A ampliação do Setor Sudoeste, com a construção de mais duas quadras perto do Eixo Monumental, está prestes a receber sinal verde do governo para sair do papel. Os estudos ambientais e urbanísticos apresentados pela Antares Engenharia, dona da área, estão em análise adiantada pelos órgãos responsáveis por aprovar o parcelamento. O projeto urbanístico recebeu parecer favorável do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além disso, a primeira etapa do licenciamento, a Licença Prévia, deve ser emitida ainda neste semestre pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). A construtora espera começar as obras em um ano e os corretores imobiliários já especulam que os valores cobrados serão semelhantes aos dos apartamentos do Setor Noroeste e o metro quadrado na região não sairá por menos de R$ 7 mil.
Sob avaliação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) desde abril do ano passado, o processo do licenciamento ambiental da área reservada para a expansão do Sudoeste está praticamente pronto para a emissão da Licença Prévia. Na última sexta-feira, os técnicos do órgão se reuniram com representantes da construtora para discutir como será feita a compensação ambiental do novo empreendimento. Novas reuniões ainda devem ser feitas.
A pedido do Ibram, a Antares Engenharia elaborou um Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi), os projetos de captação e drenagem de águas pluviais, os de esgotamento sanitário e o inventário florístico (que detalha as espécies existentes no local) da área onde serão erguidas as edificações. Os técnicos do órgão avaliaram os estudos e encaminharam o processo ao Instituto Chico Mendes elaborar um parecer, pois a ocupação está a 6km do Parque Nacional de Brasília. “Só estamos esperando o processo voltar para a gente. Quando chegar à mesa do técnico, ele emite a licença em uma semana”, disse o superintendente de Licenciamento e Fiscalização do Ibram, Eduardo Freire. A Licença Prévia é a primeira etapa do licenciamento e autoriza os estudos para a construção das quadras. Mas o documento depende de uma audiência pública.
O Instituto Chico Mendes enviou a proposta para análise do Parque Nacional de Brasília. A diretora do parque, Maria Helena Reinhardt, disse que o parecer será dado em breve: “Pela análise que já fizemos, o empreendimento não terá impacto significativo no parque”.
De acordo com o inventário florístico, 11.664 espécies nativas do cerrado e exóticas terão que ser derrubadas nas SQSW 500 e 501. Pela lei ambiental, para cada espécie nativa retirada da natureza, trinta devem ser plantadas. Para cada exótica, deve ser feito o plantio de 10 nativas. O Ibram vai determinar que as árvores sejam cultivadas no Parque das Sucupiras e no Parque Urbano Bosque do Sudoeste. Uma das condicionantes da Licença Prévia, aliás, será que a construtora crie os dois parques, que só existem no papel.
Fonte: Correio Braziliense
Sob avaliação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) desde abril do ano passado, o processo do licenciamento ambiental da área reservada para a expansão do Sudoeste está praticamente pronto para a emissão da Licença Prévia. Na última sexta-feira, os técnicos do órgão se reuniram com representantes da construtora para discutir como será feita a compensação ambiental do novo empreendimento. Novas reuniões ainda devem ser feitas.
A pedido do Ibram, a Antares Engenharia elaborou um Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi), os projetos de captação e drenagem de águas pluviais, os de esgotamento sanitário e o inventário florístico (que detalha as espécies existentes no local) da área onde serão erguidas as edificações. Os técnicos do órgão avaliaram os estudos e encaminharam o processo ao Instituto Chico Mendes elaborar um parecer, pois a ocupação está a 6km do Parque Nacional de Brasília. “Só estamos esperando o processo voltar para a gente. Quando chegar à mesa do técnico, ele emite a licença em uma semana”, disse o superintendente de Licenciamento e Fiscalização do Ibram, Eduardo Freire. A Licença Prévia é a primeira etapa do licenciamento e autoriza os estudos para a construção das quadras. Mas o documento depende de uma audiência pública.
O Instituto Chico Mendes enviou a proposta para análise do Parque Nacional de Brasília. A diretora do parque, Maria Helena Reinhardt, disse que o parecer será dado em breve: “Pela análise que já fizemos, o empreendimento não terá impacto significativo no parque”.
De acordo com o inventário florístico, 11.664 espécies nativas do cerrado e exóticas terão que ser derrubadas nas SQSW 500 e 501. Pela lei ambiental, para cada espécie nativa retirada da natureza, trinta devem ser plantadas. Para cada exótica, deve ser feito o plantio de 10 nativas. O Ibram vai determinar que as árvores sejam cultivadas no Parque das Sucupiras e no Parque Urbano Bosque do Sudoeste. Uma das condicionantes da Licença Prévia, aliás, será que a construtora crie os dois parques, que só existem no papel.
Fonte: Correio Braziliense
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