29.12.10

Cotas do Lago Paranoá

- Resolução Adasa nº 09, de 21 de dezembro de 2010 clique aqui
Estabelece os níveis altimétricos mínimos da água a serem mantidos no Lago Paranoá, Distrito Federal, visando assegurar os usos múltiplos dos recursos hídricos.

Plano de Manejo - Parque Ecológico Ezechias Heringer

Está disponível em formato digital o Zoneamento Ambiental, os Programas de Manejo e a Ata da Oficina de Planejamento que integram o Plano de Manejo do Parque Ecológico Ezechias Heringer, localizado no Guará/DF. Este documento, desenvolvido por meio de parceria com o Programa Abrace um Parque do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), contempla os programas, projetos e ações prioritárias para a implantação e gestão dessa unidade de conservação. Sua realização foi resultado de exigência de compensação ambiental do IBRAM a construção de empreendimentos imobiliários no entorno.
Em 2009, foi realizado o diagnóstico ambiental do Parque, reunindo informações sobre os aspectos bióticos, físicos e socioeconômicos, além de reuniões técnicas participativas. Com essas informações foi desenvolvido o Zoneamento Ambiental, que organiza espacialmente o território em zonas com distintos graus de proteção e intervenção.
Também foram elencados três Programas de Manejo baseados nas necessidades encontradas. O de uso público é destinado a orientar os visitantes a usufruir da unidade de conservação, promovendo atividades de lazer, cultura e esporte em contato com a natureza, além de ações educativas que incentive o convívio do ser humano com o meio ambiente.
O programa de operacionalização garante a funcionalidade do Parque, fornecendo toda a estrutura necessária para o desenvolvimento das atividades, como a manutenção da biodiversidade encontrada no local. Já o programa de recuperação de áreas degradas tem como objetivo aplicar técnicas adequadas para a recuperação paisagística e ecológica de alguns trechos, priorizando as espécies nativas do Cerrado.
Acesse o Plano de Manejo do Parque do Guará clique aqui

20.12.10

Programa de Monitoramento do Campo Térmico do DF

A Asa Sul registra a temperatura de aproximadamente 3ºC a menos que a Asa Norte por conter árvores de maior porte. Esse foi um dos dados obtidos durante a primeira etapa do Programa de Monitoramento do Campo Térmico do Distrito Federal (Proterm-DF), desenvolvido pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), por intermédio da Diretoria de Estudos, Programas e Monitoramento da Qualidade Ambiental (DIEMP) e da Gerência de Gestão e Monitoramento da Qualidade Ambiental e dos Recursos Hídricos (GEMON).

O Programa monitora a temperatura da superfície da capital federal, identificando a formação de ilhas de calor, áreas degradadas e mudanças nas águas. “Estudar o campo térmico é pensar também na melhoria da qualidade ambiental e da saúde da população”, explicou o analista de atividades do meio ambiente e coordenador do Programa, Leandro da Silva Gregório. 


Os resultados da primeira etapa do Proterm-DF foram baseados em 74 mapas térmicos e cartas imagens de 1984 a 2010, realizando pelo menos dois mapeamentos por ano - um no período seco e outro no período chuvoso. 


Os dados desta primeira etapa mostraram ainda que, em 25 anos, a temperatura máxima na época do inverno teve um aumento de cerca de 10ºC. Além disso, as reservas ambientais apresentaram temperaturas mais amenas em relação às áreas urbanas e o Eixo Monumental - zona central da Capital - é uma das áreas mais quentes da região por haver pouca vegetação ou equipamentos hídricos, como chafariz.


“Esses resultados mostram como a vegetação é importante para a regulação da temperatura”, comentou Gregório durante a apresentação. Para amenizar os problemas já detectados, o Proterm-DF propõe a realização de projeto de arborização urbana e recuperação de áreas degradadas desenvolvida por uma equipe multidisciplinar. 


O IBRAM pretende realizar monitoramento contínuo na região. Entretanto, ao final das cinco etapas propostas pelo Proterm-DF, deve ser elaborado um boletim com o diagnóstico e um banco de dados para a elaboração do índice de qualidade ambiental do Distrito Federal.


Fonte: Ibram

18.12.10

Programa Oi de Projetos para o Meio Ambiente 2010

O Instituto Oi Futuro, ligado à empresa de telefonia Oi, lança o seu primeiro edital para financiamento de projetos na área de meio ambiente.
O vice-presidente do instituto, George Moraes, dá mais detalhes.

● Qual o perfil de projetos de meio ambiente que vocês pretendem financiar?

Buscamos projetos de entidades sem fins lucrativos, como ONGs e grupos de pesquisadores. A ideia é valorizar os heróis anônimos em todo o País que trabalham com meio ambiente e que tenham engajamento social. Também buscamos projetos com foco em educação para a sustentabilidade. Queremos esse casamento entre ambiental, social e educacional.

● Quanto será investido?

A estimativa será investir entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. Para essa primeira etapa, a expectativa é recebermos 500 inscrições. Não temos um número exato de projetos a ser escolhidos. Vai depender da qualidade e da abrangência dos projetos.

● Como está definido o cronograma para as inscrições?

As inscrições podem ser feitas
de 14 de dezembro de 2010 a 31 de janeiro de 2011.
Informações clique aqui

12.12.10

Novo Decreto: Política Nacional sobre Mudança do Clima

A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) foi instituída nesta sexta, dia 10. O Decreto nº 7.390, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece metas até 2020 para a redução de três bilhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2). Para agropecuária, o governo firmou o compromisso voluntário de diminuir, nos próximos 10 anos, as emissões de CO2 em 730 milhões de toneladas equivalentes.
A consolidação de uma economia de baixo carbono na agropecuária prevista no plano será alcançada com a ampliação do uso de tecnologias sustentáveis no campo. Para alcançar a meta, o Ministério da Agricultura criou o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que aplicará R$ 2 bilhões até o final da safra 2010/2011 para incentivar o produtor rural a adotar essas técnicas.
O Plano Nacional sobre Mudança do Clima e o programa ABC estabelecem, para a próxima década, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e o plantio de florestas em mais de três milhões de hectares. Também está prevista a expansão da prática do plantio direto em oito milhões de hectares no campo. A técnica dispensa o revolvimento do solo com grades e arados e semeadura direta na palha da cultura da safra anterior. Esse procedimento preserva os nutrientes do solo, aumentando a produtividade da lavoura.
A ampliação em quatro milhões de hectares do sistema Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) também está entre ações do plano. Com o ILPF, o produtor recupera a pastagem e une o plantio de floresta com agricultura e pecuária na mesma propriedade, garantindo mais renda e preservação do meio ambiente. Os recursos do ABC serão investidos ainda na expansão da fixação biológica do nitrogênio em 5,5 milhões de hectares. A prática envolve o uso de bactérias para fixar o nitrogênio no solo, permitindo a redução e até a substituição total do uso de fertilizantes nitrogenados. O nitrogênio é um dos nutrientes mais importantes para o desenvolvimento da lavoura.
Além da agropecuária, o Plano Nacional sobre Mudança do Clima institui ações nas áreas de meio ambiente, energia e indústria (siderurgia).
Acesse a íntegra do Decreto nº 7.390/2010 clique aqui

11.12.10

RB Ambiental: Mensagem de Natal



O Portal RB Ambiental deseja a todos um Feliz Natal!!!

