23.12.12

RB Ambiental: Mensagem de Natal




O Portal RB Ambiental deseja a todos um Feliz Natal!!!

Que não apenas seja uma comemoração, 
Mas um momento de renovação e esperança.

Que 2013 seja um Ano iluminado e repleto de transformações, 
com respeito 
ao Meio Ambiente e mais qualidade de vida!!!

Boas Festas!!!

13.12.12

Licitação para tratamento e destinação final do lixo no DF

O Governo do Distrito Federal espera lançar o edital, que vai contratar as empresas que vão administrar os resíduos sólidos na capital do país, em janeiro de 2013. A previsão é do secretário de governo.

Segundo Gustavo Ponce de Leon, o GDF está "trabalhando com folga no calendário" e que a expectativa é cumprir a determinação da lei federal. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto de 2010, estipula 2014 como o ano máximo de fechamento do lixão da Estrutural; a construção do aterro sanitário em Samambaia; e a instalação da coleta seletiva de lixo no DF.

Para fazer todos os serviços previstos em lei, o GDF espera contratar um consórcio por meio de licitação pública. A escolha vai ser pelo menor preço. A previsão é de um contrato de R$ 11,7 bilhões por 30 anos, a chamada Parceria Público Privada (PPP). Ou seja, seria um pagamento mensal de R$ 390 milhões pelos serviços prestados. Mas segundo o secretario de governo, existe a contrapartida da empresa escolhida investir, no mesmo período, R$ 762 milhões em equipamentos e treinamento de funcionários. Atualmente, o GDF gasta cerca de R$ 280 milhões com a contratação de empresas terceirizadas, que recolhem o lixo e levam para o lixão da Estrutural.

Para Gustavo Ponce de Leon, "é inevitável gastar mais", já que "jogar tudo na Estrutural é mais barato". "Vamos gastar mais, é inevitável. Mas vamos implementar um sistema completo, que inclui a coleta seletiva, a limpeza de ruas, e a destinação dos resíduos para os centros de triagens e por fim para o aterro sanitário. Isso compensa a preservação ambiental e o serviço de qualidade que vamos oferecer para a população da capital do país" explicou.

Questionado sobre as informações que tem circulado sobre o fim do Serviço de Limpeza Urbana, o secretário de governo foi taxativo: "o SLU não vai ser atingido. Hoje ele já contrata empresas para fazer o serviço. Com a PPP vamos instrumentalizar o órgão, investir, para que o SLU possa prestar serviços melhores" destacou. O secretario de enfatizou ainda que as mudanças na contratação do consórcio vão possibilitar um "controle maior" da prestação do serviço público, fazendo uma "fiscalização mais ativa".

Os R$ 11,7 bilhões vão vir de origens variadas, segundo o GDF. A verba vai vir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da taxa de limpeza urbana e também do GDF.

No mês passado, ocorreu a audiência pública sobre a contratação das empresas. Cerca de 1,2 mil pessoas estiveram presentes, entre integrantes do governo, do Ministério Público, ambientalistas e catadores. Os documentos sobre o projeto estão disponíveis na página da secretaria de governo. O Ministério Público do DF foi procurado para comentar o projeto de Parceria Público Privada dos resíduos sólidos, mas o promotor responsável está de férias e só volta ao trabalho em janeiro.

Fonte: Portal Vermelho

8.10.12

Lançamento: Fundamentos científicos das mudanças climáticas

A Rede CLIMA e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), sediados no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), acabam de lançar a publicação “Fundamentos Científicos das Mudanças Climáticas”.

O texto foi elaborado a partir da transcrição da palestra homônima proferida pelo pesquisador Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em 2010, em Brasília, e tem como co-autoras a oceanógrafa Julia Reid e a jornalista Ana Paula Soares Veiga, da Rede CLIMA.

Dirigida a estudantes universitários, educadores, responsáveis por políticas públicas, profissionais de comunicação e outros públicos que tenham interesse em se aproximar dessa temática, a publicação tem como objetivo apresentar, em linguagem acessível, a fundamentação científica das mudanças climáticas, embasada no conhecimento mais atualizado existente sobre o assunto. O material será distribuído em bibliotecas públicas e de instituições de ensino superior, secretarias de meio ambiente e meios de comunicação.

“O tema mudanças climáticas tornou-se recorrente em nosso cotidiano, em reportagens dos meios de comunicação, nas escolas, nas esferas governamentais. Pela sua abrangência, complexidade e multidisciplinaridade, as pesquisas visando o entendimento de suas causas, de seus impactos e formas de mitigação representam um dos maiores desafios da ciência, em nível global”, afirmam os autores, no texto de abertura.

