1.1.09

ICMBio tem novo endereço em Brasília, alugado por 359 mil reais

Funcionários vão à Justiça

A Associação Nacional dos Servidores do Ibama (Asibama) — que também representa os funcionários do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) — decidiu entrar com uma ação civil pública na Justiça Federal com o objetivo de impedir a transferência da sede da instituição para um conjunto de quatro blocos de escritórios localizados no Setor Sudoeste. Os sindicalistas alegam falta de segurança no trabalho para os servidores, inexistência de alvará para a conclusão das obras e até de autorização de órgãos governamentais do Distrito Federal para a instalação da sede da instituição.


Desde o ano passado, quando o ICMBio foi criado por decisão do Palácio do Planalto, os sindicalistas tentam, sem sucesso, impedir a divisão dos órgãos responsáveis pela execução da política de meio ambiente. Com a reforma, o Chico Mendes assumiu funções do Ibama e ficou responsável pelas unidades de conservação florestal. Após a derrota nas primeiras tentativas, agora a associação dos servidores apela para o argumento da inadequação das instalações físicas do ICMBio.

O ICMBio deverá tomar quatro blocos que ocupam uma área de 13,9 mil metros quadrados no setor Sudoeste, alugados por R$ 359 mil mensais. Há ainda o gasto de mais R$ 1,5 milhão para despesas com manutenção, água, energia, vigilância e limpeza, entre outras. Um dos edifícios já está totalmente ocupado pelo instituto. Lá, foram instaladas a presidência e departamentos da administração. Segundo a direção do instituto, a alegação da Asibama de que os prédios ainda estão inacabados e expõem os servidores à insegurança é defasada.

Fonte: Correio Braziliense

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