Que não apenas seja uma comemoração, 
Mas um início para uma nova geração.

Que 2011 seja um Ano iluminado, com respeito 
ao Meio Ambiente e mais qualidade de vida!!!

Boas Festas!!!

Concurso: Auditor Fiscal do DF - Controle Ambiental

Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal - SEPLAG/DF

Concurso Público para Provimento de Vagas e Formação de cadastro-reserva no Cargo de Auditor Fiscal de Atividades Urbanas
- Auditor Fiscal de Atividades Urbanas - Controle Ambiental
20 vagas

Remuneração: R$ 6.459,20
Informações clique aqui

IBGE lança Mapa Imagem do DF

Se uma imagem vale mais que mil palavras, a representação visual do Distrito Federal é autoexplicativa. A Grande Brasília, com seus 2,4 milhões de habitantes, ganhou ontem um Mapa Imagem produzido via satélite pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atualização geográfica surge 30 anos depois do antigo mapeamento do instituto e vai permitir ao internauta conhecer todos os cantos do DF por meio de um clique.

O Distrito Federal é a primeira unidade da federação a ser mapeada pelo moderno sistema de satélites japonês Alos — o IBGE assinou contrato em outubro de 2006, na Universidade do Alaska, nos Estados Unidos. “A adesão de novas formas de produzir retratos da área territorial brasileira é um desafio”, analisou o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, durante o lançamento do produto, ontem. A imagem vem homenagear Brasília no ano em que comemora seu 50º aniversário. “É mais um retrato que a diretoria de geociência vem apresentar e o retorno será muito grande. Vamos interagir com o usuário”, explicou o diretor de Geociência do IBGE, Luiz Paulo Souto Fortes.
Para retratar o Distrito Federal, o satélite montou um mosaico composto por seis cenas. Tais imagens foram tiradas em 11 de março de 2007 (cenas 1 e 2), 27 de agosto de 2008 (cenas 3 e 4) e 10 de fevereiro de 2007 (cenas 5 e 6) e vão auxiliar ao usuário na análise territorial para políticas de desenvolvimento sustentável. “A imagem vai auxiliar a monitorar o crescimento urbano, a questão do meio ambiente para fins de acompanhar as áreas preservadas e até para acompanhar o que está acontecendo nas áreas rurais. Toda essa evolução é importante para que a gente possa ter estatística para o desenvolvimento”, analisou a professora de estatística e demografia da Universidade de Brasília (UnB) Ana Maria Nogales.
O Mapa Imagem é produzido em escala 1:100.000 (cada 1 cm representa 1 Km de área real). Os três sensores (um em preto e branco, outro colorido e o terceiro, tipo radar, que enxerga através das nuvens) proporcionam visualizar uma imagem colorida de todo território brasiliense. Segundo o cartógrafo João Bosco, responsável pela realização dos trabalhos, o DF sai em vantagem em relação aos outros estados por já migrar para o sistema cartográfico numa base nacional. “A imagem é um mapa oficial que vai possibilitar monitorar a ocupação territorial, urbana e agrícola em resoluções que captam objetos de até 10 metros”, esclareceu. A segunda etapa do projeto é analisar o território ocupado e fazer um relatório, previsto para o fim de 2011. 
Acesso ao Mapa Imagem do DF clique aqui
 Fonte: Correio Braziliense

Novo Mapeamento Geográfico do Distrito Federal

Após 18 anos desatualizado, o Distrito Federal agora conta com um novo mapa geográfico. O governador Rogério Rosso assinou ontem um decreto mudando o referencial geodésico do DF. No mesmo decreto, Rosso aprovou que todos os projetos de obras sejam elaborados sobre o Sistema Internacional de Referência para América — Sirgas 2000, sensível e preciso ao ponto de detectar surgimento de invasões, casas em áreas de risco e até deslocamento de placa tectônica. O novo mapeamento vem para substituir o documento de padronização do Sistema Cartográfico no DF (Sicade), datado de 1992.

Além de unificar as informações, o novo sistema vai adequar-se ao modelo brasileiro. Atualmente, o mapa é cartográfico, enquanto em todo o Brasil o sistema é topográfico. Isso vai permitir gerar modelos virtuais do terreno, capazes de contar quantas casas surgiram de um dia para o outro, por exemplo. A base cartográfica também servirá para auxiliar no planejamento urbano e elaborar estudos de projetos urbanísticos no DF. Com dimensões reais de áreas construídas, o GDF também terá mais precisão sobre o valor do IPTU. Assim como ocorre em todo o território nacional, haverá um período de transição de três anos, no qual órgãos públicos, privados e profissionais liberais terão que transformar coordenadas para adequação e compatibilização entre projetos.

“Esse novo mapa vai permitir um melhor planejamento e permitirá maior confiabilidade das informações. Foram utilizados os recursos mais modernos para que possamos ter um desenho claro da situação real do território”, disse o governador Rogério Rosso. Segundo ele, o novo sistema cartográfico é parecido com o popular “Google Earth”, via internet. “Parece, mas, na concepção, o nosso é bem mais detalhado e científico”, explicou.

A novidade deve otimizar os serviços prestados na área da segurança e da saúde. A base cartográfica dará uma nova visão de proximidade em função da localização das ambulâncias que estão circulando pelo DF, por exemplo. O sistema calcula a menor distância, o que reduz o tempo de atendimento. “Hoje, as viaturas dos bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) já vêm equipadas com equipamento de GPS, que dá ao Ciade a localização de onde está a ambulância, mas não do local do acidente”, explicou Júlio César de Azevedo Reis, chefe do Núcleo de Topografia e Cartografia da Terracap e também coordenador do projeto. 
Os estudos de criminalidade também ficarão mais precisos. A partir de agora, os policiais poderão identificar quais são os pontos específicos de prática de crime, além de poder traçar rotas mais curtas para chegar a determinado local. “A nova estrutura da cartografia vai permitir um avanço no sistema de planejamento como um todo”, garantiu o presidente da Terracap, Dalto Costa.
O novo mapa demorou cerca de seis meses para ficar pronto e conta com mais de duas mil fotografias aéreas, as chamadas aerofotocartas. O mapeamento passou por controle de qualidade no processo de elaboração dos produtos: cobertura aerofotogramétrica, aerotriangulação, apoio de campo, edição das ortofotocartas e estruturação dos dados. A ideia é que todo mundo utilize o mapa para fazer projetos, como análise de solos e construção de prédios.
 
Características

» Cobertura aerofotogramétrica realizada com câmera digital de grande formato, composto por 2.276 fotos, com resolução espacial de 25 centímetros.

» Ampliação longitudinal e lateral mais precisa.

» Foram 36 faixas de voo no sentido norte-sul.

» 80 marcos geodésicos de apoio básico foram reformulados.

» Os dados vetoriais são compostos por 17 categorias de planos de informações (uso e ocupação do solo, hidrografia, sistema viário, entre outros.)
Fonte: Correio Braziliense

29.11.10

Concurso do MMA 2010 / 2011

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou nesta quinta–feira (25/11) o edital de abertura da seleção que oferece 200 oportunidades para o cargo de analista ambiental, referente à carreira de especialista em meio ambiente.