Editado no formato de livreto (15 cm x 21 cm), em papel reciclado, “Fundamentos Científicos das Mudanças Climáticas” aborda, em 44 páginas, tópicos que têm suscitado discussões e questionamentos por parte da sociedade e da mídia:

Qual a principal razão da elevação da temperatura média da Terra nos últimos150 anos – natural ou antropogênica (causada pelo homem)?

Quais são os feedbacks positivos e negativos do CO2?

As projeções de mudanças climáticas do IPCC foram superestimadas?

Quais são as consequências das mudanças climáticas e do aquecimento global para a economia e a saúde humana?

Como devem ser analisados os erros cometidos pelo IPCC em relação às geleiras do Himalaia?

Qual é o papel das nações em desenvolvimento e desenvolvidas em relação às mudanças climáticas?  Para onde caminhamos?

A ideia é que o material seja um ponto de partida para quem deseja se aprofundar na área, e que possa ser útil na divulgação científica das mudanças climáticas, contribuindo para a conscientização da importância das ações em direção a uma economia comprometida com a redução das emissões de gases de efeito estufa, ao desenvolvimento sustentável e à erradicação da pobreza. 
 
Acesse à íntegra da publicação “Fundamentos Científicos das Mudanças Climáticas” clique aqui
 
Fonte: INPE / Observatório Eco

29.8.12

Condomínio em Sobradinho/DF é multado em R$ 4,2 milhões por danos ambientais


O Condomínio Mansões Entre Lagos foi condenado pela Vara de Meio Ambiente do Distrito Federal, a reparar e pagar pelos danos ambientais causados pela construção do empreendimento na Área de Proteção Ambiental São Bartolomeu.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o condominío tem 60 dias para elaborar um plano de recuperação de áreas degradadas e terá que pagar R$ 4.217.493 de indenização.

Além disso, o residencial está proibido de comercializar, anunciar, reservar ou prometer lotes ou frações ideais integrantes do parcelamento, até a efetiva regularização do condomínio. Caso descumpra a determinação, terá de pagar uma multa correspondente a 50% do preço negociado.

De acordo com a justiça, o início da implantação do loteamento ocorreu sem planejamento prévio, comprometendo a estrutura geomorfológica do local. Além disso, os responsáveis pelo loteamento, a empresa Pite e a Midas, firmaram entre si contrato de compra e venda do terreno loteado para simularem que a terra era particular. 

Ainda segundo o TJDFT, o loteamento não preencheu as exigências legais para habilitação ao processo de regularização. Além disso, a Companhia de Água e Abastecimento de Brasília (Caesb) afirmou que "a fixação do condomínio na APA do São Bartolomeu poderia comprometer a qualidade de suas águas, inviabilizando o seu futuro aproveitamento".

Fonte: Correio Braziliense

24.8.12

Novo Decreto regulamenta a Poluição Sonora no DF

O Governo do Distrito Federal publicou no Diário Oficial (DODF) o decreto que regulamenta a lei de poluição sonora (Lei nº 4.092, de 30 de janeiro de 2008).

Ele detalha os níveis permitidos de pressão sonora, as autorizações para realização de atividades geradoras de ruído, bem como as infrações e penalidades aplicadas caso a lei seja descumprida. "A partir de agora, o cidadão conta com um documento que lhe dá condições para que saiba onde encontrar informações do governo no combate à poluição sonora", explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Eduardo Brandão.

O documento esclarece, ainda, as atribuições de diversos órgãos governamentais no combate às emissões excessivas de ruídos. Além disso, aponta cada uma das atividades geradoras de ruído que deverão ser licenciadas ou autorizadas pelas administrações regionais. Ao Detran-DF e a outros órgãos relacionados com a gestão das estradas de rodagem, por exemplo, caberá desenvolver programas e ações para controlar os níveis de ruídos emitidos no fluxo de veículos.

Da mesma forma, será de competência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Infraero e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) adotar iniciativas para que a pressão sonora ocasionada por tráfego aéreo esteja de acordo com os níveis estabelecidos pela lei. Isso será possível com o apoio dos órgãos ambientais e de planejamento urbano.

