar da relevância do setor –, os investimentos são sempre a menor parcela do orçamento. Mas a atual gestão do GDF inovou e encontrou uma forma de garantir um gerenciamento adequado para esses oásis urbanos. De acordo com o ‘Programa Abrace um Parque’, lançado em meados do ano passado, empresas, organizações não-governamentais (ONGs) e até mesmo pessoas físicas podem destinar recursos para a administração dessas reservas ambientais.
Alguns projetos já estão em andamento, como no Bosque dos Constituintes, adotado pela Câmara dos Deputados. Mas na quinta-feira (19/02), sob grande expectativa da comunidade acadêmica e ambientalistas, foi assinado mais um convênio. A partir de agora, o Parque de Uso Múltiplo da Asa Sul, localizado na Quadra 614 Sul, será gerido por duas ONGs: o Instituto de Permacultura, Organização, Ecovilas e Meio Ambiente (Ipoema) e o Instituto Holístico Universal. Cada uma das entidades vai destinar R$ 218.771 e R$ 600 mil, respectivamente, para a construção de estruturas, plantio de diversas espécies vegetais e desenvolvimento de atividades com a comunidade.
De acordo com os diretores do Ipoema, o Parque da Asa Sul, que tem área total de 21,7 hectares e foi criado em setembro de 2003, estará de cara nova já nos primeiros meses de 2010. Neste ano, a entidade vai elaborar o plano de manejo e o design permacultural da unidade de conservação. Esse trabalho será publicado em forma de atlas, com informações valiosas para os estudantes das ciências ambientais. Depois disso serão iniciadas as atividades com a comunidade, com a realização de cursos e oficinas gratuitos, acerca de técnicas ecológicas de construção, plantio e diversas tecnologias sustentáveis.
“Teremos edificações de bioconstrução, com estruturas de superadobe, além de paisagismo produtivo, com implantação de agrofloresta, e estruturas para captação e aproveitamento da água da chuva. A permacultura é a ciência que nos ensina a melhor forma de interação homem e natureza”, diz o engenheiro florestal Cláudio Jacintho, presidente do Ipoema.

Fonte: Jornal da Comunidade / IBRAM

Seguro Ambiental Obrigatório em discussão

Nova e polêmica proposta na área da legislação ambiental deve chegar ao Congresso Nacional neste ano: a criação da obrigatoriedade de contratação de seguros de responsabilidade civil para a cobertura de danos ao meio ambiente. O tema está em estudo na Superintendência de Seguros Privados (Susep) e prevê a criação de uma companhia estatal, com participação da iniciativa privada, que garantiria a cobertura de danos ambientais às empresas, que, por sua vez, teriam a obrigação de contratá-la, sob pena de não conseguirem licenciamentos para iniciar suas obras.

O tema vem sendo discutido em diversos países. Nos Estados Unidos e na Europa, o seguro ambiental não é compulsório, mas o segmento está em expansão. Já a Argentina passou a exigir a contratação do seguro desde o ano passado.

No Brasil, os projetos já existentes nesse sentido - o já arquivado Projeto de Lei nº 937, e o Projeto de Lei nº 2.313, de 2003, proposto pela organização não-governamental Atitude e que ainda tramita na Câmara - condicionam a concessão de licenças ambientais à contratação de seguros de responsabilidade civil por danos ambientais, auditoria ambiental e contratação de técnicos especializados para acompanhar o empreendimento.

Outra novidade da proposta é a previsão de vinculação com acordos internacionais relacionados ao meio ambiente, com a chancela das Organizações das Nações Unidas (ONU), para permitir que a estatal receba doações de um fundo garantidor de reservas técnicas de instituições estrangeiras, que teriam como contrapartida a aquisição de créditos de carbono.

