Uma quantidade equivalente a 330 milhões de litros de esgoto percorre o Córrego Vicente Pires – na altura da Colônia Agrícola Iapi, no Guará II – e começa a contaminar o Lago Paranoá. O esgoto é liberado a céu aberto desde 27 de dezembro de 2009, quando uma das redes que capta os detritos de todo o Polo de Modas e parte do Guará II estourou. O mau cheiro insuportável e a poluição do córrego que corta parte da cidade incomodam os moradores. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) detectou o problema em 28 de dezembro e optou pela solução mais fácil: criou uma barreira para evitar que os detritos escorressem à margem da estrada de ligação entre o Guará e o Núcleo Bandeirante. Assim, o esgoto caiu na vegetação e continou seguindo para o córrego.
De acordo com o superintendente de Manutenção de Redes da Caesb, Edgar Camargo, hoje, o esgoto será canalizado, evitando que continue contaminando o Lago Paranoá. Ele explicou que o problema foi provocado pelo rompimento de um cano da rede de esgoto na altura da Chácara 18, da Colônia Agrícola Iapi, a cerca de 300 metros do córrego. Uma casa irregular, construída em cima da rede na chácara, teria comprometido o encanamento. Após o rompimento do cano, a residência foi interditada pela Defesa Civil.
Há três dias, os moradores viram homens da companhia trabalhando no desvio dos detritos mata adentro. “Eles tentaram esconder o esgoto, mas não conseguiram, pois o fedor denuncia a presença do problema”, conta a moradora da região, Taís Strozieri, 27 anos.
Punição
Agredir a natureza é crime ambiental e a punição vai de detenção a pagamento de multa. De acordo com o presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Gustavo Souto Maior, a Caesb deveria ter comunicado imediatamente o órgão sobre o rompimento da rede que comprometeu o córrego. “Não encontramos nenhum ofício da Caesb sobre o assunto. Pelo tempo e a quantidade que o esgoto vem sendo jogado no córrego, já deve ter chegado ao Lago Paranoá”, prevê Souto Maior.
A companhia não soube estimar a quantidade de detrito lançada no Córrego Vicente Pires, um dos tributários do Lago Paranoá. Técnicos calculam que a quantidade jorrada no córrego por hora equivale a duas piscinas olímpicas. Ontem, o Ibram multou a companhia em R$ 102 mil.
Histórico
A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) teve que retirar os restos de esgoto despejados na microbacia do Ribeirão do Torto, atrás da QL 3 do Lago Norte. Há três meses atrás, em 28/09/2009, um cano da elevatória de recalque da quadra se rompeu e esgoto não tratado vazou para o córrego, que desemboca no Lago Paranoá.
Técnicos do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) multaram a Caesb em R$ 24.813,00 e solicitaram que o material fosse removido. O órgão de saneamento deveria ter comunicado o Ibram sobre o fato, mas não o fez, o que provocou a autuação.
Fonte: Correio Braziliense
De acordo com o superintendente de Manutenção de Redes da Caesb, Edgar Camargo, hoje, o esgoto será canalizado, evitando que continue contaminando o Lago Paranoá. Ele explicou que o problema foi provocado pelo rompimento de um cano da rede de esgoto na altura da Chácara 18, da Colônia Agrícola Iapi, a cerca de 300 metros do córrego. Uma casa irregular, construída em cima da rede na chácara, teria comprometido o encanamento. Após o rompimento do cano, a residência foi interditada pela Defesa Civil.
Há três dias, os moradores viram homens da companhia trabalhando no desvio dos detritos mata adentro. “Eles tentaram esconder o esgoto, mas não conseguiram, pois o fedor denuncia a presença do problema”, conta a moradora da região, Taís Strozieri, 27 anos.
Punição
Agredir a natureza é crime ambiental e a punição vai de detenção a pagamento de multa. De acordo com o presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Gustavo Souto Maior, a Caesb deveria ter comunicado imediatamente o órgão sobre o rompimento da rede que comprometeu o córrego. “Não encontramos nenhum ofício da Caesb sobre o assunto. Pelo tempo e a quantidade que o esgoto vem sendo jogado no córrego, já deve ter chegado ao Lago Paranoá”, prevê Souto Maior.
A companhia não soube estimar a quantidade de detrito lançada no Córrego Vicente Pires, um dos tributários do Lago Paranoá. Técnicos calculam que a quantidade jorrada no córrego por hora equivale a duas piscinas olímpicas. Ontem, o Ibram multou a companhia em R$ 102 mil.
Histórico
A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) teve que retirar os restos de esgoto despejados na microbacia do Ribeirão do Torto, atrás da QL 3 do Lago Norte. Há três meses atrás, em 28/09/2009, um cano da elevatória de recalque da quadra se rompeu e esgoto não tratado vazou para o córrego, que desemboca no Lago Paranoá.
Técnicos do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) multaram a Caesb em R$ 24.813,00 e solicitaram que o material fosse removido. O órgão de saneamento deveria ter comunicado o Ibram sobre o fato, mas não o fez, o que provocou a autuação.
Fonte: Correio Braziliense
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