7.4.13

10 mitos comuns sobre sustentabilidade nas empresas

Conheça falsos dilemas do pensamento verde que fazem com que companhias limitem suas oportunidades de crescimento por meio da sustentabilidade

Existem ações sustentáveis no lugar onde você trabalha? E você realmente sabe a que elas se referem ou prefere entender superficialmente o tema, como se ele não estivesse ligado a você?

Os ganhos obtidos pelas empresas que investiram em sustentabilidade não se resumem ao lado social e ambiental, mas também financeiro das companhias, o que representa vantagem para todos os envolvidos. 

"A sustentabilidade vai do plano individual ao macro, que é o empresarial e o social", explica Paulo Branco, coordenador do GVces - Programa Inovação na Cadeia de Valor do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-EAESP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas.

Porém, muitos dos assuntos abordados no âmbito corporativo são vistos de forma equivocada, transformando-se em grandes mitos. 

"O maior deles é pensar que é possível crescer de maneira contínua em um mundo que tem recursos finitos", salienta o professor. 

Pensando nisso, EXAME.com elencou os principais erros empresariais ligados a esse tema e que, muitas vezes, fazem com que boas oportunidades sejam deixadas de lado. 


Exemplos de gestão eficiente de água na agricultura, na indústria e na cidade

Reportagem: Cidades e Soluções

Assista ao vídeo: Exemplos de gestão eficiente de água na agricultura, na indústria e na cidade clique aqui

Fonte: Globo News

Dez desafios da gestão sustentável nas empresas

“Nada é permanente, exceto a mudança.” A frase há muito caiu no senso comum. Seu autor, no entanto, poucos conhecem.
Heráclito nasceu 550 anos antes de Cristo, em Éfeso, hoje Turquia, à época colônia de Atenas, na Grécia.
E talvez não seja exagero afirmar que o filósofo pré-socrático tenha sido um dos primeiros profetas da sustentabilidade.
Mudar produtos, processos, hábitos. Mudar o padrão mental e a maneira de fazer negócios. Esse é o desafio que se impõe a indivíduos e empresas em tempos de equações de complexa solução. Conciliar crescimento populacional e aumento do consumo com diminuição de recursos naturais pressupõe, portanto, enfrentar um incrível desafio de gestão.
Por onde começar, então? Há sete anos, Ideia Sustentável - empresa especializada em estratégia e inteligência em sustentabilidade e também editora desta revista – vem tentando responder a essa questão, no enfrentamento dos desafios cotidianos de consultoria, educação e gestão de conhecimento para algumas das mais importantes empresas do Brasil. Em seu trabalho, utiliza uma metodologia própria, denominada Observatório de Tendências, por meio da qual monitora cerca de 20 organizações globais produtoras de conhecimento em sustentabilidade, e que serve de base para a análise de cenários e de melhores práticas e o desenvolvimento de estratégias e políticas de sustentabilidade corporativas.
Com base nessa expertise, Ideia Sustentável identificou e selecionou dez desafios da gestão sustentável para as empresas. E dedicou-se, também, a encontrar corporações que estejam encarando de frente cada um desses desafios. Um seleto time de especialistas também foi entrevistado para analisar cada caso.



Fonte: Revista Ideia Sustentável

Empresas mais humanas, humanos mais sustentáveis

 As organizações começam a perceber que não existem empresas sustentáveis sem pessoas sustentáveis. Nesse novo cenário, os departamentos de Recursos Humanos conquistam cada vez mais espaço. E enfrentam o desafio de se atualizar constantemente diante da necessidade de incorporar e disseminar os valores da sustentabilidade no dia a dia