Acompanhe a tramitação do PL 3876/2008 e PL 2313/2003 - Ementa: Altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, prevendo a contratação opcional de seguro de responsabilidade civil por risco e dano ambiental, no momento da emissão da licença ambiental prévia, como forma de permitir o início imediato da obra e dá outras providências
clique aqui

Fonte: Envolverde / Agência Estado / Abril Digital

25.2.09

Conheça a história do Sítio Geranium - DF

Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. Quem passa apressado por essas cidades nem imagina que em meio àquela confusão urbana existe um santuário ecológico cravado justamente na fronteira entre as três regiões administrativas mais populosas do DF (cerca de 40% do total). Com área de 13,6 hectares e situado às margens do Ribeirão Melchior, dentro da Área de Relevante Interesse Ecológico Juscelino Kubitschek (Arie/JK), o Sítio Geranium funciona desde 1986 como um centro de referência em educação ambiental e produção de alimentos orgânicos (aqueles cultivados sem defensivos agrícolas químicos).

A propriedade é mantida pela odontopediatra Maria Abadia e pelo engenheiro civil Marcelino Barberato, ambos com 50 anos de idade. Mas nem sempre o casal foi tão ligado à natureza. A vida deu uma reviravolta quando, há duas décadas, o primeiro filho deles, Yan, de apenas um ano, morreu intoxicado por agrotóxico no prédio onde moravam, na Octogonal. O síndico resolveu economizar e aplicou Malation nas lixeiras e elevadores para eliminar insetos, em vez de usar produtos mais adequados.

Após a tragédia, a família se mudou para o Sítio Geranium. Abadia e Marcelino tiveram mais dois filhos – Luana e Thauame (hoje já adultos) – e perceberam a possibilidade de estabelecer um novo estilo de vida. “Entrar com processo contra o prédio não traria meu filho de volta. Resolvi que iria fazer alguma diferença, oferecer algo às pessoas, trazer um novo ponto de vista da preservação do meio ambiente’’, conta Abadia. Dito e feito. O casal ainda atua nas áreas profissionais onde se formaram. Afinal, há custos consideráveis para se manter uma propriedade rural. Mas outras seis famílias que moram no local vivem apenas com recursos provenientes das atividades desenvolvidas no sítio.

E tem de tudo um pouco. A produção agrícola, completamente orgânica, abastece boa parte do ainda tímido mercado do DF, onde a demanda por esse tipo de alimento é bem maior do que a oferta. Nas tardes de terças e sextas-feiras, os consumidores podem comprar abobrinha, agrião, alface, tomate, cebola, acerola, açaí jussara, amora, morango, banana e uma infinidade de outras frutas e verduras diretamente dos produtores. Há ainda a produção de plantas medicinais, flores e mudas ornamentais.

Mas a produção de plantas e alimentos foi apenas um início para o Sítio Geranium. Hoje, a propriedade funciona como uma grande escola de práticas ambientais. Recentemente, por exemplo, o célebre instrutor agroflorestal, Ernest Göstch, ministrou um curso sobre o assunto no local. Colégios públicos e universidades também desenvolvem diversas parcerias com o Sítio Geranium, com objetivo de promover conhecimentos e tecnologias sustentáveis.

Saiba mais sobre o Sítio Geranium clique aqui

Fonte: ComuniWeb

19.2.09

Concurso da INFRAERO 2009

Concurso da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO 2009

Cargos:
Analista Superior III - Engenheiro Ambiental e outros
Requisitos: diploma ou certificado, devidamente registrado, de conclusão de curso superior completo em Engenharia Ambiental e registro no CREA.
Remuneração: R$ 3.203,53
Vagas: cadastro reserva
Lotação: nacional

Inscrição: 16 de março a 03 de abril de 2009
Provas Objetiva e Redação: 21/06/2009

Edital clique aqui

Alemães e UnB vão estudar Água do DF

A Universidade de Brasília firmará uma cooperação técnica com instituições alemãs e do Distrito Federal para desenvolver pesquisas e elaborar um modelo de gestão dos recursos hídricos do DF. No estudo, os envolvidos levarão em conta diferentes cenários, incluindo eventuais mudanças climáticas para o Centro-Oeste brasileiro, que poderão ocorrer nos próximos 30 anos.