O certame será organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) e constará apenas de provas objetivas e discursivas, que serão aplicadas em 26 capitais brasileiras e também no Distrito Federal no dia 6 de fevereiro de 2011.
Há chances para as áreas de concentração I (Recursos Humanos), II (Planejamento Estratégico), III (Política Nacional de Recursos Hídricos), IV (Mudança Climática) e V (Biodiversidade). Para participar do concurso, basta ter graduação em qualquer curso de nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

De acordo com o edital, a remuneração é alta: chega à cifra de R$ 5.577,64. Já a carga de trabalho é de 40 horas semanais. Os novos servidores devem ser lotados em Brasília (DF). Interessados podem se inscrever dos dias 6 a 27 de dezembro de 2010. A taxa é de R$ 65.
Informações clique aqui

16.11.10

Audiência Pública: Controle dos Níveis do Lago Paranoá - Brasília/DF

CONTROLE DOS NÍVEIS DO LAGO PARANOÁ
AUDIÊNCIA PÚBLICA PRESENCIAL nº 003/2010
Data: 15/12/2010
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Ala Norte, Sala T6, Setor de Divulgação Cultural, Eixo Monumental, Brasília, DF.
A partir do próximo ano, para garantir os níveis da água e seu uso múltiplo, a ADASA, através de Resolução, vai estabelecer regras operativas para o Lago Paranoá. A proposta leva em consideração a garantia de outros usos que não apenas a geração de energia elétrica e a captação para abastecimento humano. Amplamente debatida tecnicamente no comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranoá, a proposta será levada em Audiência Pública, no dia 15 de dezembro.
Informações e contribuições clique aqui

Lançamento: Revista Ambientação - IBRAM

No intuito de desenvolver um veículo de comunicação em que o meio ambiente esteja no centro das discussões relacionadas a diversas áreas do conhecimento – tais como mobilidade urbana, construção civil ou agricultura –, o Instituto Brasília Ambiental - IBRAM lança a revista Ambientação. O periódico irá contar com sete editorias que foram pensadas com base nas atividades desenvolvidas pelo Instituto e no fluxo de informação que se dá por meio da sociedade e órgão ambiental. O objetivo, no entanto, é adaptar ao longo do tempo o conteúdo dessas editorias de acordo com as sugestões dos próprios leitores.
Em Olhar Acadêmico, artigos e resenhas acerca de temáticas ambientais irão apresentar conhecimentos sob um ponto de vista científico. O espaço Entrevista traz especialistas de diferentes áreas para discutir assuntos específicos de meio ambiente. As informações sobre inovações e novidades na área de sustentabilidade, conservação ambiental e temas correlatos estarão disponíveis em Noticiário.
Ações IBRAM apresenta os projetos e atividades desenvolvidos por diferentes setores do Instituto. Nas horas vagas e Galeria são espaços dedicados aos servidores e às atividades que desenvolvem fora do ambiente de trabalho.
O Instituto espera, por fim, que a revista Ambientação realmente contribua para o conhecimento, interação e atuação do IBRAM com seus servidores e a sociedade do DF. 
Informações e acesso à 1ª edição - nov/2010 clique aqui

13.11.10

Curso de Elaboração de Projetos Sociais, Ambientais e Culturais

Objetivo: Fornecer subsídios para a elaboração e avaliação de projetos que visam o fortalecimento institucional das organizações, a captação de recursos com empresas, organismos internacionais e a realização de convênios e Termos de Parceria com o governo.
Data: 22 e 23 de novembro de 2010, das 18h30 às 22h30.
Local: Auditório do CDT (Universidade de Brasília)
Informações clique aqui

6.11.10

VI Encontro de Educadores Ambientais do DF

O VI Encontro de Educadores Ambientais do Distrito Federal é um evento promovido anualmente por um grupo de instituições governamentais e não-governamentais. Tem como objetivo a mobilização de atores envolvidos em ações e projetos de educação ambiental para que, em esforço coletivo, se proporcione à população do DF perspectivas para a mudança de hábitos e atitudes que promovam a formação do cidadão ético-ecológico.
O Encontro deste ano tem como tema “A Natureza reensinando o caminho para um mundo sustentável e ocorrerá nos dias 25 e 26 de novembro de 2010, no auditório da EAPE - Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais do Ensino (SGAS 907 Conjunto A – Asa Sul - Brasília/DF).
LEVE SUAS PILHAS , BATERIAS E ÓLEO USADOS
A Comissão Organizadora do Evento estará recolhendo, durante o evento, pilhas, baterias e óleos usados em garrafas pets, para sua destinação correta.
Informações e inscrições clique aqui

Cálculo da Compensação Ambiental no Distrito Federal

O licenciamento de empreendimentos de significativo impacto para o meio ambiente no âmbito do DF já dispõe de uma metodologia para o cálculo da compensação ambiental. Publicada no Diário Oficial no início do mês de outubro, a Instrução nº 76 - IBRAM define que o valor a ser pago pelo empreendedor corresponderá ao produto entre três variáveis - Valor de Referência, Grau de Impacto e Índice de Atitudes Verdes. 
 
Segundo o documento, publicado pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), o custo total de implantação do empreendimento corresponde à variável denominada Valor de Referência. Neste caso, incluem-se os investimentos realizados com atividades licenciadas separadamente, mas que são essenciais à implantação do empreendimento principal. Investimentos em tecnologias limpas são deduzidos do montante equivalente ao Valor de Referência. 


O Grau de Impacto, por sua vez, corresponde a uma média de pontos que considera o porte, localização, fatores ambientais, bem como aspectos socioeconômicos e culturais do empreendimento. Desta forma, o potencial poluidor da atividade a ser desenvolvida, a proximidade geográfica entre o empreendimento e unidades de conservação, e os impactos sobre a fauna e flora da região irão interferir no cálculo.


O Índice de Atitudes Verdes considera ações desenvolvidas espontaneamente pelo empreendedor e que contribuam para a conservação do meio ambiente. A participação nos Programas Abrace um Parque e Adote uma Nascente, desenvolvidos pelo IBRAM, são considerados neste caso fatores de redução do valor compensatório total.


O cumprimento da compensação ambiental pode ser dar mediante a realização direta de serviços – como por meio da elaboração do Plano de Manejo das unidades de conservação, por exemplo -, doação de bens móveis ou imóveis e por meio de depósito de recursos financeiros em conta específica do IBRAM. As condições de realização da medida compensatória serão definidas no Termo de Compromisso de Compensação Ambiental, que deve ser firmado entre o Instituto e o empreendedor antes da concessão da licença de instalação.  


Para a secretária executiva da Câmara de Compensação Ambiental do IBRAM, Maria Izabel Braga, a metodologia dará mais agilidade à cobrança do montante devido pelos empreendedores. Além disso, a compensação ambiental “contribui financeiramente para a gestão das unidades de conservação administradas pelo IBRAM”.  Ela lembrou, por exemplo, de um estudo sobre investimentos para implementação e manutenção de áreas protegidas, apresentado por técnicos do Instituto no primeiro semestre deste ano, que mostrou que a implementação de um parque com estrutura similar ao do Olhos D’Água, situado na Asa Norte, necessita de um investimento de R$ 3.521.294,10, com manutenção anual de mais de R$ 1,7 milhão.


Segundo Maria Izabel, as discussões sobre a compensação ambiental no âmbito do IBRAM começaram em 2008, por ocasião da criação da Câmara. Em 2009, foi feita a primeira sugestão de metodologia de cálculo. Neste ano, um grupo de trabalho composto por servidores do Instituto definiu, com base na legislação de outros Estados, as variáveis para a cobrança da compensação ambiental no DF. 