Saúde

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição sonora é o terceiro maior problema ambiental no mundo, depois da poluição do ar e da água. Ela, aponta a organização, é responsável pela morte de 210 mil pessoas por ano, no mundo. "Nas cidades, somos expostos o tempo todo aos mais diversos níveis de poluição, e nosso organismo se acomoda ao passo que é lesado pelos ruídos. Entre os diversos males ocasionados por esse problema estão o estresse, desenvolvimento de cardiopatias, comprometimento do sistema nervoso e perda de sono", disse Brandão.

Grupo de Trabalho

Há cerca de um ano, foi instituído o Grupo de Trabalho para debater os itens da lei da poluição sonora. Coordenado pela Subsecretaria de Saúde Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, ele conta com representantes das secretarias de Cultura, de Micro e Pequenas Empresas e de Ordem Pública e Social, do Detran-DF, da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e da Coordenadoria das Cidades.

Segundo o subsecretário de Saúde Ambiental e coordenador do GT, Luiz Maranhão, a regulamentação da lei vai prevenir os problemas relacionados à saúde da população e será capaz de harmonizar os interesses dos empreendedores e artistas e dos moradores que se sentem prejudicados pelas atividades que provocam ruídos. "Trata-se de instrumento pacificador, que não se destina a oprimir músicos ou negligenciar as demandas da população", reforçou Maranhão.

Programa de conscientização

Faz parte da ação do GDF no combate à poluição sonora o programa de sensibilização ambiental Soa Bem, que está sendo concebido pela Secretaria do Meio Ambiente e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Com o slogan "É de bom tom a harmonia sonora", ele prevê a criação de um ranking dos principais casos de poluição sonora denunciados na ouvidoria do Ibram e em outros órgãos. Com base nessa classificação, será possível mapear as localidades e regiões administrativas onde há os maiores índices de ruídos e elaborar ações de educação ambiental e de comunicação específicas.

Novo Decreto

O Decreto nº 33.868, de 22 de agosto de 2012, foi publicado na página 3, Seção 01, do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), de 23/08/2012, e regulamenta a Lei nº 4.092, de 30 de janeiro de 2008, que dispõe sobre o controle da poluição sonora e os limites máximos de intensidade da emissão de sons e ruídos resultantes de atividades urbanas e rurais do Distrito Federal.

Acesse à integra do Decreto nº 33.868/2012 clique aqui

Fonte: Portal Vermelho

18.8.12

Ibram multa frigorífico por despejo de dejetos em córrego do DF

Rompimento em cano provocou lançamento de sangue no córrego Pipiripau.
Frigorífico afirma que já resolveu problema, mas foi multado em R$ 22 mil.


O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) multou em R$ 22 mil o frigorífico Nippo Bras, que fica próximo ao Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina, após constatar que foram despejados restos de abate de animais nas águas do córrego Pipiripau, que corta a região.

Nesta terça-feira (14/8), fiscais da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Reguladora de Águas do Distrito Federal (Adasa) vistoriaram as instalações do frigorífico.

Segundo eles, houve um acidente ambiental. Como mostrou reportagem do DFTV o rompimento de um cano, ocorrido no sábado (11/8), tingiu o rio de sangue.

Imagens feitas por um cinegrafista amador mostram que as águas do rio vermelhas. Um outro vazamento foi detectado pela reportagem em outro ponto do local. Os técnicos informaram que vão avaliar a situação.

De acordo com o representante da ANA, Marcos Antônio de Souza, no vazamento ocorrido no sábado houve uma infiltração que acabou atingindo o rio.

Ele disse que o problema foi corrigido pelos donos do frigorífico e que não há risco para a saúde da população.

Assista aos vídeos da reportagem:


Fonte: G1 DF / TV Brasília / Correio Braziliense


4.8.12

Acordo para recuperar megaerosão na via Estrutural - DF



Uma grande área de 185 hectares de cerrado — desolada por erosões há mais de três décadas — será recuperada dentro de 48 meses. Essa é a estimativa da Companhia Imobiliária do Distrito Federal (Terracap), do Exército Brasileiro e da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).

No mês passado, representantes das três instituições assinaram um acordo de cooperação técnica para viabilizar a recuperação ambiental do solo erodido do Setor Ferroviário por meio do uso de terras escavadas do Setor Noroeste e de lodo de esgoto produzido pela Caesb.

A área pertence ao Exército e está localizada ao longo da via Estrutural, próximo à Cidade do Automóvel.

Quem passa pela Estrutural de carro, no sentido Taguatinga Norte, pode observar do lado direito da pista uma área de pouca vegetação contígua à Cidade do Automóvel.



