12.4.16

Inaugurada Primeira Usina de Reciclagem de Resíduos de Cigarro do Brasil

Dia 10 de março de 2016 entrou para a história do município de Votorantim/SP, ao ser inaugurada, a Primeira Usina de Reciclagem de resíduos de Cigarro do Brasil (e que se tem conhecimento:do Mundo).


Utilizando tecnologia 100% nacional, desenvolvida pela UnB – Universidade de Brasília, a Poiato Recicla inova mais uma vez ao apresentar para autoridades regionais, representantes de importantes instituições de renome nacional, familiares, amigos e convidados a solução para o tratamento de resíduo tóxico e que causa sérios danos ao meio ambiente.

O trabalho pioneiro, iniciado na cidade de Votorantim, no ano de 2010, se expandiu e hoje está presente nas cidades de Boituva e Campinas através de parcerias realizadas com as Secretarias de Meio Ambiente, além de atender o público privado em diversas cidades em todo o Brasil.

Este trabalho é reconhecido pelo Governo do Estado de São Paulo como uma das ”32 Ações para Proteção das Águas do Estado de São Paulo” em livro publicado em dezembro de 2014 é modelo para todas as cidades participantes do Programa Município Verde Azul.

No dia da Inauguração estiveram presentes os pesquisadores da UnB: Profª Thérèse Hofmann e Profº Paulo Suarez.


Dando continuidade a seu plano de expansão, a Poiato recicla encaminhou 50 caixas coletoras de bitucas de cigarro para a UnB.

Toda bituca de cigarro coletada no campus da Universidade será encaminhada para o laboratório de artes visuais e após será processada e transformada em papel artesanal.

Caixa coletora de bitucas de cigarro na UnB.


Indústria
Os primeiros lotes de produção sairão, de acordo com o presidente Marcos Poiato, no mês de maio/2016.

No momento, a empresa está estudando e avaliando todo o procedimento que será feito para a produção da matéria-prima final. A usina é a primeira do gênero que se tem conhecimento no mundo e servirá de base para a instalação de outras em vários locais.

A implantação da técnica só foi possível com a parceria da Universidade de Brasília (UnB), que começou a estudar sobre o assunto em 2002. No ano seguinte, os professores da universidade solicitaram ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a patente do projeto, que só foi sair o licenciamento de uso em 2014.

Quando conheceu o projeto dos docentes da UnB, Poiato quis implantá-lo em Votorantim e região. “Conheci o processo do início ao fim, da parte de estudo, até chegar à produção da matéria-prima”, explica o proprietário da empresa de reciclagem de bitucas de cigarro. A tecnologia vai possibilitar que os rejeitos sejam transformados em massa para serem reciclados e virar papel.

Processo
Para fazer uma folha A4, são necessárias 25 bitucas de cigarro. É o que explicou o presidente da Poiato Recicla. Para transformar a bituca em papel, coloca-se em um caldeirão uma quantidade certa de água e de bitucas, acrescendo uma dosagem de solução química, que vai eliminar a toxidade dos resíduos do cigarro.

Na sequência, começa-se a fazer a parte de cozinhar os itens inseridos no caldeirão, com duração de cinco a seis horas. Depois disso, há um processo de refrigeração. A partir daí, a matéria-prima é levada num tanque, prensada e, por fim, secada. Vale ressaltar que, durante o processo, sai um vapor dos panelões que não são tóxicas, já que a solução química elimina qualquer toxidade. A água que foi utilizada é levada para um local que recebe tratamento, para que, posteriormente, seja reutilizada para uso. A maioria da água que é utilizada é da chuva.

 
Caldeirão industrial da Poiato Recicla.


Produtos finais da reciclagem: capas de caderno, pastas, caixas de presente, envelopes, papéis artesanais, etc.




Fonte: Poiato Recicla / Agência IN / Jornal Cruzeiro do Sul.

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