O banco de fomento também anunciou a criação da Compensação Florestal, que financiará a regularização do passivo de reserva legal em propriedades rurais destinadas ao agronegócio; a criação do BNDES Mata Atlântica, que se constitui em apoio financeiro não reembolsável para projetos de reflorestamento de espécies nativas desse bioma; e a abertura do FIP Florestal, um fundo de investimento para participação acionária em empresas ou empreendimentos com foco em ativos florestais.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ressaltou que essas novas linhas já estão disponíveis e afirmou que não há teto orçamentário para desembolsos. Segundo ele, para a Compensação Florestal, por exemplo, foram alocados R$ 300 milhões até 2012, mas, caso seja necessário, mais recursos poderão ser alocados.
Além dessas novas modalidades, o banco de fomento já disponibilizava diversas linhas e mecanismos para frigoríficos e pecuaristas. O Cartão BNDES financia equipamentos utilizados na implementação de sistemas de rastreabilidade do gado, enquanto a Linha Inovação e o Funtece financiam inovações tecnológicas para o setor. Além destes, a Linha Meio Ambiente apoia projetos para controle de poluentes, sistemas de gestão ambiental e certificações; o PMAE financia a modernização dos órgãos ambientais estaduais e a regularização fundiária; e o Propflora apoia o plantio comercial e a recuperação de florestas.
No ano passado, o banco de fomento destinou R$ 6 bilhões para o setor de frigoríficos e pecuaristas, incluindo as participações acionárias. Para Coutinho, as novas formas de financiamentos e as exigências anunciadas para a concessão de crédito para o setor contribuirão para reduzir o passivo ambiental causado pela expansão da pecuária.
Fonte: Valor Online / O Globo
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Autor: Julis Orácio Felipe
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