É possível ver, por exemplo, o que os técnicos da construção civil chamam de caixas de empréstimo. Elas são enormes quantidades de terra retiradas da superfície de uma determinada área, geralmente paralelamente entre si. Esse procedimento é capaz de formar grandes buracos no solo que não são reversíveis naturalmente sem um manejo apropriado, uma vez que os principais nutrientes da terra ficam na superfície.

Foi exatamente isso o que ocorreu na região e o que deverá ser reparado nos próximos quatro anos.



EXTRATO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA:
Partes: UNIÃO, representada pelo Comando do Exército, por intermédio do Departamento de Engenharia e Construção, e a Companhia Imobiliária de Brasília - TERRACAP para estabelecer a localização geográfica e as condições técnicas na utilização pela CAESB e pela TERRACAP da parcela da área urbana de propriedade da UNIÃO, para revegetação, deposição e incorporação de solos provenientes de terraplanagem, pela TERRACAP, e de biossólidos ao solo, pela CAESB, a fim de recuperar superfícies de terreno ambientalmente degradadas, localizadas ao norte da DF-087 (Vila Estrutural) e a oeste da DF-003 (EPIA), no Setor de Indústria e Abastecimento-SIA, RA XXIX do Distrito Federal. Processo n 190.001.175/2003. Data: 18 de julho de 2012.

Fonte: Correio Braziliense

29.7.12

Primeiro ponto de descarte para lixo eletrônico é inaugurado no DF

Brasília ganha o primeiro ponto oficial para o descarte de lixo eletrônico. O local escolhido é a Rua da Informática, na quadra 207/208 da Asa Norte, área central da capital do País, e o material poderá ser entregue aos lojistas a partir deste sábado (28/7).

A analista responsável pelo projeto do Sebrae-DF (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Cristina Sá, explicou que existem várias iniciativas no DF para tratar da questão, mas o assunto é pouco divulgado.

— As pessoas podem levar os produtos inutilizados para os lojistas da quadra. Baterias, monitores, computadores, placas, teclados. Enfim, qualquer produto eletrônico que não esteja mais em uso.

Cristina disse, em entrevista ao R7, que a empresa Dioxil é a responsável por fazer a coleta desse lixo. 

— Uma vez a cada 15 dias eles vão passar no local com um caminhão, recolher o material e depois fazer uma reciclagem consciente.

O diretor técnico da empresa, João Batista de Barros, diz esse trabalho é feito no DF desde 2009, em parceria com o SLU (Serviço de Limpeza Urbano).

— Quando o SLU recolhe uma boa quantidade [de lixo eletrônico], eles nos avisam. Uma equipe vai até o local e faz a coleta do material.

Barros explica que a parceria com o SLU acontece de informalmente e que coleta do material, dependendo do mês, chega a três toneladas.

— O contrato com o SLU já está em análise. Vamos fechar a qualquer momento.

Para o Sebrae, a intenção é fazer com que esse material seja descartado sem poluir o meio ambiente e sem causar problemas à saúde das pessoas.

— O que puder ser reaproveitado se tornará em um novo objeto. Pode virar bijouteria ou porta-retratos, por exemplo.

Plano de Controle Ambiental

Apesar de ainda não existir uma lei específica para cuidar do descarte de lixo eletrônico, o Ibram-DF (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF) tem uma lei ambiental com um Plano de Controle do Meio Ambiente que trata do assunto.

O objetivo deste plano, para o Ibram, é mostrar que cada produtor, importador ou fornecedor de produtos eletrônicos têm a obrigação de recolher e dar o destino correto aos materiais.

Prejuízo Ambiental

O Ibram explica que o descarte incorreto do lixo eletrônico pode trazer danos ao meio ambiente, podendo em alguns casos contaminar o solo e a água que abastece as residências. 

Objetos como pilhas, computadores e baterias não podem ser queimados porque poluem o ar e causam danos a médio e longo prazo ao meio ambiente.

A assessoria de imprensa do Ibram explica que é necessário ter um descarte correto para cada tipo de lixo.

SLU tem 13 pontos de coleta para o lixo eletrônico no DF

O diretor do SLU (Serviço de Limpeza Urbano), Edmundo Gadelha, explica que a população do DF produz uma média de 800 quilos por mês de lixo eletrônico e que os produtos mais descartados são monitores e torres de computador.

Gadelha explica que a intenção do SLU é destinar corretamente os resíduos descartados, que geralmente são totalmente desmontados, e depois fazer uma reciclagem de todas as peças separadamente, em parceria com a empresa Dioxil.