O projeto, batizado de Água - DF, será lançado oficialmente no dia 10 de março, durante seminário para intercâmbio dos pesquisadores envolvidos, na sede da Caesb, em Águas Claras. A iniciativa representa a continuidade da parceria científica entre a UnB e a companhia de saneamento ambiental de Brasília.

Recentemente, pesquisadores do Instituto de Geociências e do Centro de Pesquisas do Meio Ambiente da Alemanha (UFZ, na sigla em alemão) fizeram um levantamento geofísico às margens do Parque Nacional, na região do aterro sanitário, e um trabalho de campo em áreas rurais do Entorno. O trabalho teve como finalidade testar os equipamentos técnicos alemães e verificar se há contaminação de água subterrânea.

FALTA DÁGUA - Segundo Detlef Walde, professor do Instituto de Geociências (IG) e coordenador do projeto, para que a população do DF e Entorno não sofra com falta de água no futuro, há três opções: encontrar novas fontes de abastecimento, implementar tecnologias de tratamento ou economizar esse recurso natural. “Ainda temos bastante água, mas o crescimento da região pode criar problemas nos próximos cinco anos”, diz.

A iniciativa vai envolver alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de Geologia, Geofísica, Engenharia Civil e Biologia, entre outros. Segundo o professor do IG Augusto Pires, coordenador do Programa de Pós-graduação em Geociências Aplicadas, o Água – DF será o maior projeto que a universidade vai desenvolver no segmento de recursos hídricos. “É um projeto estruturante e multidisciplinar. Vai dotar a UnB de infraestrutura de pesquisa de ponta vinculada à questão da água”, diz.

De acordo com Pires, o projeto possui importância econômica e social, já que o crescimento populacional, industrial e de serviços da região exige mais consumo de água. “O Planalto Central é uma área carente de recursos hídricos”, afirma.

Fonte: Agência UnB / Jornal de Brasília

18.2.09

Nova gestão do CREA-DF

Durante três meses, enquete elaborada pela Organização Nacional pela Valorização da Engenharia, Arquitetura e Agronomia (OEAA) colheu dados importantes entre os profissionais do Distrito Federal que foram repassados ao novo presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Distrito Federal - CREA-DF, Francisco Machado – eleito para o triênio 2009-2011.

Confira as sete prioridades apontadas pela enquete:
1) Fiscalizar exercício ilegal da profissão e irregularidades citadas no Sistema CONFEA /CREA;
2) priorizar a fiscalização do salário mínimo profissional, em parceria com os sindicatos;
3) informatizar todos os processos e procedimentos administrativos;
4) moralizar a "ética profissional";
5) ativar educação continuada (presencial e à distância), em convênio com as entidades de classe e universidades;
6) implementar comunicação virtual e moderna, site, boletins eletrônicos e programas em rádios;
7) planejar fiscalização nos 560 condomínios do DF, bem como nos concursos públicos do GDF e governo federal.

Fonte: CREA-DF

Suspensa licitação para VLT na Av. W3 - Brasília-DF

Liminar obtida ontem (17/02) pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) suspendeu a concorrência para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Distrito Federal. O GDF não poderá adotar qualquer medida para a homologação do certame ou a execução do contrato administrativo - caso o faça, poderá ser multado em R$ 500 mil.

De acordo com a decisão da 3ª Vara da Fazenda Pública do DF, falta a licença ambiental para a implantação do VLT, pois a autorização emitida anteriormente pelo Ibama referia-se apenas a um corredor exclusivo para ônibus. O Tribunal de Contas do DF já havia apresentado parecer apontando outras irregularidades no projeto do VLT: a inexistência de recursos orçamentários e de parecer definitivo do Iphan sobre a viabilidade desse tipo de transporte ao longo da Avenida W3.