De acordo com o superintendente de Gestão de Áreas Protegidas do IBRAM, João Santana Mauger, a metodologia para o cálculo de compensação ambiental simplifica os procedimentos tanto para o empreendedor quanto para o Instituto. “Por meio do depósito dos recursos destinados à compensação ambiental, será possível planejar a utilização da verba, permitindo a realização de ações que incluam o montante de diversas compensações e exijam investimentos maiores”, destacou. 


Segundo João Santana, a elaboração do Plano Anual de Diretrizes de Aplicação dos Recursos – documento anual que deverá estabelecer as diretrizes de aplicação dos recursos oriundos da compensação ambiental - será feita no âmbito da Câmara, entretanto a Superintendência já possui algumas prioridades. Entre elas estão a implantação da Reserva Biológica (Rebio) do Guará, do Plano de Manejo da Estação Ecológica de Águas Emendadas (ESEC-AE) e dos parques distritais, como o Pequizeiros – em Planaltina - e Veredinha, de Brazlândia.


Acesso à íntegra da Instrução nº 76 - Ibram, de 05/10/2010 clique aqui

 
Fonte: Ibram

31.10.10

Seminário Internacional: Regulação e Gestão de Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos

A Associação Brasileira de Agências de Regulação (ABAR) vai promover em parceria com a National Association of Regulatory Utility Commissioners (NARUC), o Seminário Internacional – Regulação e Gestão de Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos: Aproveitamento Energético do Metano de Aterros Sanitários.

A programação, com a presença de especialistas de vários países, possibilitará aos participantes entrar em contato com o planejamento, projeto, implantação e operação de aterros sanitários e do aproveitamento energético do metano por eles gerado.
O seminário será realizado no auditório do MMA, 505 Norte (Edifício Marie Prendi Cruz) em Brasília/DF, nos dias 8, 9 e 10 de novembro de 2010.

Enfoque especial será dado às potencialidades do aproveitamento energético do metano de aterros sanitários que vem se configurando como alternativa ambiental economicamente adequada. Estudos indicam que o Brasil ainda precisa avançar muito no manejo dos resíduos sólidos domiciliares.


Lixões
A maioria das cidades brasileiras apresenta séria carência no tratamento de lixo. Nelas, os resíduos são lançados em qualquer área (lixões), contaminando o solo, o ar e as águas superficiais e subterrâneas. Em algumas regiões começam a despontar iniciativas de disposição desses resíduos sólidos domiciliares em aterros, e aproveitamento do gás metano para gerar energia elétrica, evitando emissões desses gases com enormes ganhos ambientais.

O metano é um gás de efeito estufa com poder 21 vezes superior ao do gás carbônico. A decomposição de matéria orgânica em condições anaeróbicas (ausência de oxigênio) gera metano. É o que acontece com o lixo domiciliar depositado em aterros sanitários.


A nova legislação federal para os serviços públicos de saneamento básico (Lei 11.445/2007) e a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) tem servido como indutoras para que vários estados desenvolvam esforços para estimular a regionalização da gestão dos resíduos sólidos por meio de consórcios públicos intermunicipais. As iniciativas visam promover a oferta de serviços públicos de qualidade, ambientalmente adequados e com custos menores em função de economias de escala.


Experiências
Durante o Seminário serão feitas apresentações de experiências sobre o uso do metano nos Estados Unidos e Chile e operações que vêm sendo realizadas em diversas regiões do País, como os aterros sanitários de Salvador, Belo Horizonte, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.


Também integram a pauta do evento os impactos da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos bem como a atuação regulatória da ANEEL no campo das energias renováveis e das agências que responsáveis pela regulação dos serviços públicos de saneamento básico.


O Ministério do Meio Ambiente dá suporte ao Seminário, que conta também com o apoio da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE), da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e da Associação das Empresas de Saneamento Básicos Estaduais (AESBE).


A Ministra do Meio Ambiente presidirá a Mesa de Abertura do Seminário às 9h30 do dia 8 de novembro, que contará ainda com a presença da representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Secretário dos Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, do Presidente da Associação Brasileira das Agências de Regulação e do representante da NARUC.
Fonte: Adasa / Agência Brasília

Curso Técnico em Reciclagem - Brasília

Curso Técnico em Reciclagem  

IFB - Instituto Federal Brasília


Carga Horária: 1.393h
Turno: noturno
Local: Campus Samambaia, SEST/SENAT, lote 01, Subcentro Leste complexo furnas - DF
Seleção: 40 vagas semestral
Duração: 4 semestres (2 anos)
Informações clique aqui

24.10.10

Curso: Meio Ambiente e Cidadania

Principais Questões Ambientais:
-Cidadania Ambiental nas Políticas;
-Cidadania Ambiental na Prática;
-O cidadão virtual e as redes sociais;
-A cidadania local e Global;
-As inovações recentes na Política Ambiental;
-A cidadania na promoção da sustentabilidade.
Professoras:
MÔNICA VERÍSSIMO
MARA CRISTINA MOSCOSO
Serão ministradas aulas teóricas e práticas.
Hora/aula: 8h/a
As aulas serão na Fundação SD - Brasília/DF
Horários: 9h às 12h30 (sábado). 
Data: 20 e 27 de novembro  de 2010
 Informação e Inscrição:
Telefone/Fax: (61) 33281112 ou 99769334

14.10.10

Projeto Descoberto Coberto

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) promoveu hoje (14/10), no Centro de Educação Fundamental Incra 8, em Brazlândia/DF, a primeira ação de educação ambiental dentro do Projeto Descoberto Coberto. O evento teve o objetivo de sensibilizar, por intermédio das crianças, a comunidade rural da orla do Lago do Descoberto para a importância do uso racional dos recursos hídricos e florestais dessa região, garantindo a conservação e manutenção da qualidade e da quantidade de água do principal manancial de abastecimento do Distrito Federal.
Esse trabalho foi realizado em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Expansão Rural do Distrito Federal (Emater), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), a Secretaria de Agricultura (Seapa), a Agência Reguladora de Águas e Saneamento (Adasa) e a Associação Pró-Descoberto.
Cerca de 1.200 alunos da escola devem participar de palestras com a temática Bacia do Rio Descoberto e o Uso Sustentável da Água. As atividades destinadas ao público infantil terão linguagem adaptada para cada idade. Dentro da programação haverá ainda os estandes: Uso e Proteção do Solo, Proteção de Mananciais e Qualidade da Água, Projeto Reflorestar, Uso Sustentável da Água, Área de Preservação Permanente e Oficina de Papel. Para o próximo ano, a expectativa é que o trabalho possa ser também realizado em outras 11 escolas da região.
Projeto Descoberto Coberto
O Lago do Descoberto abrange as regiões administrativas de Taguatinga, Brazlândia, Ceilândia e o município de Águas Lindas (GO), compondo a Área de Proteção Ambiental (APA) do Descoberto. Ele é responsável por 65% do abastecimento do Distrito Federal, e, nos últimos anos, vem sofrendo crescente degradação.
Para reverter esse processo, desde 2009, o Ibram, a Adasa, a Caesb, a Emater, a Seapa, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Agência Nacional De Águas (ANA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Associação Pró-Descoberto, desenvolvem o Projeto Descoberto Coberto.
A iniciativa visa recuperar e proteger a vegetação nativa da área e garantir a qualidade da água. Além da educação ambiental, o projeto está realizando o plantio de mudas nativas na orla do lago.
Informações clique aqui

III Viva Cerrado Vivo

Possibilitar a reflexão sobre a preservação, a conservação e as constantes ameaças do Bioma do Cerrado é o objetivo do Viva Cerrado Vivo. A terceira edição do evento promovido pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), por meio da Superintendência de Estudos, Programas, Monitoramento e Educação Ambiental (SUPEM), será realizada de 14 a 16 de outubro de 2010  no Cine Brasília (EQS 106/107) e no Parque Ecológico de Águas Claras (Avenida Castanheiras-Centro, entre as quadras 301, 104, 105 e 106).
 