— O SLU tem 13 Núcleos de Limpeza espalhados por diversas cidades do DF. Em cada um desses locais funciona um Ponto de Entrega Voluntária (PEV), com recipiente próprio para receber o lixo eletrônico. 

Iniciativas não empresariais

Existem também algumas iniciativas não empresariais que ajudam a fazer a coleta seletiva do lixo eletrônico. A medida é tomada desde 2010 em alguns prédios e condomínios do Distrito Federal, por livre vontade, porque não existe um projeto de lei que torne essa medida obrigatória.

O Sindicato dos Condomínios informou que alguns prédios do Sudoeste e Águas Claras adotam esse processo para ajudar na conscientização dos moradores de que o descarte incorreto desses materiais causa danos ao meio ambiente.

Fonte: R7 DF / Olhar Direto

22.7.12

Atividades agrosilvopastoris são dispensadas de licenciamento ambiental no DF


RESOLUÇÃO CONAM-DF Nº 1, DE 29 DE MAIO DE 2012.
Institui Declaração de Conformidade de Atividade Agropecuária – DCAA e elenca rol de atividades agrosilvopastoris dispensadas de licenciamento ambiental. 

Acesse à íntegra da Resolução nº 1/2012 clique aqui

PMDF promove recuperação de áreas degradadas na região da bacia do rio São Bartolomeu

Veja o vídeo sobre a participação do Batalhão de Polícia Militar Ambiental da PMDF na recuperação de áreas degradadas na região da bacia do rio São Bartolomeu.


Fonte: PMDF

24.6.12

Governador apresenta projetos ambientais do DF na Rio+20


O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, participou, na terça-feira (19/6), no Rio de Janeiro, da Conferência da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Ele levou para a conferência os projetos em desenvolvimento no Distrito Federal para preservar o meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável de nossas cidades. Exemplos são o Brasília, Cidade Parque de recuperação das unidades locais de preservação; o Plante Uma Árvore, pelo qual os internautas podem escolher o local onde mudas nativas do cerrado serão plantadas, e o próprio Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, que concorre ao selo máximo de sustentabilidade, o Leed Platinum.

"Brasília já é referência em preservação do meio ambiente. Temos um dos melhores índices de desenvolvimento humano. Com o projeto Brasília, Cidade Parque, de preservação e criação de 72 parques até 2014, retomamos o conceito de Lucio Costa, de uma cidade com muita qualidade de vida. Isso com recursos de compensação ambiental e florestal, parcerias com área privada", destacou o governador.

Agnelo Queiroz explicou que em apenas um ano, por meio do Brasília, Cidade Parque, o Governo do Distrito Federal aumentou em 500% os investimentos na recuperação e na criação de parques em relação aos últimos 10 anos. Grande parte dos recursos é de compensação ambiental e florestal, pagos pelos empreendimentos do DF que causaram algum impacto negativo ao meio ambiente. A cada árvore retirada, outras 30 têm que ser plantadas em seu lugar. O GDF já conseguiu captar R$ 300 milhões em compensações florestais. Desse valor, 10% já estão em execução.

Outro projeto do DF, o Plante uma Árvore, será lançado hoje na Rio+20. "A pessoa faz o plantio (virtual) aqui e a arvore é plantada no Distrito Federal. O projeto está tendo uma grande aceitação porque as pessoas visitarão Brasília para a Copa do Mundo e terão a oportunidade de ver em realidade a árvore que elas plantaram virtualmente", adiantou o governador.

Fonte: Brasília Em Tempo Real

23.6.12

Caesb adquire embarcação de R$ 3 milhões para limpeza do Lago Paranoá

O Lago Paranoá ganhou um gari aquático. O governo do Distrito Federal entregou, na última quinta-feira (21/6), o Papaguapé, uma embarcação da Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) que removerá do lago plantas aquáticas popularmente conhecidas como aguapés. Além de dificultar a navegação e a prática de esportes, os aguapés trazem grande quantidade de sujeira.

O GDF investiu R$ 3 milhões, financiados integralmente pelo Banco Mundial, na compra da embarcação e dos equipamentos de corte, coleta e armazenamento. O conjunto permite a retirada de até 100 toneladas por dia das plantas flutuantes.

O equipamento, fabricado pela empresa americana Aquarius Systems, vencedora de licitação internacional, tem 13,8 metros de comprimento, 5,68m de largura, 3,8m de altura e pesa 8 toneladas. Depois de coletado e triturado o material segue para o aterro sanitário. Está em andamento na Caesb um projeto que estuda a compostagem do lixo, processo de controle da decomposição de materiais orgânicos.

