No Dia Internacional da Mulher, elas falam sobre meio ambiente e a importância das escolhas
A natureza sempre teve um "quê" de feminina. Tanto que é chamada de mãe. Essa relação, norteada de sensibilidade, é delicada em suas minúcias. Para manter uma planta viva, é preciso mais do que cuidados, mas a compreensão de suas necessidades e de que a beleza não está somente no fruto ou na flor, mas no processo de vida que é gerado desde a semente. Falar em natureza é, amplamente, associar a relação ser humano-meio ambiente. E a mulher, celebrada hoje em seu Dia Internacional, exerce papéis fundamentais nessa preservação, seja na tomada de decisões sutis, como a compra de um alimento ou a educação que vai escolher a seus filhos ou mostrar em qualquer lugar onde esteja.
Abertas a novidades e interessadas no mundo que as rodeia, muitas mulheres têm feito escolhas que afinam ainda mais essa ligação ecológica. Para agir em benefício do meio ambiente, com ferramentas que visem a melhorar a qualidade de vida das pessoas, Gislene de Carvalho Milaré, 40, Laura Bortolatti Bernardes, 22, e Jeane Cunha Machado, 22, optaram por transformar a paixão pela natureza em profissão e modo de vida. Elas cursam Engenharia Ambiental na Escola de Engenharia de Piracicaba (EEP), o segundo curso nessa área a ser criado no Brasil, em 1998 (o primeiro foi em Tocantins).
A profissão ainda é bastante recente, mas as estudantes, em turmas majoritariamente femininas, vêem nela mais uma oportunidade de educar, como é da natureza feminina, mais uma forma de promover a conscientização ambiental.
O contato com o conhecimento as torna ainda mais sensíveis aos detalhes desse campo. Detalhes que, inclusive, estão no dia-a-dia de alguém que cuida da casa como forma de trabalho. "Muitas mulheres usam produtos químicos de maneira indiscriminada, sem dar atenção às orientações. Desperdiçam e causam poluição. Não adianta apenas separar o lixo, cuidar do meio ambiente vai além disso", afirma Gislene, que atua no ramo de qualidade do ar em ambientes internos.
Para ela, o curso de Engenharia Ambiental é uma forma de colocar no mercado o tipo de profissional qualificado que ainda falta para apontar alternativas aos "erros" ambientais, somadas às novas tecnologias.
Bióloga, Maria Helena Santini Campos Tavares, 43, é professora no curso e entende que ao longo dos anos muita coisa já melhorou no cotidiano das pessoas em relação aos cuidados ambientais. "Me lembro que há 30 anos, minha mãe nos levava de carro para jogar o lixo em algum mato e costumava lavar a casa toda. Hoje, ela é um exemplo de recicladora, se preocupa muito com a qualidade de vida da família e sabe que suas atitudes podem refletir também na vida de outras pessoas", conta.
Ela defende a importância das atitudes da mulher na rotina, levando em conta que, embora haja muita tecnologia a ser somada ao dia-a-dia, a prática ainda é o melhor exemplo. "O melhor poder de convencimento é a sua ação", comenta.
Para a professora Maria Helena, cuidar do meio ambiente é entender de uma vez que nossas escolhas devem ter maturidade, porque irão provocar reflexos, portanto fazer trocas ambientalmente corretas pode ser a melhor alternativa.
"O grande problema é o otimismo da espécie humana, que acha que tudo o que temos nunca vai acabar. Um grande engano."
Fonte: Gazeta de Piracicaba
A natureza sempre teve um "quê" de feminina. Tanto que é chamada de mãe. Essa relação, norteada de sensibilidade, é delicada em suas minúcias. Para manter uma planta viva, é preciso mais do que cuidados, mas a compreensão de suas necessidades e de que a beleza não está somente no fruto ou na flor, mas no processo de vida que é gerado desde a semente. Falar em natureza é, amplamente, associar a relação ser humano-meio ambiente. E a mulher, celebrada hoje em seu Dia Internacional, exerce papéis fundamentais nessa preservação, seja na tomada de decisões sutis, como a compra de um alimento ou a educação que vai escolher a seus filhos ou mostrar em qualquer lugar onde esteja.
Abertas a novidades e interessadas no mundo que as rodeia, muitas mulheres têm feito escolhas que afinam ainda mais essa ligação ecológica. Para agir em benefício do meio ambiente, com ferramentas que visem a melhorar a qualidade de vida das pessoas, Gislene de Carvalho Milaré, 40, Laura Bortolatti Bernardes, 22, e Jeane Cunha Machado, 22, optaram por transformar a paixão pela natureza em profissão e modo de vida. Elas cursam Engenharia Ambiental na Escola de Engenharia de Piracicaba (EEP), o segundo curso nessa área a ser criado no Brasil, em 1998 (o primeiro foi em Tocantins).
A profissão ainda é bastante recente, mas as estudantes, em turmas majoritariamente femininas, vêem nela mais uma oportunidade de educar, como é da natureza feminina, mais uma forma de promover a conscientização ambiental.
O contato com o conhecimento as torna ainda mais sensíveis aos detalhes desse campo. Detalhes que, inclusive, estão no dia-a-dia de alguém que cuida da casa como forma de trabalho. "Muitas mulheres usam produtos químicos de maneira indiscriminada, sem dar atenção às orientações. Desperdiçam e causam poluição. Não adianta apenas separar o lixo, cuidar do meio ambiente vai além disso", afirma Gislene, que atua no ramo de qualidade do ar em ambientes internos.
Para ela, o curso de Engenharia Ambiental é uma forma de colocar no mercado o tipo de profissional qualificado que ainda falta para apontar alternativas aos "erros" ambientais, somadas às novas tecnologias.
Bióloga, Maria Helena Santini Campos Tavares, 43, é professora no curso e entende que ao longo dos anos muita coisa já melhorou no cotidiano das pessoas em relação aos cuidados ambientais. "Me lembro que há 30 anos, minha mãe nos levava de carro para jogar o lixo em algum mato e costumava lavar a casa toda. Hoje, ela é um exemplo de recicladora, se preocupa muito com a qualidade de vida da família e sabe que suas atitudes podem refletir também na vida de outras pessoas", conta.
Ela defende a importância das atitudes da mulher na rotina, levando em conta que, embora haja muita tecnologia a ser somada ao dia-a-dia, a prática ainda é o melhor exemplo. "O melhor poder de convencimento é a sua ação", comenta.
Para a professora Maria Helena, cuidar do meio ambiente é entender de uma vez que nossas escolhas devem ter maturidade, porque irão provocar reflexos, portanto fazer trocas ambientalmente corretas pode ser a melhor alternativa.
"O grande problema é o otimismo da espécie humana, que acha que tudo o que temos nunca vai acabar. Um grande engano."
Fonte: Gazeta de Piracicaba
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