Fonte: Correio Braziliense

Vagas: Projeto Viva Saúde - Brasília-DF

A Equipe da ONG Mão na Terra está iniciando a seleção de pessoas para compor a equipe do Projeto Viva Saúde que implantará, no ano de 2009, em instituições de educação infantil, hortas e atividades de educação integral em Cidades Satélites e no entorno do Distrito Federal. O projeto que será executado por meio de convênio com o Ministério da Ciência e Tecnologia possui vagas para:
  • Assitente Técnico formado ou cursando os últimos semestres de: Agronomia, Engenharia Ambiental ou Florestal, Ecologia, Biologia, Letras, Nutrição, Geografia, e áreas afins, com interesse em atividades de educação ambiental e disponibilidade nos dias de semana;
  • Pessoa formada em Nutrição ou áreas afins com disponibilidade nos dias de semana e fins de semana;
  • Bombeiro hidráulico ou Pedreiro com experiência em hidráulica;
  • Jardineiros com experiência em hortas e/ou Agroecologia.
Os interessados devem enviar um relato de sua experiência nas áreas solicitadas e/ou currículo para o e-mail ong.maonaterra@gmail.com .
Será marcada uma entrevista com os candidatos que forem selecionados.
Outras informações:
Maya Terra Figueiredo
Coordenadora do Projeto Viva Saúde
Telefone: (61) 8495-1480

Estágio: WWF-Brasil - Brasília-DF

O WWF-Brasil, organização não-governamental autônoma dedicada à conservação da natureza está recrutando:

  • ESTAGIÁRIO para o Laboratório de Ecologia da Paisagem
  1. Objetivo Geral do estágio:
Desenvolver capacidades e apoiar o Laboratório de Ecologia da Paisagem nas suas atividades junto aos programas de conservação da natureza do WWF-Brasil, utilizando Sistemas de Informações Geográficas como ferramenta.

    1. Conhecimentos e Perfil requeridos:
Escolaridade - cursando graduação em Geografia, Biologia, Engenharia Florestal, Geologia ou área afim;
  • Idiomas – leitura técnica em inglês;
  • Conhecimentos específicos – Experiência nos softwares ArcView/ArcGIS e Envi ou Erdas; conhecimentos em cartografia, Pacote Office e Internet, desejável conhecimentos em biologia da conservação;
  • Perfil e Características: Iniciativa, organização, trabalho em equipe, facilidade em relacionar-se com pessoas, capacidade de cumprir prazos.
    1. Valor da bolsa e benefícios e demais informações:

  • R$ 380,00 + ajuda de custo mensal para deslocamento, por dia de estágio.
  • 1 (uma) vaga disponível;
  • Carga horária: 20h/semanais;
  • Contrato inicial de 06(seis) meses;
  • O estudante precisa ter cadastro no CIEE;
  • Local do estágio: SHIS EQ QL 6/8 Conjunto E - Lago Sul - Brasília - DF
Os interessados deverão enviar currículos para recursoshumanos@wwf.org.br, assunto: Estágio Laboratório de Ecologia da Paisagem, até o dia 20/03/2009.

17.2.09

Órgãos Federais

Órgãos do Distrito Federal

Organizações Não-Governamentais - ONGs e Associações

Organismos Internacionais

PNUD Brasil - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PNUMA Brasil - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