De acordo com o GDF, a meta é limpar o lago em um ano. A expectativa é que a lâmina d’água do Lago Paranoá esteja recuperada completamente neste período.

Dados da Caesb apontam que o local de maior proliferação da planta é no braço assoreado Riacho Fundo, localizado nas proximidades da Estação de Tratamento de Esgotos Brasília Sul. Por isso, os seis primeiros meses do trabalho serão focados nas áreas onde há crescimento descontrolado dos aguapés.




Fonte: R7 Distrito Federal

Ibram multa HRAN por derramamento de óleo no Lago Paranoá

O Ibram (Instituto Brasília Ambiental) já notificou, advertiu e multou o HRAN (Hospital Regional da Asa Norte) pelo derramamento de óleo no Lago Paranoá, constatado no último domingo.

Após fiscalização realizada na segunda-feira (18/6) por analistas ambientais do instituto, em conjunto com técnicos da Caesb e da Novacap, foi feita uma varredura na galeria de águas pluviais a partir do ponto de lançamento onde ocorreu a contaminação, concluindo que a origem do óleo derramado foi de uma caldeira utilizada pelo HRAN, e de responsabilidade operacional de uma empresa terceirizada.

De acordo com o Ibram, o manejo incorreto do óleo tipo BPF e os vazamentos existentes no sistema e uma falha na bóia de controle do reservatório fizeram o líquido escoar pelo sistema pluvial e ser levado até o lago pela chuva ocorrida no sábado (16/6).

A polícia investiga agora se o acidente foi causado por uma falha humana ou operacional.

Em nota, a Secretaria de Saúde do DF informou que já está ciente da penalidade aplicada pelo Ibram, em razão do vazamento de óleo na caldeira do HRAN e esclareceu que acionou a empresa responsável pela manutenção do equipamento, que já começou a trabalhar para sanar as irregularidades constatadas.

A assessoria de comunicação do Ibram não soube informar ao R7 o valor da multa que o hospital terá de pagar.


Fonte: R7 Distrito Federal

R7 flagra despejo de substância química no Lago Paranoá

Caesb, que lança o produto na água, diz que o material não é poluente

A reportagem do R7 flagrou, na manhã desta sexta-feira (22/6), o despejo no Lago Paranoá de uma espuma branca e com mau-cheiro pela ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) da Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal), no Setor de Clubes Norte.

A região onde o produto estava sendo despejado é frequentada por praticantes de esportes aquáticos como remo, caiaque e Stand Up.

A Caesb informou que a substância não é poluente e é resultado da troca de um reator na estação de tratamento, o que faz aumentar a emissão de produtos químicos no lago.

A companhia afirmou ainda que o trabalho é monitorado por técnicos especializados e que não recomenda que as pessoas nadem próximo ao local.

Fonte: R7




14.6.12

Rio+20 - Transmissão Ao Vivo

A Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, evento que ocorre entre os dias 13 e 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro, reunirá representantes de 193 países visando promover o que se convencionou chamar de economia verde. Assista o evento - ao vivo:







Acesse o site Oficial da Rio+20 clique aqui

Acesse o site TV Rio20 clique aqui


Acesse o site TV Cúpula dos Povos clique aqui


13.6.12

Maior lixão da capital concentra casos de trabalho infantil no DF


O Lixão da Estrutural, principal depósito de resíduos de Brasília, é um dos locais com maior concentração de exploração do trabalho de crianças e adolescentes no Distrito Federal. A constatação foi feita por auditores fiscais do Ministério do Trabalho durante operação de fiscalização.

No local, a apenas 15 km da região central da capital, foram flagradas, na semana passada, sete crianças nessa situação. Um grupo de meninos e meninas fugiu quando percebeu a chegada dos fiscais.

Com aproximadamente 10 km² de área, o depósito recebe mais de 2 mil t de lixo por dia, praticamente tudo o que a população de Brasília joga fora. O terreno público onde está o lixão é usado pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU-DF), serviço a cargo do governo. A administração do local e a separação do lixo, entretanto, são terceirizadas e feitas atualmente pela Quebec Ambiental, que deveria ser responsável por não permitir a entrada ou o trabalho de crianças no depósito.

A empresa foi autuada pelo ministério devido à constatação de trabalho infantil. Em casos de flagrante, os auditores preenchem uma ficha de identificação com os dados da criança e a enviam para o conselho tutelar que entra em contato com os responsáveis para determinar o afastamento do menor do local.