Na visão do sociólogo italiano Domenico De Masi, no futuro, educação, lazer e trabalho estarão no mesmo lugar, integrados. Certamente esse tempo ainda não chegou, mas alguns indícios despontam no horizonte. Essa integração, por sua vez, está fortemente ligada à sustentabilidade, valor que tem influenciado e modificado a visão das empresas e, como consequência, as contratações, escolhas corporativas e relações profissionais cotidianas.
Entre as mudanças, especialistas são quase unânimes em destacar a passagem do foco exclusivo no lucro a qualquer preço para considerar, também, a satisfação das pessoas – não mais empregados, funcionários ou “mão de obra” e, sim, meramente pessoas. Nesse novo contexto, um trabalho diferenciado dos setores de Recursos Humanos torna-se imprescindível, dos recrutamentos, passando pelo relacionamento diário, até às demissões.
“Não existem empresas sustentáveis, e sim, pessoas sustentáveis”, acredita Marisa Torres, diretora de Conteúdos do Canal Rh. O portal de internet foi lançado em 2000, já com vistas à crescente importância da comunidade de Recursos Humanos nas organizações. O que era tendência tornou-se realidade. Mas ainda há muito por fazer. “De nada adianta querer salvar o planeta e deixar as pessoas ao seu lado fadadas à infelicidade. É papel do RH promover uma reflexão interna sobre sustentabilidade, abrir espaço para discussões, criar canais legítimos para se pensar as práticas do dia a dia”, completa Marisa.
Fonte: Revista Ideia Sustentável

Entrevista Especial: Redes Digitais e Sustentabilidade


Formado e pós-graduado em Ciências Sociais pela Universidade La Sapienza de Roma,com pós-doutorado na Sorbonne, em Paris, Massimo Di Felice jamais se deu por satisfeito com as respostas que essas duas ciências eram capazes de produzir para explicar os fenômenos sociais. Entre as andanças pela América Latina e o doutorado em Comunicação na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) — onde é também professor —, Di Felice encontrou, nas mídias digitais, o elo fundamental para entender as enormes mudanças na relação contemporânea do homem com o meio ambiente. Mudanças que, não por coincidência, caminham paralelas ao avanço das discussões planetárias sobre sustentabilidade.

GDF destina R$ 3 milhões para implantação do Parque da Estrutural

Um dos principais programas da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram): o Brasília, Cidade Parque chega à cidade Estrutural. Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos  (Semarh) lançou as obras do Parque da Estrutural no sábado (6/4), às 10h30, no Setor Norte quadra 02, ao lado do Centro Olímpico.
O programa tem o objetivo de implantar e revitalizar os 72 parques do Distrito Federal, de maneira sustentável e com recursos de compensação ambiental e florestal. Neste ano, cerca de R$ 100 milhões de reais estão sendo investidos nos 32 outros parques. A unidade da Estrutural vai custar R$ 3 milhões.
O local terá quadras poliesportivas, quadras de areia, Tênis, Badminton e Espirobol, Bicicletários, playground, pista de cooper e ciclovia, circuito de ginástica para terceira idade e pista de skate completa.
Está garantida toda a infraestrutura de banheiros, guaritas, quiosques, mesas e bancos, bebedouros, duchas, lixeiras e estacionamento.
Os movimentos culturais da comunidade também terão espaço dentro do parque. Serão construídos anfiteatro, espaços para educação ambiental (estufas, viveiros e hortas), um mirante e um relógio de sol. O Parque da Estrutural será cercado, iluminado e terá sinalização completa.
Planta do Parque da Estrutural
Fonte: IBRAM

Cidades de São Paulo decidem queimar lixo domiciliar

Sem espaço para aterrar o lixo que produzem, Barueri e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, decidiram queimar o lixo coletado nas ruas e deixaram em alerta especialistas ambientais.

As duas cidades serão as primeiras do país a adotar a medida, que é polêmica.

Estudos internacionais apontam relação entre usinas de queima de lixo e casos de câncer detectados em moradores de suas imediações.

As prefeituras alegam que seus projetos estão sendo feitos de forma a evitar problemas ao ambiente e à saúde.

O plano mais adiantado e que deve ser concluído em três anos é o de Barueri.

A cidade montou uma parceria com uma empresa que vai importar uma tecnologia francesa. O grupo que venceu a licitação será responsável pela usina por 30 anos.

A construção da planta de incineração deve custar por volta de R$ 160 milhões --e mais R$ 44,6 milhões por ano para a usina funcionar.