O evento gratuito e aberto ao público celebrará o Bioma predominante da região Centro-Oeste com a temática Cerrado de Todas as Artes e irá oferecer exposições, palestras, projeção de filmes e apresentações artísticas e culturais para os participantes.


Informações e programação clique aqui

25.9.10

Livro: Gestão da Limpeza Urbana - Investimento para o futuro das cidades - 2010

O livro Gestão da Limpeza Urbana - Investimento para o futuro das cidades, resultado de um estudo da PriceWaterhouseCoopers, traz dados reveladores sobre os modelos de serviço de limpeza pública em 14 capitais, 8 estrangeiras e 6 brasileiras. Encomendada pelo Selur (Sindicado das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo) e pela ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana), a pesquisa aponta casos de sucesso e desafios cotidianos relacionados ao problema do lixo nas grandes cidades. 
A obra mostra que, no Brasil, as boas iniciativas são isoladas e os investimentos insuficientes para que os resíduos domésticos tenham destinação adequada. A participação ativa do cidadão e da indústria na redução de resíduos gerados são fatores determinantes para a melhoria da limpeza urbana. 
O trabalho traz, de maneira detalhada, iniciativas internacionais de sucesso. Em Londres, por exemplo, adotou-se um mecanismo semelhante ao do mercado de carbono: existe um mercado para redução do volume de resíduos em aterros, que funciona por meio de incentivos para reciclagem e reuso.

VIII Semana de Engenharia Ambiental da UCB/DF

Tema: Inovação e Sustentabilidade na Engenharia Ambiental

A VIII Semana da Engenharia Ambiental acontecerá dos dias 25 ao dia 30 de outubro de 2010, na Universidade Católica de Brasília. O evento contará com oficinas, palestras e feiras tecnológicas laboratoriais.

As taxas de inscrição são de R$15 para graduandos, R$18 para profissionais e R$20 para quem não for da instituição UCB. As inscrições vão até o dia 10 de outubro pelo site da ASPEA.

ENCERRAMENTO: FESTA DE COMEMORAÇÃO DOS 10 ANOS DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA.
Informações e programação clique aqui
Inscrições clique aqui

13.9.10

Guia de Projetos de REDD+ na América Latina - 2010

O Idesam e TNC, com o apoio da GTZ lançam a publicação “Guia de Projetos de REDD+ na América Latina” na versão em português, uma atualização da primeira edição em inglês publicada durante a COPD15 em Copenhagen. O guia traça um panorama da situação atual dos projetos de REDD+ (Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal) desenvolvidos na América Latina.
Acesso ao Guia completo clique aqui

Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil - IBGE 2010

Com a publicação Indicadores de desenvolvimento sustentável: Brasil 2010 o IBGE dá continuidade à série iniciada em 2002, reafirmando, mais uma vez, seu compromisso de disponibilizar à sociedade um conjunto de informações sobre a realidade brasileira, em suas dimensões ambiental, social, econômica e institucional.

Na atual edição, são apresentados 55 indicadores que, em sua maior parte, correspondem àqueles constantes na edição de 2008 – todos revistos e atualizados – e originam-se de estudos e levantamentos do IBGE e de outras instituições. Fornecem, em sua dimensão ambiental, informações relacionadas ao uso dos recursos naturais e à degradação ambiental, organizadas nos temas atmosfera, terra, água doce, mares e áreas costeiras, biodiversidade e saneamento. 
Informações clique aqui
Acesso à publicação na íntegra clique aqui

5.9.10

CRH discute criação de Fundo de Recursos Hídricos do DF


Os membros do Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH-DF) estiveram reunidos nesta quinta-feira (2/9), para debater a elaboração de um Projeto de Lei (PL) que cria o Fundo de Recursos Hídricos. Com o fundo será possível facilitar a viabilização de projetos como o Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos (PGIRH).
Segundo o conselheiro Paulo César Ávila, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), a legislação ambiental do DF tem instrumentos jurídicos que permitem a criação do fundo. Paulo complementa dizendo que este é a uma forma de atrair e fomentar o apoio de empresas privadas ao meio ambiente.
A proposta é que as fontes do fundo sejam provenientes do pagamento de multas e transgressões ambientais, por terceiros; compensação financeira e convênios, além de uma cota proveniente do orçamento do GDF.
No encontro, o conselheiro Lincoln Campos, da Secretaria de Governo, foi designado como relator do PL. Os conselheiros voltarão a se reunir até o fim do ano para finalizarem os debates sobre a proposta.   
Fonte: Seduma

Programa de Patrocínios Banco do Brasil 2011

Patrocínio é o “apoio financeiro concedido a projetos de iniciativas de terceiros, com o objetivo de divulgar atuação, fortalecer conceito, agregar valor à marca, incrementar vendas, gerar reconhecimento ou ampliar relacionamento do patrocinador com seus públicos de interesse”.
O Banco do Brasil, por meio do Programa de Patrocínios Banco do Brasil 2011 está apoiando, com prioridade, projetos que tratam sobre sustentabilidade – aderência do projeto ao conceito de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental.

Por projetos institucionais entende-se aqueles que são:

a) ambientais – voltados à educação ambiental e à interação sustentável entre entre o ser humano e o meio ambiente, tendo como premissas:

a.1) a disseminação, entre os diversos extratos da sociedade, de conhecimentos e práticas ligadas à ecologia e ao meio ambiente;
a.2) a discussão sobre a conservação ambiental e a interação do ser humano com o meio ambiente;
a.3) a disseminação de práticas de integração entre o cenário urbano e o meio ambiente;
a.4) a possibilidade de se desenvolver ações de relacionamento com clientes do Banco do Brasil durante os projetos.


As inscrições podem ser realizadas no período de 10/08/2010 a 08/09/2010.

Informações e inscrições clique aqui

GDF promete regularizar Condomínios em Área de Preservação Permanente

Em 2010, o governo regularizou apenas dois parcelamentos ilegais. Parte do Itapoã e o Condomínio Verde receberam licenças ambientais e tiveram seus projetos urbanísticos aprovados há dois meses. Mas os processos de mais de 500 parcelamentos ilegais continuam na fila. Para tentar acelerar a regularização, o governador Rogério Rosso (PMDB) decidiu trocar o comando da Gerência dos Condomínios, orgão vinculado à Secretaria de Governo. Ontem, o GDF exonerou Guilherme Abdala do comando do Grupo de Análise e Aprovação de Parcelamentos do Solo (Grupar). Em seu lugar, assume Dimas Moreira Júnior, técnico de carreira do Instituto Brasília Ambiental.