A Quebec admitiu que há menores no lixão, mas argumentou que toma todas as medidas cabíveis. A empresa disse que mantém seguranças no local para evitar a entrada dos jovens, assim como oferece serviço de assistência social para casos em que seja constatado trabalho infantojuvenil.
De acordo com os fiscais do trabalho, a Quebec mantém no terreno um campo de futebol que atrai as crianças e funciona como argumento para que elas sejam autorizadas a entrar no lixão, quando, na verdade, vão para trabalhar. O que os menores catam é revendido a empresas de reciclagem.

Os menores são levados ao lixão, na maior parte das vezes, pelos próprios parentes - pais, avós, tios, irmãos -, com a justificativa de necessidade ou falta de alternativas. "Eu trago porque ele é desobediente, me dá trabalho. Ele vem para não ficar na rua, que tem muito vagabundo. Senão é impossível", justificou a mãe de um adolescente de 15 anos que foi encontrado trabalhando no local, Maria Santana.

Segundo Lourdes Zenaro, coordenadora de combate ao trabalho infantil no DF, a maioria dos menores é menino e a idade média é 14 anos. Eles ganham cerca de R$ 600 por mês. O dinheiro serve para complementar a renda da família ou para comprar o que os pais não podem dar.

"Uso o dinheiro para comprar bicicleta, computador, celular, videogame. É bom porque ganho o dinheiro, é ruim porque fico cansado. Mas quero começar a estudar direito. Eu quero servir o Exército, se me aceitarem", disse L.R., 14 anos, que ganha cerca de R$ 500 por mês revendendo o que encontra no lixão. Ele está no 5º ano do ensino fundamental e foi reprovado três vezes.

No DF, apenas três auditores de trabalho infantil são responsáveis pela fiscalização da região e de mais 13 municípios de Goiás e do Tocantins.

Fonte: Agência Brasil / Terra

Record lança Projeto Jogue Limpo com o Meio Ambiente nas escolas públicas do DF


O Projeto Jogue Limpo com o Meio Ambiente da TV Record Brasília incentiva o cuidado com o meio ambiente. Durante todo o mês de junho, kits com jogos educativos serão distribuídos nas escolas públicas do DF.

De acordo com a supervisora de marketing da Record, Valéria Martins, a ideia é promover a consciência coletiva sobre as questões ambientais.

Os alunos da Escola Classe 60, no setor O, em Ceilândia-DF, gostaram das brincadeiras. Eles aprenderam como separar o lixo para reciclagem por meio de um jogo da memória.

Na escola, os alunos chegam a separar, por mês, cerca de 30 quilos de lixo. Feito isso, um caminhão de uma empresa de reciclagem, que passa pelo menos uma vez por mês, vai até a escola e recolhe todo o material. Cada quilo do lixo recolhido é vendido a R$ 0,30 e o dinheiro é repassado à escola.

E as ações de preservação do meio ambiente vão além. Desde 2009 os alunos aprendem a lidar com terra, adubo e sementes, em uma aula de agricultura para alunos de 10 a 12 anos, que já resultou no plantio de uma pequena horta no colégio.

Assista ao vídeo da reportagem:


Fonte: R7 DF.

10.6.12

Concurso Ecovídeo das Escolas


Estudantes de todo o Brasil enviaram  vídeos para participar do Concurso Ecovídeo das Escolas, promovido pela TV Escola. As produções tem até dois minutos de duração e procuram responder à pergunta: Qual é o seu papel na criação de um mundo sustentável?
Partindo do contexto e dos temas abordados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio +20, os vídeos foram inspirados na realidade das comunidades locais e os participantes buscaram identificar os problemas socioambientais da região e, neste contexto, proporam melhorias e soluções sustentáveis. Os vídeos foram produzidos por grupos de até quatro integrantes, sendo um, obrigatoriamente, o professor-responsável.
A página da 4ª Semana do Meio Ambiente da TV Escola na internet divulgará todos os vídeos concorrentes. O concurso premiará aquele mais acessado, que receberá a visita da equipe da TV Escola para uma reportagem especial para a Semana. Também será escolhido por um júri especializado o melhor projeto, que ganhará uma viagem ao Rio de Janeiro para a gravação de um programa especial na TV Escola.
A 4ª Semana do Meio Ambiente da TV Escola irá ao ar de 18 a 22 de junho e terá como foco a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20).