"É a melhor solução possível. Não existe mais espaço para aterros. Hoje, gastamos muito com transporte de lixo. Os caminhões percorrem 30 quilômetros até o destino", diz Francisco Pugliesi, diretor de limpeza urbana da Prefeitura de Barueri.
Estimativa da prefeitura aponta para a redução de 90% do volume de lixo que vai para o aterro.

O projeto da usina, que vai queimar o lixo a 800º C, ganhou o primeiro aval da Cetesb, a agência ambiental paulista, no fim de 2012.

Segundo Pugliesi, a usina é fechada e os gases da incineração do lixo estão dentro dos padrões considerados seguros pelos órgãos ambientais.

A energia gerada com a queima do lixo deve produzir também parte da eletricidade consumida em Barueri.

PARCERIA
Também na Grande São Paulo, Mogi das Cruzes e mais cinco municípios (Salesópolis, Biritiba-Mirim, Guararema, Arujá e Suzano) montaram um projeto conjunto com características gerais semelhantes ao de Barueri.

"Nós temos um acordo inicial com a Sabesp. Ela está interessada em fazer uma usina de pirólise [tratamento de lixo com fogo] na região", afirma Marco Bertaiolli (PSD), prefeito de Mogi das Cruzes.

Para ele, o consórcio entre os seis municípios é a única saída para viabilizar o destino final de pelo menos 500 toneladas de lixo por dia.

"Mesmo que a Sabesp saia do acordo, o consórcio de municípios vai tocar a construção da usina", diz.
Bertaiolli afirma que não há mais lugar para a construção de aterros na região.

Fonte: Folha de S.Paulo

6.4.13

Manual de Avaliação da Pegada Hídrica – Estabelecendo o Padrão Global


Uma importante publicação apoiada internacionalmente por empresas, ONGs e cientistas acaba de ser lançada em português. Com financiamento e coordenação da organização ambiental The Nature Conservancy (TNC) em parceria com a Rede da Pegada Hídrica (Water Footprint Network – WFN), o “Manual de Avaliação da Pegada Hídrica – Estabelecendo o Padrão Global” traz definições e métodos para a contabilização, a avaliação da sustentabilidade e ainda auxilia a padronização global da avaliação da pegada hídrica.
O manual em português segue o esforço mundial com o objetivo de resolver o problema da escassez de água que afeta milhões de pessoas e atender a demanda ao rápido crescimento do interesse de empresas e governos em usar a contabilização da pegada hídrica como base para formular políticas e estratégias de uso sustentável da água.
Organizado em oito capítulos, o manual abrange desde os conceitos e o cálculo de pegada hídrica à avaliação de sustentabilidade e a formulação de respostas à pegada hídrica, além das limitações e desafios futuros dessa ferramenta.
O conceito de pegada hídrica
A pegada hídrica é um indicador do uso e poluição da água que considera não apenas o seu uso direto por um consumidor ou produtor, mas, também, seu uso indireto. Criado em 2002, por Arjen Y. Hoekstra, ele trata do volume de água utilizado para produzir um produto ao longo de sua cadeia produtiva. Já a avaliação da pegada hídrica é a quantificação e qualificação dessa pegada, incluindo a análise de sua sustentabilidade e as ações para neutralizá-la. Como exemplo de pegada hídrica, segundo esta metodologia, são necessários 2500 litros de água para a produção de um quilo de arroz.
Baixe o Manual completo, em português, clique aqui
Outras informações clique aqui
Fonte: Revista Sustentabilidade

Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas da Bacia do Rio São Bartolomeu


Aliar produtividade e sustentabilidade por meio da recuperação de 500 hectares de áreas degradadas ao longo da Bacia do Rio São Bartolomeu e da produção de um milhão de mudas de espécies nativas do cerrado.  Essa é uma das principais metas do Projeto Rio São Bartolomeu Vivo (RSBV), que tem como desafio conscientizar e sensibilizar as comunidades rurais e urbanas, criando uma cultura de zelo e preservação dos recursos naturais, para garantir a preservação do Rio e das diversas formas de vida presentes em sua Bacia, como condição para garantir o desenvolvimento integrado e sustentável do território.

