8.6.10

Universidades brasileiras ainda não são sustentáveis

Conceito não atinge disciplinas nem cotidiano dos campi
 
O SAQ (Questionário de Avaliação Sustentável, traduzido do inglês) da ULSF (University Leaders for a Sustainable Future) aconselha as instituições de Ensino Superior a terem uma visão ecologicamente correta no que diz respeito à grade curricular de seus cursos, ao desenvolvimento profissional dos funcionários, bem como ao corpo docente, à pesquisa, à administração e à missão. 


Adacto Otooni, engenheiro ambiental da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, também defende que o viés da sustentabilidade esteja no sangue de todas as disciplinas universitárias. Não apenas nas graduações ou pós-graduações de Ecologia e Biologia, tampouco apenas em cursos de extensão. O professor recomenda que a matéria se torne obrigatória em todos os cursos. "Fator que ainda não faz parte da realidade brasileira", afirma ele. 


Para Schettino, as universidades ainda estão em processo de mudança. Ele defende a criação de um órgão governamental que avalie o quão sustentável cada instituição é e, com base nisso, defina a disponibilização de verbas para infraestrutura e pesquisa. "Dentro desse modelo nós realmente estaríamos formando profissionais e pesquisadores preocupados com o conceito de que as ações momentâneas irão preservar o futuro", avalia o professor da UEFES.
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