PNUMA - Dia Mundial do Meio Ambiente 2009

Banco Mundial - Meio Ambiente Internacional

Grupo Banco Mundial - Investimentos no Brasil

GCB Brasil - Green Building Council Brasil

CI Brasil - Conservação Internacional do Brasil

UNESCO no Brasil

BFA Brasil - Brazilian Fondation of America

IREO - Organização Intergovernamental para Energias Renováveis

BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento

Blogs e Empresas Privadas

- Blogs e Comunidades
- Empresas Privadas - Consultoria Ambiental no DF

Links Diversos

Bolsa de Recicláveis do Sistema FIEMG

Ambiente do Meio - Informação de Qualidade sobre o Meio

Ambiente Global - Comunicação, Eventos & Sustentabilidade

Envolverde - Revista Digital – Ambiente, Educação e Sustentabilidade

Chapada dos Veadeiros - Ecoturismo

Frente Parlamentar Ambientalista

Blog do Planeta - Revista Época

Agência Amazônia de Notícias

GFAL - Global Fórum América Latina

Rede Ecoblogs - Agregador de posts sobre Meio Ambiente

TV do Meio Ambiente - Repórter Ecológico

REID - Revista Eletrônica Internacional de Direito e Cidadania

UnB TV - Centro de Produção Cultural e Educativa da UnB

Faça e Aconteça - Empreendedorismo

Meio Ambiente WebTV

Revista Plano Brasília

Banco de Dados

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PAÍSES - Base de Dados de Todos os Países do Mundo
ESTADOS - Base de Dados das Unidades da Federação do Brasil
CIDADES - Base de Dados de Todos os Municípios do Brasil

MMA/SFB - Cadastro Nacional de Florestas Públicas

MMA - Lista de Empresas que Comercializam Produtos Naturais do Cerrado

Banco de Imagens do Cerrado

Rede de Sementes do Cerrado

IBAMA - Processos de Licenciamento Ambiental Federal

MMA/IBAMA - Sistema Compartilhado de Informações Ambientais

DGI/INPE - Banco de Imagens dos Satélites Landsat e Cbers

Fundação Banco do Brasil - Banco de Tecnologias Sociais

Araquém - Banco de Imagens de Natureza do Brasil

MTE/SENAES - Atlas de Economia Solidária do Brasil

IBAMA - Unidades de Conservação Federais, Estaduais e Municipais

16.2.09

Satélite irá mapear emissões de CO2 do planeta

Projeto da Nasa pretende rastrear com precisão os pontos de lançamento e os de absorção do principal gás do efeito estufa, o que promete revolucionar o conhecimento sobre o ciclo do carbono

A Nasa irá lançar na próxima segunda-feira (23) um satélite que irá medir as emissões de dióxido de carbono em um nível de detalhamento sem precedentes, ajudando na criação de planos para mitigar o aquecimento global.

O Orbiting Carbon Observatory - OCO (Observatório Orbital do Carbono) irá mapear todo o planeta a mais de 700 quilômetros de altura, detalhando onde o dióxido de carbono (CO2) está sendo emitido e onde está sendo absorvido do ar. A identificação de tais fontes e sumidouros permitirá entender como o carbono circula da terra para o ar e para o mar e volta novamente – um processo que ainda hoje é mal compreendido.

“Nós acreditamos que isto irá revolucionar nosso conhecimento sobre o ciclo do carbono”, disse o químico atmosférico Charles Miller, do Laboratório de Propulsão de Jatos, que projetou e opera o satélite.

Nos últimos 250 anos, os níveis de dióxido de carbono da atmosfera subiram 40%, passando de 280 partes por milhão para mais de 380. Cientistas climáticos acreditam que o aumento da concentração deste gás, que segura o calor na atmosfera, seja o culpado pelo aumento nas temperaturas globais. A temperatura média da Terra subiu 0,8ºC no último século.

As coisas poderiam ser pior se não fossem os chamados sumidouros de carbono, como os oceanos e as florestas. Cerca de 60% do CO2 emitido pelo homem tem sido absorvido para fora da atmosfera, porém os cientistas não têm certeza onde estão os principais responsáveis por este processo e o que determina a sua eficiência no decorrer do tempo.

“O foco fundamental da missão do OCO são os sumidouros”, disse o líder do projeto, David Crisp, físico do Laboratório de Propulsão de Jatos. “Se nós não podemos entender o processo que controla o acúmulo de CO2 na atmosfera hoje, será impossível fazer previsões confiáveis de como o CO2 irá afetar o clima no futuro.”

Segundo Crisp, coletar amostras de todo o planeta do ar que está no espaço é a melhor maneira de entender isso.