Com três grandes Centros de Recuperação Ambiental (CRA Viveiros do Cerrado), cada um com capacidade média de 75 mil mudas ao ano, o RSBV é autossuficiente em relação à produção de mudas nativas do cerrado. Os CRA,s funcionam também como unidades de educação ambiental, divididos por regiões: Alto, Médio e Baixo São Bartolomeu (veja o mapa), estrategicamente posicionados para facilitar o transporte até as áreas de plantio.

Outro expoente é a valorização e promoção dos potenciais culturais, turísticos e econômicos, tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas. 

O Projeto Rio São Bartolomeu Vivo faz parte de uma estratégia de investimentos sociais da Fundação Banco do Brasil (FBB) para a região desta Bacia Hidrográfica, com o intuito de gerar trabalho e renda local, por meio da reaplicação de Tecnologias Sociais como: Barraginha, Balde Cheio, Fossas Sépticas Biodigestoras, Produção Agroecológica Integrada e Sustentável, entre outros. O RSBV é uma iniciativa da Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) executado com a parceria de organizações ambientais não-governamentais: Funatura, Ipoema, Rede Terra, Instituto Universitas e Acespa – Chico Mendes; e instituições públicas como o IFB (Instituto Federal de Brasília - Campus Planaltina) e a Polícia Militar Ambiental do DF. 

DEGRADAÇÃO E POLUIÇÃO

Atualmente, diversos pontos do Rio São Bartolomeu estão vulneráveis a novos assoreamentos devido à perda de vegetação nativa em suas margens (matas ciliares e de galeria) e desmatamentos em suas imediações, principalmente para criação de lavouras, áreas de pastagem ou urbanização. Outro problema é o despejo de esgoto não tratado e de agrotóxicos que chega ao rio por meio das chuvas, além do lixo encontrado ao longo dos seus 200 km de extensão. A combinação desses elementos resultou na contaminação da água deste rio, tornando-a desqualificada para o consumo humano. 

Conheça mais sobre o Projeto clique aqui

Fonte: Rio São Bartolomeu Vivo

Entrevista: Ocupações Irregulares no Lago Paranoá

O Lago Paranoá se estende por grande parte da capital do País. Mas o local que deveria ser de acesso público tem mais de 95% da margem ocupada por construções particulares irregulares.

O presidente da Associação Nacional dos Engenheiros Ambientais - ANEAM, Eng. Marcus Vinícius, concedeu entrevista ao Conselho Federal de Engenharia - CONFEA sobre as ocupações irregulares no Lago Paranoá, em Brasília/DF.

Assista à reportagem:


Fonte: CONFEA / ANEAM.

Confira infográfico sobre animais com hábitos noturnos do Zoo de Brasília

Lembra da clássica cena do filme Madagascar, em que o leão Alex e seus amigos curtem a noite estrelada no zoológico do Central Park, em Nova York? Agora, imagine poder espiar os hábitos dos animais em plena escuridão, quando todos os visitantes do zoo já se foram. Sem dúvidas, um passeio inusitado e curioso. Pois é desse jeito que o Jardim Zoológico de Brasília está recebendo grupos de pessoas animadas em encarar duas horas de caminhada noturna para ver de perto como os bichinhos se comportam quando — acham — não tem ninguém olhando.

Os passeios fazem parte do projeto Zoo Noturno e ocorrem todas as terças e quintas-feiras, das 19h às 21h. Para participar, é importante agendar a visita com antecedência (veja quadro). A experiência de ver os animais à noite é monitorada por dois biólogos e outros dois profissionais, que ensinam várias curiosidades. Na primeira parada para ver as antas, o biólogo José Vieira avalia: — O público que vem para o passeio adora uma aventura! Nesse horário, conseguimos ver animais desenvolvendo várias atividades. 


Acesse o infográfico interativo clique aqui

Fonte: Correio Braziliense  

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