O governo estava incomodado com o ritmo lento da análise dos processos. Como mais de 25% da população do Distrito Federal vive em áreas com problemas ambientais ou fundiários, a regularização é uma bandeira importante para quem está à frente do GDF. Mas técnicos ouvidos pelo Correio garantem que estavam seguindo os trâmites legais e negam uma paralisação da área. O novo chefe do Grupar, Dimas Moreira Júnior, afirma que é possível dar mais agilidade ao setor e promete regularizar pelo menos 70 condomínios até o fim do ano.

Formado em administração de empresas e com curso de especialização em gestão ambiental, Dimas é funcionário do executivo local há cinco anos. Como servidor do Instituto Brasília Ambiental, integrava o Grupar desde a sua criação, em 2008.
Entre as áreas de classe média, a primeira a ser regularizada, segundo o novo gerente, será o Setor Habitacional Dom Bosco, no Lago Sul. Além do condomínio Villages Alvorada, que fica à beira do espelho d’água, a medida vai permitir a criação de duas novas quadras no bairro mais nobre de Brasília: a QI e a QL 30. Quando completamente legalizado, o Villages Alvorada vai se tornar a quadra QL 32, pelo projeto urbanístico em análise no Grupar.

As duas novas quadras do Lago Sul terão 150 lotes, que deverão ser licitados pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). O Villages Alvorada tem 450 terrenos, a maioria deles ocupados. O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) prevê a regularização fundiária por setores. Por isso, o governo elaborou o projeto urbanístico de toda a região, em vez de fazer análises específicas para o condomínio e para as novas quadras.

Esta é a terceira vez que o GDF anuncia a regularização do Setor Habitacional Dom Bosco. Nas outras tentativas de legalizar a área, o executivo esbarrou no problema das construções irregulares em áreas de preservação ambiental. No Villages Alvorada, há pelo menos 10 casas edificadas a menos de 30 metros do Lago Paranoá — o que é proibido pela legislação ambiental. O Ministério Público do DF vetou a regularização antes da demolição de todas as construções ilegais.

Desta vez, o gerente Dimas Moreira Júnior garante que a questão está resolvida. “A licença vai listar todos os lotes que estão em Área de Preservação Permanente para que eles sejam desconstituídos”, explica. A Secretaria de Ordem Pública vai ter 30 dias a partir da data de emissão da licença para notificar os moradores. A partir daí, o prazo para retirada das casas em APP é de 12 meses.
Fonte: Correio Braziliense

29.8.10

Consultoria - Sustentabilidade das Edificações - Brasília/DF

Projeto PNUD BRA/00/020
- Elaborar diagnóstico, com enfoque nos aspectos de sustentabilidade das edificações e infraestrutura existentes, ou a serem projetadas, das regiões do Jardim Botânico de Brasília e do Parque Nacional de Brasília e Reserva Biológica da Contagem.
- Vagas: 02 (duas)
- Requisitos: experiência de, pelo menos, 05 anos em sustentabilidade de edificações.
- Duração do contrato: 4 meses
- Local de trabalho: Brasília/DF
 - Enviar currículo até 06/09/2010 para Caixa Postal nº 08503 - CEP. 70.312-970 - Brasília/DF, com o Código: Sustentabilidade.
Informações pelo tel.: (61) 2028-1318

23.8.10

LUOS - DF

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente do Distrito Federal - SEDUMA disponibliza em seu site os Produtos 1 e 2 da Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal - LUOS.
Para ter acesso aos documentos clique aqui

Banco Central do Brasil cria o Programa ABC

Publicada no DOU (Diário Oficial da União), em 18 de agosto, a Resolução nº 3.896/2010 expedida pelo Banco Central do Brasil para instituir o Programa ABC (Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura).
Com R$ 1 bilhão em recursos, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) tem a responsabilidade de contratar empréstimos que visem promover a redução das emissões de gases de efeito estufa oriundas das atividades agropecuárias e contribuírem para a redução do desmatamento. São beneficiários destes empréstimos os produtores rurais e suas cooperativas, inclusive fica permitido o repasse para os cooperados.
 

Finalidades:
Os financiamentos, no montante total de até R$ 1 milhão, devem ser usados para os seguintes objetivos:
a) recuperação de áreas e pastagens degradadas;
b) implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta;
c) implantação e manutenção de florestas comerciais ou destinadas à recomposição de reserva legal ou de áreas de preservação permanente.
Acesse a íntegra da Resolução BC nº 3.896/2010 clique aqui

14.8.10

Vencedora do Programa Bayer Jovens Embaixadores 2009 relata sua experiência

Considerada um exemplo pelo engajamento nas causas socioambientais, a catarinense Thayrine Andressa Pereira Leite, de 19 anos, venceu o Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais (sigla em inglês, BYEE) em 2009, e foi representante do Brasil no encontro internacional realizado na Alemanha.
O Programa é uma iniciativa da Bayer em parceria mundial com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que visa reunir e incentivar jovens que participam ativamente de projetos de defesa do meio ambiente. Como aconteceu com Thayrine, os vencedores representam o Brasil no Encontro Internacional de Jovens Embaixadores Ambientais na Alemanha, e têm a oportunidade de fazerem intercâmbio com os vencedores de outros 17 países da América Latina, Ásia e África.
O projeto que levou a jovem à Alemanha chama-se Convívio: Vivências Lúdico-Reflexivas no Processo de Alfabetização Ecológica, que tem por objetivo a conscientização e o ensinamento de questões socioambientais às crianças de 2 a 10 anos, por meio de atividades práticas e artísticas como trilhas, gincanas, desenhos, músicas, poemas, entre outras compatíveis com cada faixa etária. Dos 12 aos 17 anos, os participantes são convidados a serem voluntários no processo de educação dos mais novos. As atividades são realizadas no sitio pertencente ao colégio Salesiano, em Itajaí, Santa Catarina, onde a jovem estudou.
Thayrine ingressou no projeto aos 14 anos como aprendiz, quando foi convidada pela coordenadora por seu interesse no assunto. Pouco tempo depois, começou a atuar como monitora na parte prática. Atualmente, está cursando Engenharia Ambiental na Univali, em Itajaí.
“A experiência que pude adquirir, somada à possibilidade de conhecer projetos ambientais de outros segmentos foram fundamentais para minha formação pessoal e profissional. Foi maravilhoso compreender como os jovens de varias partes do mundo são dotados de idéias criativas e que fazem a diferença no país onde vivem”, afirmou Thayrine.
De acordo com Thayrine, o Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais é um incentivo para que estas idéias sejam reconhecidas e, assim, multiplicadas pelo jovem embaixador. Além disso, sua participação abriu oportunidades no início de sua carreira, já que atualmente, ela é estagiária na Secretaria do Meio Ambiente do Balneário Camboriú. O contato com os outros participantes também está incluso nas melhores recordações e contribuições da viagem.
A Bayer já abriu as inscrições para a 7ª edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais. Os estudantes engajados em projetos ambientais podem se inscrever até 27 de agosto de 2010. Nesta página, além do formulário online de inscrição, também estão o regulamento e mais informações do Programa. A viagem à Alemanha está prevista para o final do ano.
Informações e inscrições clique aqui 
Fonte: Bayer / The Jeffrey Group

13.8.10

Programa Adote uma Nascente - Brasília/DF

Foi sancionado o Decreto nº 32.045, em 10 de agosto de 2010, que  institui, no âmbito do Distrito Federal, o Programa Adote uma Nascente, que tem por finalidade incentivar e apoiar a adoção de medidas de preservação de nascentes no Distrito Federal.

