No ano passado, a estação de monitoramento da qualidade do ar situada na região da Fercal - às margens da DF 205 – mostrou que, de 65 amostras coletadas pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), 38 excederam o padrão diário de partículas totais em suspensão fixado pela Resolução Conama nº 3/1990. Assim, a qualidade do ar no local foi classificada como inadequada, o que significa que a poluição pode provocar na população sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas de grupos sensíveis, com doenças respiratórias e cardíacas por exemplo, podem ter ainda efeitos mais sérios na saúde.
Os números foram apresentados nesta sexta-feira, 6 de agosto, pelo analista ambiental do IBRAM Fillipe Garcia, durante o I Seminário Distrital da Qualidade do Ar. Na ocasião, ele mostrou também dados referentes a outras estações, explicou como funciona a rede de monitoramento do ar desenvolvida pelo Instituto e que, desde julho do ano passado, conta com a parceria do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB).
Atualmente, sete estações – localizadas na Fercal, L2 Norte, Rodoviária do Plano Piloto, W3 Sul e Taguatinga Centro - coletam as amostras do ar utilizadas para análise. De acordo com Fillipe, a expectativa é de que outras duas estações fixas sejam adquiridas e haja ainda a relocação de algumas já existentes, permitindo assim que outros pontos do DF também sejam atendidos com o monitoramento – como o Núcleo Bandeirante, por exemplo.
No Distrito Federal, os veículos automotores e as fábricas de cimento se destacam como as principais fontes antrópicas de emissão de poluentes. Já quanto às fontes naturais, os incêndios florestais são os que mais contribuem com a poluição atmosférica.
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Fonte: Ibram
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