Resultado do Concurso Ecovídeo das Escolas - TV Escola


Vídeo inscrito (Alunos de Santa Maria/DF): Limpeza do Rio Alagado - Centro de Criatividade Infanto-Juvenil - CCI - DF

Outras informações clique aqui

9.6.12

Expansão urbana ameaça Lago Paranoá, que já perdeu 15% do volume total


O Lago Paranoá ameniza a baixa umidade, proporciona lazer aos brasilienses e ainda é uma fonte de sobrevivência para pescadores. Apesar da enorme importância do espelho d´ água para a vida na capital federal, o reservatório artificial sofre um processo acelerado de assoreamento, o que pode comprometer a qualidade da água e até mesmo os diversos usos do lago. Desde a sua criação, o Paranoá perdeu 15% do volume total, segundo estimativas da Secretaria de Meio Ambiente.

A expansão urbana sem controle é uma das causas do problema. Mas até mesmo a construção de bairros planejados, como o Setor Noroeste, contribui para o carregamento de sedimentos para o espelho d´ água. Parte da terra retirada do solo para a construção de garagens subterrâneas, por exemplo, acaba no lago. Próximo à Ponte do Braguetto, no fim da Asa Norte, é possível ver os efeitos negativos: o lago está cada vez mais raso, e a água, mais escura e lamacenta.

No Setor Noroeste, a falta de controle da terra removida durante a construção dos edifícios preocupa o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que, no mês passado, embargou todas as obras do bairro por conta desse problema. Mas as obras nunca pararam. Além de chegar ao reservatório por meio das redes de águas pluviais, essa terra também acaba arrastada até o Ribeirão Bananal, um dos mais importantes afluentes do Paranoá. A gravidade do problema é reconhecida até mesmo dentro do GDF, responsável pelas obras do conjunto habitacional.

O Correio teve acesso a um relatório da Caesb que trata sobre o assunto. Segundo o documento oficial, foi verificado um grande crescimento da área assoreada, com a consolidação da vegetação em uma larga faixa antes ocupada pelo lago, ao lado do local de descarga de águas pluviais provenientes do Setor Habitacional Noroeste. Essa alteração, em um espaço de tempo em torno de um ano, mostra o preocupante processo de assoreamento do braço norte do Lago Paranoá com o início das obras do Noroeste, complementa o relatório.
O superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, Maurício Luduvice, conta que o processo acelerado de assoreamento, tanto no braço do Riacho Fundo quanto na região norte do lago, chama a atenção. Segundo ele, esse processo pode comprometer o lago e atrapalhar o uso múltiplo, como a navegação e a recreação. Hoje, temos licença de instalação para fazer a captação de água no Ribeirão Bananal, mas o assoreamento pode comprometer o trabalho. A massa líquida do lago está sendo reduzida, afirma Maurício.

Ele alerta para a importância de aumentar o controle da movimentação de terra nas obras espalhadas pela cidade. Com a retirada de cobertura vegetal, o solo fica exposto, e a água da chuva acaba carregando o material para o lago. Temos alertado para o problema causado pelas obras próximas ao braço norte, não somente as do Setor Noroeste, mas todas as outras. É preciso ter cuidado para evitar o carregamento do material sedimentado porque ele vai parar dentro da bacia do Lago Paranoá, que é o receptor de todas as águas pluviais, acrescenta Luduvice.

"Mais lamacenta"

O Ministério Público do DF e Territórios acompanha com preocupação as discussões sobre o caso. Para o órgão, o problema foi agravado porque a construção de prédios e da infraestrutura do Noroeste foi autorizada antes da conclusão do sistema de drenagem da área. A promotora de Defesa da Ordem Urbanística, Marisa Isar, teve acesso a levantamentos que mostram que a implantação do setor causou no Lago Paranoá, em um ano, impacto equivalente a 50 anos de depósito de material em suspensão nesse corpo hídrico. Segundo nota enviada ao Correio pela promotora, o MP entende que é inadmissível que o Setor Noroeste, apresentado como um bairro ecológico e sustentável, cause impacto tão grande ao meio ambiente e à qualidade de vida da sociedade.

Conheça também o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA do Sistema Produtor de Água com Captação no Ribeirão Bananal, afluente do Lago Paranoá (Caesb, 2011) clique aqui 


Fonte: Correio Braziliense / Caesb

3.6.12

05 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente


Esta é uma homenagem do Portal RB Ambiental ao Dia Mundial do Meio Ambiental, comemorado em 05 de junho. 

A imagem abaixo é da recém inaugurada Torre de TV Digital, em Brasília/DF.




Contato: rbambiental@gmail.com

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