 

Acesse o Decreto nº 32.045/2010 clique aqui

Monitoramento da Qualidade do Ar no Distrito Federal

No ano passado, a estação de monitoramento da qualidade do ar situada na região da Fercal - às margens da DF 205 – mostrou que, de 65 amostras coletadas pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), 38 excederam o padrão diário de partículas totais em suspensão fixado pela Resolução Conama nº 3/1990. Assim, a qualidade do ar no local foi classificada como inadequada, o que significa que a poluição pode provocar na população sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas de grupos sensíveis, com doenças respiratórias e cardíacas por exemplo, podem ter ainda efeitos mais sérios na saúde.
Os números foram apresentados nesta sexta-feira, 6 de agosto, pelo analista ambiental do IBRAM Fillipe Garcia, durante o I Seminário Distrital da Qualidade do Ar. Na ocasião, ele mostrou também dados referentes a outras estações, explicou como funciona a rede de monitoramento do ar desenvolvida pelo Instituto e que, desde julho do ano passado, conta com a parceria do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB).
Atualmente, sete estações – localizadas na Fercal, L2 Norte, Rodoviária do Plano Piloto, W3 Sul e Taguatinga Centro - coletam as amostras do ar utilizadas para análise. De acordo com Fillipe, a expectativa é de que outras duas estações fixas sejam adquiridas e haja ainda a relocação de algumas já existentes, permitindo assim que outros pontos do DF também sejam atendidos com o monitoramento – como o Núcleo Bandeirante, por exemplo.
No Distrito Federal, os veículos automotores e as fábricas de cimento se destacam como as principais fontes antrópicas de emissão de poluentes. Já quanto às fontes naturais, os incêndios florestais são os que mais contribuem com a poluição atmosférica. 
Acesse os dados da Qualidade do Ar no DF / 2005-2009 clique aqui
Fonte: Ibram

9.8.10

WWF-Brasil lança livro sobre Biodiversidade Brasileira

O WWF-Brasil, organização não governamental, está lançando no Brasil a publicação "Investigando a biodiversidade - Guia de Apoio aos Educadores do Brasil". Três organizações trabalharam no processo: WWF-Brasil, em parceria com o Instituto Supereco e a ONG Conservação Internacional (CI-Brasil). Produzido originalmente pela CI-Estados Unidos e WWF-Estados Unidos (Titulo Original: Exploring Biodversity) a publicação foi adaptada à realidade brasileira.
Para baixar a publicação clique aqui

4.8.10

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Foi sancionada a Lei nº 12.305, em 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Acesse a íntegra da Lei nº 12.305/2010 clique aqui

Brasília pode ter a 1ª usina de geração de energia do Brasil

Brasília pode ser a primeira cidade do Brasil a ter uma usina de geração de energia produzida por meio da incineração de resíduos sólidos. O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, conheceu, nesta terça-feira (3/8), o modelo usado pela capital da Holanda, Amsterdã, para o tratamento de lixo da cidade.

Agora, o GDF vai estudar uma maneira de formar uma parceria público-privada (PPP) para desenvolver um projeto, que irá se complementar com a construção do primeiro aterro sanitário da capital, em Samambaia. Para implantar uma usina elétrica de lixo em Brasília será necessário a abertura de um processo de manifestação de interesse, para os parceiros privados apresentarem projetos ao GDF para consolidar a iniciativa.

A Agência Reguladora de Águas e Saneamento do DF (Adasa) organiza uma concorrência pública para implantação e operação do primeiro aterro sanitário do DF, que será entre o córrego Melchior e a DF-180, Samambaia. Além disso, o aterro é um compromisso do Programa Brasília Sustentável coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Meio Ambiente (Seduma), no contrato com o Banco Mundial (Bird) para a regularização fundiária definitiva da Estrutural.

O tratamento térmico do lixo usado nas usinas, como a de Amsterdã, são chamados de Waste-to-Energy (WTE). Atualmente, eles são muito discutidos em todo o mundo, pois cumprem com as normas ambientais ao usarem temperaturas elevadas associadas a um sistema de limpeza dos gases de combustão. A energia produzida abastece 100% da iluminação pública da cidade e os resíduos incinerados viram matéria-prima para a pavimentação de vias públicas e calçadas e a utilização na construção civil.

Para o lixo se transformar em energia elétrica três fases são realizadas. Primeiro, ele é separado e armazenado em um galpão. Depois segue para a incineração em vários fornos com a temperatura de 420° C. Então a energia elétrica gerada pela queima segue por uma rede para distribuição. Na última fase do porcesso, os resíduos são armazenados em uma área externa da usina por um período de um ano. E antes de ser lançada ao meio ambiente a fumaça passa por um processo de limpeza.

A WTE de Amsterdã incinera 450 toneladas de lixo diariamente. Todo esse resíduo gera um milhão de megawatts (mwh) de energia por ano. Esse valor representa seis vezes a geração de energia de Corumbá IV, por exemplo.
Fonte: Correio Braziliense

1.8.10

Fundos Ambientais crescem no Brasil

É cada vez mais comum a criação de fundos ambientais no Brasil, como mecanismo de captação de recursos para solucionar ou minimizar os problemas ambientais, financiamento de projetos na área de meio ambiente e até mesmo para converter dívida externa do país. 

O governo brasileiro vai converter US$ 23 milhões em dívida que o país tinha com o Estados Unidos para um fundo de preservação ambiental. O anúncio do acordo foi feito nesta sexta-feira (30/7), no Rio de Janeiro, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. 

"Convertemos o resto da dívida do Brasil com os Estados Unidos com o fundo ambiental para proteger a Mata Atlântica, o cerrado e a caatinga”, afirmou Izabella. “É a primeira operação no Brasil de conversão de dívida externa. O ministro Mantega e eu fechamos o acordo e esperamos assinar o contrato até o fim do mês (agosto)”. 

Já o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) faz planos para fomentar o mercado de fundos ambientais. 

O banco está investindo R$ 389 milhões em três fundos voltados para empresas de energia renovável, reflorestamento e projetos que possam gerar créditos de carbono (certificados que indicam a redução na emissão de gases do efeito estufa e que podem ser negociados no mercado internacional). 
Segundo Otávio Lobão, chefe do departamento de Operações de Meio Ambiente do BNDES, o banco já tinha empréstimos nos moldes tradicionais para esses segmentos, mas identificou a necessidade de aportar capital por meio da compra de participações em empresas com potencial de crescimento. 
“Faltava investimento acionário. Queremos ter uma carteira de seis a sete fundos na área ambiental”, disse. 
Em Brasília, o Fundo Único do Meio Ambiente do Distrito Federal - FUNAM/DF, vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente do Distrito Federal – SEDUMA, possui atualmente um saldo total de R$ 6.203.506,03. A previsão para aplicação desse recurso no ano 2010 está dividida da seguinte forma: 30% - educação ambiental e divulgação; 18% - manejo e conservação de recursos naturais; 15% - recuperação de áreas degradadas; 12% - desenvolvimento institucional; 10% - unidades de conservação; 10% - revitalização de parques; 5% - controle ambiental.
Fonte: Globo / Fator Ambiental / Seduma