Um sistema com 100 censores de superfície espalhados por todo o mundo já fornece medições precisas do CO2, mas o cenário que o novo satélite irá exibir é ainda mais completo. Há poucas destas estações na África, na América do Sul e outras partes nos países em desenvolvimento, o que significa que muito do planeta não está sendo monitorado.

“Nossas 100 estações não são suficiente”, diz Crisp. “Eu poderia colocar 100 estações no Iowa (estado norte-americano aproximadamente do mesmo tamanho que o Ceará) e assim mesmo não seria suficiente para dizer o que está acontecendo por lá.”

Precisão e frequência

O OCO irá medir o CO2 usando espectrômetros – instrumentos precisos que podem distinguir 17,5 mil cores diferentes em um espectro de luz visível. O princípio para fazer esta medição é relativamente simples. Como toda molécula, o CO2 tem uma afinidade com certas cores da luz, ou comprimentos de ondas, que tem exatamente a mesma energia que faz a molécula vibrar ou girar em uma freqüência especifica. Uma boa analogia são as ondas de rádio que soam quando são sintonizadas em um canal específico.

Se você pudesse jogar uma luz através da atmosfera terrestre e ver como as diferentes cores que são sensíveis ao CO2 respondem, esta informação poderia ser usada para calcular quanto de gás há naquele local. Fazendo isto com bastante precisão e freqüência permite observar mudanças nos níveis de dióxido de carbono no decorrer do tempo, o que é o ponto-chave para identificar as fontes e sumidouros. O satélite fará 12 leituras por segundo e precisará distinguir os níveis de CO2 diferindo apenas 0,3%.

Encontrar as fontes e sumidouros é um desafio tecnológico significativo. “Esta é a medida mais difícil de rastrear um gás que já se tentou fazer do espaço e esta será nossa missão: provar que isto realmente funciona”, disse Crisp.

Cooperação internacional

A equipe de Crisp poderá comparar com precisão as leituras do OCO com as feitas nos sistemas terrestres e com o Satélite de Observação de Gases do Efeito estufa do Japão (GOSAT), que irá acompanhar o OCO no espaço em um mês. O GOSAT, lançado no dia 23 de janeiro, também utiliza a espectrometria para medir, na atmosfera, o CO2 e o metano, outro gás do efeito estufa com potencial de aquecimento global 23 vezes maior que o CO2. O GOSAT ficará em órbita por cinco anos, compartilhando seus dados com a Nasa e outras instituições.

“A cada seis meses, as duas equipes estarão juntas e vamos comparar anotações e ver como estamos indo”, disse Crisp, que dá boas vindas a cooperação.

O OCO mede apenas dois metros de altura por 0,90 centímetros de largura e pesa cerca de 453 quilos. Uma vez em órbita, ele irá se juntar a uma constelação de outros cinco satélites científicos chamados A-Train, que reúnem dados de nuvens, aerossóis, ozônio e outros componentes da atmosfera. O A-Train vai de pólo a pólo, fazendo uma volta completa ao redor da Terra em 100 minutos. A letra “A” refere-se a palavra “afternoon”, que significa período da tarde, isto porque os satélites estão todos em órbita sincronizada com o sol, ou seja, é sempre 13h30 na superfície terrestre sob ele não importa onde estiver.

Ao todo, o OCO custou US$ 270 milhões, incluindo desde a concepção ao desenvolvimento, o lançamento e a operação. A missão da aeronave tem fundos para durar dois anos, mas se o telescópio produzir bons dados e forem encontrados financiadores, ela pode ser estendida.

Fonte: Wired Magazine / Nasa / Envolverde / CarbonoBrasil

MPDFT recomenda suspensão de licença prévia para o Complexo Administrativo do GDF

A Promotoria de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) recomendou ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) que suspenda a licença prévia concedida à Secretaria de Obras para a implantação do Complexo Administrativo do Governo do Distrito Federal.

