O Governo de Brasília elaborou o documento Plano Integrado de Enfrentamento da Crise Hídrica no Distrito Federal, o qual contempla não apenas ações emergenciais, portanto de implementação imediata, mas também iniciativas de médio e longo prazos capazes de afastar a probabilidade de colapso no abastecimento de água da Capital.
O volume de chuva nos 3 últimos anos manteve-se abaixo da média, o que acarretou a redução da vazão dos 3 principais tributários no período seco: Rio Descoberto, Ribeirão Rodeador e Ribeirão das Pedras.
Os índices pluviométricos no reservatório do Descoberto, no período de setembro a dezembro dos anos de 2015 e 2016 foram, respectivamente, de 368,80 mm e 412,40 mm. Estes volumes de chuvas estão, portanto, 42,5% (2015) e 35,7% (2016) abaixo da média histórica de 641,40 mm para o período.
Em decorrência de um cenário de estiagem dessas proporções, não houve a recuperação do nível do reservatório da Barragem do Descoberto, que, em janeiro de 2017, passou a operar abaixo de 20% de sua capacidade máxima operacional.
Diante desse contexto, o Governador do Distrito Federal decretou Situação de Emergência e determinou restrições ao uso de água no DF pelo período de 180 dias (Decreto nº 37.976, de 24 de janeiro de 2017). Esta medida foi tomada tendo em vista a redução do volume de água nos reservatórios utilizados para o abastecimento humano, causada por ciclo atípico de estiagem no Planalto Central classificado como Desastre 1.4.1.1.04 , conforme Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade), estabelecida pela Instrução Normativa nº 2, de 20 de dezembro de 2016, do Ministério da Integração Nacional.
Acesse o documento completo do Plano Integrado de Enfrentamento à Crise Hídrica no Distrito Federal clique aqui
Fonte: Agência Brasília / SEMA-DF
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