As organizações começam a perceber que não existem empresas sustentáveis sem pessoas sustentáveis. Nesse novo cenário, os departamentos de Recursos Humanos conquistam cada vez mais espaço. E enfrentam o desafio de se atualizar constantemente diante da necessidade de incorporar e disseminar os valores da sustentabilidade no dia a dia
Na visão do sociólogo italiano Domenico De Masi, no futuro, educação, lazer e trabalho estarão no mesmo lugar, integrados. Certamente esse tempo ainda não chegou, mas alguns indícios despontam no horizonte. Essa integração, por sua vez, está fortemente ligada à sustentabilidade, valor que tem influenciado e modificado a visão das empresas e, como consequência, as contratações, escolhas corporativas e relações profissionais cotidianas.
Entre as mudanças, especialistas são quase unânimes em destacar a passagem do foco exclusivo no lucro a qualquer preço para considerar, também, a satisfação das pessoas – não mais empregados, funcionários ou “mão de obra” e, sim, meramente pessoas. Nesse novo contexto, um trabalho diferenciado dos setores de Recursos Humanos torna-se imprescindível, dos recrutamentos, passando pelo relacionamento diário, até às demissões.
“Não existem empresas sustentáveis, e sim, pessoas sustentáveis”, acredita Marisa Torres, diretora de Conteúdos do Canal Rh. O portal de internet foi lançado em 2000, já com vistas à crescente importância da comunidade de Recursos Humanos nas organizações. O que era tendência tornou-se realidade. Mas ainda há muito por fazer. “De nada adianta querer salvar o planeta e deixar as pessoas ao seu lado fadadas à infelicidade. É papel do RH promover uma reflexão interna sobre sustentabilidade, abrir espaço para discussões, criar canais legítimos para se pensar as práticas do dia a dia”, completa Marisa.
Fonte: Revista Ideia Sustentável
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