Arranha-céus transformam o perfil da Região Administrativa do Guará/DF

O clima de cidade pacata e interiorana sempre foi o principal atrativo do Guará. Conhecida por suas casas de até dois andares, distribuídas em conjuntos residenciais, a região vizinha ao Plano Piloto começa a passar por uma transformação, que vai mudar definitivamente o perfil do bairro. A mudança já pode ser vista no horizonte, onde arranha-céus de até 25 andares são erguidos com rapidez. Com o surgimento de novos prédios na cidade, os moradores temem que a região se transforme em uma nova Águas Claras, com problemas de trânsito causados pelo inchaço populacional. A expectativa oficial é de que a população cresça até 20% em menos de dois anos. Hoje, 150 mil pessoas vivem na região. A maior preocupação é que, em algumas avenidas, não há limites para a altura dos edifícios. Ou seja, com um terreno amplo, podem ser erguidos espigões de mais de 30 andares.
A maioria das normas para construção no Guará foi definida com o Plano Diretor Local, aprovado em 13 de dezembro de 2006, no apagar das luzes do governo passado. Hoje, a altura máxima dos prédios na Avenida Central é de 36 metros, o equivalente a um edifício de 12 andares. No Setor de Oficinas Sul, às margens da via Epia e próximo ao ParkShopping, cada edificação não pode ultrapassar 34 metros e a maioria dos prédios em construção tem nove andares.

Mas, na Avenida do Contorno, que abrange as chamadas áreas especiais do Guará, não existe limitação de altura. Os parâmetros foram determinados com base no coeficiente de aproveitamento, ou seja, os construtores podem ocupar um percentual de lote proporcional à área desse terreno — regra aplicada em Águas Claras. Assim, os empresários podem fazer prédios mais baixos e largos, ou edifícios bem mais altos e mais estreitos.
O Ministério Público do Distrito Federal questiona na Justiça o PDL do Guará por conta das mudanças inseridas pelos deputados distritais durante a tramitação. No entendimento dos promotores, qualquer legislação que trate sobre o uso do solo só pode partir do Executivo. “A população não foi ouvida e a comunidade continua sendo ignorada na aprovação desses novos projetos de prédios altíssimos. No nosso entendimento, é inadmissível essa falta de controle da altura dos edifícios na Avenida do Contorno. Não há regras para essas edificações, o céu é o limite. Isso trará transtornos enormes para a população”, explica a promotora Luciana Medeiros, da Promotoria de Defesa da Ordem Urbanística. A ação direta de inconstitucionalidade contra o PDL do Guará aguarda julgamento.
Para o Governo do Distrital Federal, o Guará tem infraestrutura suficiente para comportar o adensamento populacional. Este ano, mais uma estação do metrô foi inaugurada, a segunda na região. Os empresários veem a região como estratégica por conta de sua localização: ao lado do Plano Piloto e de Taguatinga e próxima a grandes centros comerciais. “O Guará é uma região nobre do Distrito Federal. No passado, já foi vista como uma área de baixa renda, mas hoje está consolidada como região de grande interesse da classe média. As pessoas estão comprando para morar e para investir”, explica o presidente do Sindicato das Empresas da Construção Civil, Élson Póvoa.
Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma) informou que a elaboração do Plano Diretor “foi um processo participativo e para sua aprovação foram realizadas audiências públicas e debates com a participação da população”. A Seduma explicou ainda que a altura das edificações leva em consideração aspectos técnicos como o coeficiente de aproveitamento e a taxa de permeabilidade. “Esses parâmetros são determinados pelos estudos técnicos, que antecedem a edição da lei do plano diretor”, diz a nota da Seduma. 
Os planos diretores locais, como o do Guará, não existem mais. Até a edição do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), cada cidade tinha seu próprio plano. A partir de agora, serão sete planos de desenvolvimento local, cada um abrangendo várias cidades vizinhas e com características semelhantes. 
Fonte: Correio Braziliense

Estação da Caesb deixa vazar esgoto para o Lago Paranoá

Os moradores do Conjunto 8 da QL 3 do Lago Norte acordaram ontem com um cheiro nada agradável. O odor que tomou conta da quadra foi causado por um enorme vazamento de esgoto, que começou após o rompimento de canos de ligação da Estação Elevada da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A cachoeira de esgoto contornou a estação e desceu até as águas do Lago Paranoá. Foi o terceiro rompimento em menos de três meses. Uma equipe de técnicos da empresa só chegou para tentar controlar o vazamento às 18h.
Ao se dar conta do problema, o livreiro Antonio Briquet de Lemos, 72 anos, se desesperou. Ele mora no local há 30 anos e já viu a mesma situação tantas vezes que perdeu a conta. "Há 15 anos, montaram essa estação e há 15 anos eu brigo por causa desses vazamentos", diz. Antônio, que fez inúmeras denúncias, inclusive à Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), mas nunca recebeu uma resposta. "A gente se sente desamparado. Cada um joga a responsabilidade para o outro e ninguém resolve nada", critica.

O derrame de esgoto no Paranoá vai além da poluição. O lago tem usos múltiplos, ou seja, é usado para pesca, lazer e para os esportes náuticos. Além de prejudicar os usuários do espelho d`água, esses vazamentos podem sair caro para o próprio governo. Isso porque a Caesb tem projeto para captar água do lago para abastecimento de mais de 600 mil pessoas. Se as águas estiverem poluídas, a companhia terá que gastar mais para torná-la potável e para distribuí-la à população.

"Nas duas outras vezes, a Caesb disse que os canos haviam estourado porque usaram material de má qualidade. Eles fazem o serviço de qualquer jeito só para dizer que o problema acabou", indigna-se. Há menos de duas semanas, a Caesb realizou uma obra nas tubulações de esgotos que deslocou os canos para a frente das casas. Até então, eles passavam nos fundos dos terrenos. Na casa de Rodrigo e Miriam Luz, foram três vazamentos no jardim. "Imagine se você está recebendo amigos e começa esse horror?", questiona Rodrigo. Quando canos estouram, relatam os moradores, a bomba é desligada. Para controlar o volume de dejetos, caminhões-fossa da Caesb se revezam para esvaziar os compartimentos.

O casal comprou a casa há pouco mais de um ano e os frequentes problemas com a estação fazem com que a família quase se arrependa de ter adquirido o imóvel. "Claro que o dono antigo não falou nada. Mas, nesse pouco tempo que estamos aqui, já passamos por isso quatro vezes. É desanimador. É um problema real que é preciso resolver", afirma Miriam. Procurada pela reportagem, a Caesb não soube detalhar o que provocou o rompimento e afirmou que tem feito obras de melhoria na estação.

Em janeiro, o Ibram multou a Caesb em R$ 102 mil por conta do despejo de esgoto no córrego Vicente Pires, que desemboca no Lago Paranoá. O material orgânico ficou exposto a céu aberto depois que uma das redes estourou. A companhia colocou uma barreira para evitar que os detritos parassem no córrego, mas a medida foi insuficiente. Em outubro do ano passado, a Caesb já havia sido multada em R$ 24 mil por conta do despejo de esgoto na QL 3 do Lago Norte - mesmo local atingido pelo rompimento da elevatória neste final de semana.

Não são apenas os vazamentos de detritos que atingem o Lago Paranoá. Um dos acidentes mais graves aconteceu em dezembro de 2006, quando a obra de um hipermercado na Asa Norte causou um grande dano ambiental ao espelho d'água. Querosene e piche escorreram para o lago por conta de uma forte chuva. A mancha de óleo atingiu 1km de extensão.
Fonte: Correio Braziliense

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