1.8.10

Fundos Ambientais crescem no Brasil

É cada vez mais comum a criação de fundos ambientais no Brasil, como mecanismo de captação de recursos para solucionar ou minimizar os problemas ambientais, financiamento de projetos na área de meio ambiente e até mesmo para converter dívida externa do país. 

O governo brasileiro vai converter US$ 23 milhões em dívida que o país tinha com o Estados Unidos para um fundo de preservação ambiental. O anúncio do acordo foi feito nesta sexta-feira (30/7), no Rio de Janeiro, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. 

"Convertemos o resto da dívida do Brasil com os Estados Unidos com o fundo ambiental para proteger a Mata Atlântica, o cerrado e a caatinga”, afirmou Izabella. “É a primeira operação no Brasil de conversão de dívida externa. O ministro Mantega e eu fechamos o acordo e esperamos assinar o contrato até o fim do mês (agosto)”. 

Já o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) faz planos para fomentar o mercado de fundos ambientais. 

O banco está investindo R$ 389 milhões em três fundos voltados para empresas de energia renovável, reflorestamento e projetos que possam gerar créditos de carbono (certificados que indicam a redução na emissão de gases do efeito estufa e que podem ser negociados no mercado internacional). 
Segundo Otávio Lobão, chefe do departamento de Operações de Meio Ambiente do BNDES, o banco já tinha empréstimos nos moldes tradicionais para esses segmentos, mas identificou a necessidade de aportar capital por meio da compra de participações em empresas com potencial de crescimento. 
“Faltava investimento acionário. Queremos ter uma carteira de seis a sete fundos na área ambiental”, disse. 
Em Brasília, o Fundo Único do Meio Ambiente do Distrito Federal - FUNAM/DF, vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente do Distrito Federal – SEDUMA, possui atualmente um saldo total de R$ 6.203.506,03. A previsão para aplicação desse recurso no ano 2010 está dividida da seguinte forma: 30% - educação ambiental e divulgação; 18% - manejo e conservação de recursos naturais; 15% - recuperação de áreas degradadas; 12% - desenvolvimento institucional; 10% - unidades de conservação; 10% - revitalização de parques; 5% - controle ambiental.
Fonte: Globo / Fator Ambiental / Seduma

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