Parecer elaborado por peritos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) concluiu que a licença prévia foi expedida sem que as instituições de fiscalização e controle ambiental e cultural fossem ouvidas. No caso, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A Prourb instaurou inquérito civil público para acompanhar o licenciamento ambiental do Complexo. A consulta às instituições responsáveis seria imprescindível, considerando a localização do empreendimento, nas proximidades de Unidades de Conservação Federais, e a possibilidade da existência de sítios arqueológicos na região. A consulta à Adasa é fundamental para verificar a viabilidade hídrica do empreendimento e, assim, viabilizar o princípio de integração das políticas de Recursos Hídricos com a Política de Meio Ambiente.

Leia a íntegra da recomendação clique aqui

Fonte: MPDFT

Ministro do Meio Ambiente quer municipalizar concessão de licenças

Reunido com prefeitos das 36 cidades recordistas de desmatamento, ministro diz que Ibama responderia só por grandes empreendimentos
Durante o encontro de ontem com os 36 prefeitos de cidades da Amazônia Legal onde se concentrou a maior parte do desmatamento no ano passado, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu a municipalização da emissão de licenças ambientais para empreendimentos de pequeno ou médio porte. A sugestão dele é que as autorizações para a implantação de postos de combustíveis, pequenas indústrias ou equipamentos públicos de baixo impacto, por exemplo, deixem de ser emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e passem a ser atribuição das prefeituras.
A ideia do ministro está prevista no projeto de lei complementar em tramitação na Câmara dos Deputados que regulamenta o artigo 23 da Constituição Federal que define as atribuições da União, estados e municípios. As pré-condições a serem exigidas de cada município previstas no projeto são: a existência de Secretaria do Meio Ambiente com funcionários concursados e treinados pelo Ibama para o trabalho; e ter Conselho Municipal e Fundo do Meio Ambiente para financiar os custos dos estudos sobre os impactos das obras.
O relatório final elaborado pelo deputado Gilberto Pudim (PMDB-RJ), definindo as atribuições ambientais da União, estados e municípios também prevê a elaboração de plano diretor e a definição de zoneamentos ambientais com a identificação de áreas a serem protegidas, programa de educação ambiental em todos os níveis de ensino e campanhas públicas de preservação do meio ambiente, controle da produção, comercialização e emprego de técnicas, métodos e substâncias que possam provocar risco, além de controle e fiscalização das atividades e empreendimentos sujeitos à fiscalização municipal. O texto do projeto está pronto para ser votado no plenário da Câmara.
Fonte: Correio Braziliense

14.2.09

Lançamento do Parque da Asa Sul - Brasília/DF

Instituto Brasília Ambiental - IBRAM convida para solenidade de assinatura do termo de cooperação para implantação do Parque de Uso Múltiplo da Asa Sul.

Data: 19 de fevereiro de 2009
Horário: 11h
Local: Parque da Asa Sul - Quadra 614 Sul - Brasília/DF

Informações: (61) 3325-6838
e-mail: assessoriaibram@gmail.com

Concurso: Ecocartoon 2009

Conscientizar as pessoas a respeito da responsabilidade ambiental, de forma crítica e bem humorada, é o principal foco do 2º Salão Internacional Pátio Brasil de Humor Sobre o Meio Ambiente – ECOCARTOON, que será realizado na semana de comemoração ao Dia Internacional do Meio Ambiente. O tema desta edição do concurso é a “Poluição Urbana” e podem ser inscritos trabalhos como charge, cartum, caricatura e tiras de humor. As inscrições e entrega do material devem ser feitas até 18 de abril de 2009.

A comissão julgadora selecionará, entre os trabalhos recebidos, 100 obras que serão expostas no Pátio Brasil Shopping. Destas, quatro serão premiadas, sendo três escolhidas pela comissão julgadora e uma será escolhida pelo júri popular. Os ganhadores do concurso receberão os seguintes prêmios: o 1º lugar – R$ 4 mil; o 2º lugar – R$ 2 mil; o 3º lugar – R$ 1 mil; e o vencedor no júri popular receberá R$ 750.

Informações clique aqui

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